15 de outubro de 2011

O PLÁSTICO E O PLANETA



Adriana Teixeira Simoni

Desde o advento do plástico seu uso tem sido com uma criatividade infinita. Lembremos que antigamente (20 anos atrás) potes em plásticos que fechavam hermeticamente só eram possíveis encontrá-los em duas ou três marcas com preço considerável, porém sua durabilidade também era infinita, pois esse é o diferencial do plástico, ser infinitamente durável.
Hoje somos capazes de encontrar todo tipo de material em plástico, de potes  de todas as formas,  tamanhos  com  utilidades infinitamente diversas e a cada dia surpreende-nos mais e mais com a diversidade e também com a inutilidade, o fato é que a qualidade sumiu.
Hoje um pote dura um tempo qualquer e nós consumidores, caímos na lábia do consumo imposto há décadas pelo capitalismo da produção de massa e ganho rápido, e  assim que enjoamos do pote ou se perde a tampa ele vai ao lixo e  logo compra-se outro. A única coisa é que esse material como tem grande potencial para reciclagem não vai para o lixo comum com tanta facilidade e não compromete ainda mais a natureza.
Mas venho me preocupando com outro tipo de plástico, esses em forma de sacos, saquinhos e sacolhinhas.  A sacolhinha tem por tentativas em alguns Estados e cidades serem combatidas, mas que outra solução dar? A sacola retornável? Sim é uma hipótese no caso dos supermercados, mas e nos outros estabelecimentos? O consumo hoje é muito grande, as pessoas não saem de casa com intuito certo de compram. Sente vontade ou necessidade no momento que são atraídas por algo, enfim não se vai a farmácia de sacola, porém se sai geralmente com uma.
No mercado ao comprar frutas e legumes usamos um saquinho para cada item quando não junto vai  uma bandeja de isopor. Logo se combate a sacolhinha, mas o saquinho? Enfim, seria interminável escrever sobre esse tema, precisamos estar conscientes sobre esse impacto e diminuir nosso consumo.
Voltemos aos plásticos e semelhantes, alguns são leves outros se rasgam, mas seus resíduos continuam por aí voando e boiando.  O problema é que a quantidade no mundo é tanta que estão sendo encontrados plásticos nos oceanos em quantidades fotográficas, não só sacolas, mas todo tipo de plástico.
Se imaginarmos  a profundidade e o volume dos oceanos, preocupa bastante o fato de  conseguir fotografar  essas cenas flutuantes de plásticos. Isso é uma ameaça aos animais marinhos e pássaros  e a todo planeta, pois a sopa de plástico no oceano Pacifico já toma  duas vezes o  tamanho dos Estados Unidos. Não esquecer que nós consumimos peixes do mar e que podem estar consumindo estes venenos, ainda não se sabe o que pode sobrar para humanos.
A solução seria EDUCAÇÃO para usar o plástico. Talvez uma disciplina  na escola desde   o ensino básico  seria importante pela infinidade de objetos em plástico  que convivemos diariamente e a falta de orientação para lidar com eles quando não nos interessa mais.
Faça sua parte! Encaminhe o plástico à reciclagem, é um bem aos seus netos e bisnetos e ao planeta.
Você já bebeu água hoje em copo de plástico?  Quantos? Quantas vezes? Esse também é um problema difícil de desintegrar igualmente  ao plástico...

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