4 de maio de 2011

FALTA CONTÁGIO PELA SUSTENTABILIDADE


Adriana Teixeira Simoni
Venho acompanhando tudo   que fala  sobre sustentabilidade e vejo que ela efetivamente  acontece quando é colocada em prática no dia a dia dentro de   atitudes sustentáveis.  O que  quero dizer com isso é que muitos “projetos” não saem do papel e que ao serem  apresentados como iniciativa desenvolvida, muitas vezes não é efetivamente cumprida, ou seja a prática não existe ou nunca existiu, apenas figura como um comprometimento “FALSO VERDE”.
É necessário que haja realmente uma participação efetiva e diária, pois projetos de um mês, dois dias, ou seja, pontuados, não modificam hábitos nem tão pouco estimulam como prometem.
O interessante é que as práticas sejam realmente uma determinante para  “sempre” e apenas seja expandido para mais áreas dentro  empresas, comunidades,  escolas , por exemplo.
Se iniciou numa escola um projeto de arborização de uma praça, onde os alunos plantam com suas próprias mãos ,  com certeza a ação  tem seu valor no projeto mas, do que adianta se os alunos no resto do ano  não tem o costume (educação) para  não jogar ao chão “da escola” (só pra começar) qualquer tipo de lixo?   Acredito que ao iniciarem  um projeto desse tipo o ideal e aproveitar e implantar na escola hábitos sustentáveis de todas as formas e assim efetivamente dar “educação ambiental”.
Numa cidade do que adianta a população engajada separar em casa  o lixo reciclável e a cooperativa não vender o isopor que separamos?  O mais sustentável seria o comprometimento de todos,  uma parceria entre prefeituras, cooperativas  e comunidade para que não permitisse que  nenhum tipo de reciclável rolasse pelas ruas desperdiçando  seu  potencial gerador de renda.  No exemplo do isopor, as cooperativas reclamam que o material apresenta grande volume e pouco valor pelo peso que acumula e que a logística fica cara. Ora, nesse momento a prefeitura poderia entrar num acordo de transporte, pois com essa iniciativa ela amarra a comunidade que começa a separar e encaminhar a reciclagem (e não joga mais nas esquinas) , a cooperativa que se compromete de armazenar e o poder público a logística  e a comunidade o comprometimento com a ação.
Portanto, se deixar contagiar pela sustentabilidade é mudar hábitos diários de forma que as práticas ocorram de forma crescente. Se aprendido na escola, se freqüentemente   mais pessoas praticarem a  incorporação  deste  hábito  acontece , da mesma forma que criasse hábitos como escovar os dentes.
Esse contágio pela sustentabilidade poderia ser praticado em várias direções. Na  atividade comercial , na indústria ,na escola , na construção civil enfim , a partir do momento em que essas práticas aumentam em número de participantes com maior comprometimento  o custo da implantação também cai e facilita esse “convite” a participar de  forma sustentável para com o planeta em todas as áreas. 
Eu já estou contagiada e você ?
 Venha , junte-se as práticas ecologicamente corretas. E teremos sustentabilidade efetivamente.

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