Adriana
Teixeira Simoni
O
assunto lixo vem sendo discutido em muitos dos meios de comunicação, numa busca incansável de soluções para o descarte do lixo, isso chega a ser
incompreensível, pois algo que
comprovadamente agrega tanto valor, entretanto as soluções no seu destino correto fazem tantos rodeios.
A
questão é profundamente preocupante, pois se afunila nas exigências advindas de
novas normas e legislações que impõem data limite para soluções quanto ao fim
dos lixões e cobram destinação adequada dos municípios brasileiros. Paralelamente
aumenta a produção lixo ao mesmo tempo que a população anestesiada pelas artimanhas do
capitalismo se deixa cair nas armadilhas do consumo fácil, do consumo descartável.
O
fato é que toda e qualquer iniciativa referente a soluções quanto ao lixo devem
incluir a sociedade e incluí-la efetivamente, pois não é aceitável com tudo que
é falado, discutido e difundido nas mídias se encontrar parte dessa sociedade descomprometida
e sem participação nas questões envolvidas com a preservação ambiental. Não
basta só levar a sacola retornável ao supermercado para se dizer agente
ambiental.
Quando
se fala em comprometimento dessa população no assunto destino correto do lixo
se evidencia a necessidade da evolução dessa sociedade para lidar com o lixo
para lidar com algo de alto valor agregado, onde é possível extrair energia, geração
de renda com a saída da miséria para muitas famílias além de economia dos
recursos naturais, a famosa sustentabilidade.
A
população precisa estar consciente de sua importância nesse processo relacionado
ao destino do lixo urbano, e do reciclável, pois antes de qualquer investimento pelo município
em qualquer das tecnologias disponíveis para
dar o fim adequado ao lixo, desde que a
tecnologia elegida não venham a prejudicar o ambiente a sua volta , a
população precisa ajudar separando o lixo reciclável
do lixo orgânico possibilitando assim o sucesso
desse plano.
As
cooperativas de recicladores quando conveniados a prefeituras onde um apóia o
outro, a coleta seletiva pode ser bastante incrementada aumentando
consideravelmente o lixo reciclável recolhido e encaminhado a geração de renda,
livrando assim o município de despesas
inúteis com a disposição final desse
material “rico” proporcionando um ganho
socioambiental fantástico.
Presenciei
um dia de coleta de lixo num bairro de classe média alta, eram umas 19h00 onde
praticamente em todas as lixeiras havia uma infinidade de produtos recicláveis misturados
entre outros lixos contaminados dispostos para a coleta urbana levar. Fato que revolta, pois já tem anos em que a cooperativa de recicladores recolhe em dia específico da
semana. Custa a sociedade colaborar e
separar para eles? Lógico que não! Mas é o que ocorre.
Esse lixo “rico” demorará
muitos anos para decompor e com esse destino irresponsável ou descomprometido acaba
deixando de garantir o sustento de algumas famílias. Esse
comportamento foi notado num bairro de classe média alta, porém se
fosse num bairro de baixa renda com certeza o preconceito daria outras
explicações...
Vamos
cuidar do nosso lixo e cobrar do poder público uma destinação adequada. Cada um
fazendo a sua parte logo chegaremos a
evolução!
Por mais que tento me distanciar do assunto "LIXO" mais me aproximo....creio que hoje o que permeia minhas preocupações é a questão do "lixo" e as responsabilidades com ele envolvidas...
Fantástico é a frase em que fala de " lixo e luxo " pois é a verdade , o "lixo" possui uma série de riquezas que uma hora serão descobertas e virarão disputa entre muitos empresários....EU ACREDITO NISSO E VOCÊ ?
Por mais que tento me distanciar do assunto "LIXO" mais me aproximo....creio que hoje o que permeia minhas preocupações é a questão do "lixo" e as responsabilidades com ele envolvidas...
Fantástico é a frase em que fala de " lixo e luxo " pois é a verdade , o "lixo" possui uma série de riquezas que uma hora serão descobertas e virarão disputa entre muitos empresários....EU ACREDITO NISSO E VOCÊ ?
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