Adriana Teixeira Simoni
Do
caminhar e cantar da canção de Geraldo Vandré, que acabou por inspirar esse
texto, intento externar numa antiga lição quando se morria pela pátria e vivia por
paixão. Todavia, os tempos andaram muitas vezes na contramão das demandas e
necessidades sociais desse pais . E não
se pode negar que ainda que a tropeços, pouco se conquistou e muito se deixou
pelo caminho.
Em
épocas que a imprensa e todas as condutas eram apontadas e controladas. Quando tudo
deveria exalar perfume de flores e nunca da contrariedade ou da discórdia das
ideias impostas por Generais e outros; muitos
ainda corriam perigo de serem esfolados
pelos domínios preponderantes da época, pois instigavam com voluntariedade a mudança e a democracia que desejavam.
A
liberdade de ideias adentrou a roda da diversidade nos infortúnios e na
extremidade; nas glórias, como ainda hoje, são muitos com nada
e poucos com muito. A angústia apenas mudou de forma, pois agora vivemos na angustia de não saber sobre o
futuro...
A
angústia tenta se disfarçar no consumo das tecnologias que são as armas usadas
pelo poder para que todos fiquem inertes, felizes, imóveis. Todavia funcionais na ciranda comercial onde
pouco importa se capaz de interpretar as próprias mensagens que escreve através
das mesmas tecnologias que manipulam, o que importa mesmo: é que saibam operar
quando solicitado uma urna eletrônica...
Nesta
angustia sobre o futuro desse país, que vislumbra o progresso, mas que, não
investe nada em sua própria coletividade, apenas vive de indicativos que não
falam a verdade, pois nos mostram por telescópio a situação do país , não usam
a lupa necessária para ver detalhes. Apenas
servem para ilustrar
a vaidade dos interesses políticos.
A sociedade, “feliz pelo consumo”, vive
assustada pela falta de disciplina e pela violência instalada no desinteresse político na qual nem mantém a ordem , nem tão pouco avança
na conquista do progresso. Porém
neste caso, tenta combater a corrupção no meio político , esse já falido
de créditos,para assim reconquistar alguma confiança.
Enfim,
as tecnologias avançam para a sobrevivência do consumo e felicidade da nação. Porém paralelamente
cresce o lixo, o resíduo inerente desse progresso individualizado de
crescimento. Todo avanço tecnológico também é diversificado para dar o destino
correto a esses, mas o que se vê na verdade...É muito lixo pelas esquinas.
A
melhor escolha para o destino final do Lixo seria garantir preservação do ecossistema gerando emprego e renda e incluindo com respeito e seriedade o serviço
das cooperativas de reciclagem e catadores, para assim ostentar o tripé
econômico, social e ambiental da sustentabilidade no município.
Tanto
o lixo como as flores podem nos silenciar. O lixo pelo seu odor quando
acumulado em grades volumes e as flores pelo perfume que pode nos inebriar. Já
na política, jamais devemos nos silenciar; proteste, manifeste sempre sua inconformidade,
vote consciente!
Quando
acreditavam nas flores vencendo canhões, acreditavam na possibilidade de
mudanças. Hoje se confiarmos na riqueza que é o lixo, ganharemos a tão sonhada
sustentabilidade do planeta como conquista para o futuro das próximas gerações.
Por tanto, vem vamos embora que esperar não é saber, quem sabe faz a hora, não
espera acontecer...
Um comentário:
É amiga só quem sabe faz mesmo, as pessoas tem preguiça de dar o rumo certo para o lixo que sobra do seu consumismo, e o planeta é quem paga por esta preguiça...xeros amiga
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