Adriana Teixeira Simoni
Venho acompanhando tudo que fala sobre sustentabilidade e vejo que ela efetivamente acontece quando é colocada em prática no dia a dia dentro de atitudes sustentáveis. O que quero dizer com isso é que muitos “projetos” não saem do papel e que ao serem apresentados como iniciativa desenvolvida, muitas vezes não é efetivamente cumprida, ou seja a prática não existe ou nunca existiu, apenas figura como um comprometimento “FALSO VERDE”.
É necessário que haja realmente uma participação efetiva e diária, pois projetos de um mês, dois dias, ou seja, pontuados, não modificam hábitos nem tão pouco estimulam como prometem.
O interessante é que as práticas sejam realmente uma determinante para “sempre” e apenas seja expandido para mais áreas dentro empresas, comunidades, escolas , por exemplo.
Se iniciou numa escola um projeto de arborização de uma praça, onde os alunos plantam com suas próprias mãos , com certeza a ação tem seu valor no projeto mas, do que adianta se os alunos no resto do ano não tem o costume (educação) para não jogar ao chão “da escola” (só pra começar) qualquer tipo de lixo? Acredito que ao iniciarem um projeto desse tipo o ideal e aproveitar e implantar na escola hábitos sustentáveis de todas as formas e assim efetivamente dar “educação ambiental”.
Numa cidade do que adianta a população engajada separar em casa o lixo reciclável e a cooperativa não vender o isopor que separamos? O mais sustentável seria o comprometimento de todos, uma parceria entre prefeituras, cooperativas e comunidade para que não permitisse que nenhum tipo de reciclável rolasse pelas ruas desperdiçando seu potencial gerador de renda. No exemplo do isopor, as cooperativas reclamam que o material apresenta grande volume e pouco valor pelo peso que acumula e que a logística fica cara. Ora, nesse momento a prefeitura poderia entrar num acordo de transporte, pois com essa iniciativa ela amarra a comunidade que começa a separar e encaminhar a reciclagem (e não joga mais nas esquinas) , a cooperativa que se compromete de armazenar e o poder público a logística e a comunidade o comprometimento com a ação.
Portanto, se deixar contagiar pela sustentabilidade é mudar hábitos diários de forma que as práticas ocorram de forma crescente. Se aprendido na escola, se freqüentemente mais pessoas praticarem a incorporação deste hábito acontece , da mesma forma que criasse hábitos como escovar os dentes.
Esse contágio pela sustentabilidade poderia ser praticado em várias direções. Na atividade comercial , na indústria ,na escola , na construção civil enfim , a partir do momento em que essas práticas aumentam em número de participantes com maior comprometimento o custo da implantação também cai e facilita esse “convite” a participar de forma sustentável para com o planeta em todas as áreas.
Eu já estou contagiada e você ?
Venha , junte-se as práticas ecologicamente corretas. E teremos sustentabilidade efetivamente.
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