Adriana
Teixeira Simoni
Irremediavelmente
não podemos viver longe desse momento, ele participa de todas as atividades
humanas, é onipresente, não há maneira que eu conheça cotidianamente falando de
não produzirmos lixo e sendo ele tão onipresente acredito já estar na hora de
mantermos uma convivência sadia e
consciente do mal que o lixo mau administrado pode acarretar na vida em
sociedade.
Eu
com essa insistência em querer que todos manifestem práticas bem vindas com
referência ao seu próprio lixo, acabo me indispondo e me aborrecendo, pois
acredito ser inadmissível não demonstrar responsabilidades com o nosso próprio
lixo e é cruel perceber isso em bairros de classe social diferenciada também, pois tanto se vê irresponsabilidades com lixo
na periferia quanto em bairros de classe média alta e me permito voltar
novamente ao assunto fogos de artifício , que são lindos de observar,
porém deixam resíduos bem feios e quem
solta baterias de fogos ou pequenos
foguetes deve se responsabilizar pelo lixo deixado numa área pública bem como as pessoas que não dispõem de paciência e jogam barranco afora
armários os sofás que não querem mais.
Que
a produção de lixo está presente em todas as atividades diárias já é sabido. Que
há também uma demora do poder público para dar disposição final para o lixo
urbano mais condizente tanto com a legislação vigente quanto para com o que o
meio ambiente requer, também. Porém nem sempre essa solução esperada do poder
público necessita ostentar gastos fabulosos com tecnologias importadas daqui ou
dali, coisa que nos dias atuais com tanta podridão aparecendo envolvendo
prefeitos da região e de familiares dos mesmos pode nos desenvolver certa
desconfiança merecendo nossa atenção, pois afinal é o dinheiro de impostos
pagos a municipalidade que seria usada nesses projetos e que poderiam fazer
falta em outras áreas caso o investimento não fosse transparente.
Todavia
não são necessários investimentos tão altos do município para contornar os problemas
com o lixo urbano. A coleta seletiva implementada com seriedade em algumas
cidades, renderam benefícios socioambientais incalculáveis o que proporciona
economia na extração dos recursos naturais, geração de renda e pode movimentar milhões ao lidar da forma sensata
com o lixo.
Mas
o pior desse cerne está a população que precisa evoluir muito mais do que o
próprio assunto lixo. Essa população
ainda está parada no tempo e não tem diferença social que explique tal comportamento.
O assunto consciência ambiental tem de estar na pele como perfume, pois
demonstrar práticas ecologicamente corretas além de “moda” faz com que as
pessoas se tornem celebridades. Hoje uma massa grande de artistas está bastante
envolvida com a causa ambiental, não só como protagonistas de publicidade, mas
como uma prática pessoal cotidiana deles e se orgulham desse comprometimento. Então
me pergunto o que há de MENOS em eu, você, seu vizinho em agir para o bem do
ambiente onde vivemos? Devemos separar e
cuidar do nosso lixo na frente de nossa casa, sim cuidar, porque não basta a
gente colocar pra fora, precisamos cuidar para que ele seja realmente
encaminhado para reciclagem, espalhado pela rua só vai potencialmente lhe
causar prejuízos futuros no carro, no esgoto de sua casa, e outros.
Enfim,
as vezes a falta de apoio a Cooperativa
de Recicláveis pode fazer com que a mesma deixe de prestar um serviço a
população eficaz pois a falta de
caminhões decentes para fazer a coleta nos bairros mina seu perfeito e
requerido serviço de coleta de recicláveis sendo que se houvesse um convênio
com a Prefeitura como há em outras cidades, o bem seria para todos tanto ao município pela
economia com toneladas de lixo urbano
com potencial reciclável que deixa de ser encaminhado ao aterro sanitário bem
como o social proporcionando renda a
famílias de catadores cooperados e
melhorando a qualidade de vida da população em geral. Portanto dedique um
momento para o seu lixo!
Um comentário:
Parabéns, não esmoreça, necessitamos urgente de cultivar mentes em prol do cuidado ambiental.
Donato Velloso
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