Adriana Teixeira Simoni
A responsabilidade social tem sido uma prática bastante implementada pelas empresas devido aos retornos já comprovados ao meio empresarial unido a necessidade de estarem presentes no desenvolvimento sustentável do Pais..
Além disso, também apresentam retorno financeiro considerável relacionado ao valor de ações negociadas em bolsa de valores quando as possuem.
Enfim, preconizar a responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável trás retornos positivos direta e indiretamente aos empresários, portanto é um bom negócio, o que contribui com o capital, que é o que move o empresário e também colabora com o sócio-ambiental, essas evidências demonstram que há essa relação direta de investimento social e crescimento econômico.
Com o crescente aumento do consumo e também do marketing usado em embalagens o que colabora para o grande volume de lixo gerado diariamente , onde sua grande maioria é de resíduos plásticos em suas diversas formas , creio caber um providência dirigida a este segmento.
Com a Plano Nacional de resíduos sólidos, aprovado ano passado , algumas políticas estão sendo implementadas nas esferas Federal, Estadual e Municipal, com regulamentação geral e abrangente sobre a forma de gestão dos resíduos sólidos e na responsabilidade compartilhada . Já os Municípios receberão verbas para implantação de Usinas de Lixo em regime de consórcios ou não. E também estão proibidas as construções de lixões e aterros sanitários sem estarem adequados ambientalmente, o que é ótimo, cobrando assim um destino correto e mais responsável ao lixo gerado no Município.
E neste aspecto gostaria de opinar, sugerindo aos empresários se juntarem aos Municípios numa ação conjunta de responsabilidade social com geração de renda e adequação a Lei de resíduos sólidos, desenvolvendo ou apoiando juntos uma cooperativa , utilizando mão de obra de pessoas em vulnerabilidade social do próprio município.
Uma cooperativa com maquinários necessários para um processo que transformasse as várias formas de plástico, que hoje NÃO apresentam potencial reciclável interessante para as cooperativas ativas e catadores autônomos de recicláveis. Reciclando esse plástico transformando-o em matéria prima facilmente vendida a industrias locais e também utilizando-o como combustível desse processo para o próprio funcionamento destas máquinas numa operação viável e sustentável.
Como exemplo o ISOPOR, que é um material leve demais porém faz grande volume físico , o que acaba desestimulando a venda na logística do produto para empresas recicladoras que geralmente se encontram em outras regiões, e na contra partida ele rola pelas ruas causando grandes problemas, pois ele bóia e demora a ser absorvido ao ser depositado em aterros.
Neste exemplo, pode-se esperar que a união de políticas públicas às empresas interessadas em investirem em responsabilidade social , numa geração de riqueza econômica e social, contribuindo de forma eficiente para o desenvolvimento sustentável do país , garantindo o tripé Econômico, social e ambiental.
Lógico que poderia uma indústria utilizando esse processo se instalar no município, gerando assim lucro a ela própria e distribuição de benefícios ao Município, mas enquanto ela não chega, a idéia é boa e reflete um pensamente socioambiental e é uma idéia possível, com retorno garantido. Basta interesse de ambos, público e/ou privado.
2 comentários:
Oi, Adriana
Este seu artigo continua atual. Boa sua opinião sobre empresários e municípios em ação conjunta.
Abs,
Maria
Sim Maria. É atual, possível e rentável com grande resposta social. Eu se tivesse uns $$$ a mais investiria numa máquina dentro de uma cooperativa e garantiria boa grana mensal além de ajudar um público sofrido mas extremamente trabalhador.
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