Adriana Teixeira
Simoni
Não tenho intenção de entrar no tema divino, mas gostaria
de poder tocar de forma divina sobre o tema ambiental. Nunca tive pretensão de
estudar física nem tão pouco filosofia, porém volte e meia me vejo envolvida
com o tema buraco negro e Big Bang por pura osmose. Pois em minha casa saltam para
fora das prateleiras da biblioteca livros sobre esses assuntos. Agora quanto a
temas filosóficos já me atrevo mais a buscar conhecê-los e por vezes me
aventurar em suas fantásticas utopias que permitem viver outro tempo. E sendo assim me aproprio desses temas para
incluí-los em meus raciocínios relativos ao meio ambiente e a sociedade.
Desde o inicio desse mês tem se encontrado muitos
comentários sobre a “Partícula de Deus” denominação de uma descoberta sobre um
acelerador que provoca o aumento da velocidade de
partes diminutas denominados de fótons, prótons e nêutrons ( hádrons) , que ao
se colidirem entre si reproduzem a possibilidade
de uma pseudo-visualização dessa pequeníssima partícula , que vem a se chamar “bóson de Higgs”
que fora denominada de “partícula de Deus” com intento de representar sua
importância para a física.
Esse tema extremamente complicado para leigos leva a pensar que tal denominação pode querer associar Deus a Ciência, porém a
ciência sempre caminha em sentido oposto da religião e é importante que permeie
essa oposição para assim comprovar a verdade sobre certas tentativas de transformar
ocultismos em falsas verdades.
Caro leitor deve estar se perguntando onde se encontra o
tema ambiental nesse poço de conteúdos complexos? Pois bem, quando nos deixamos
levar ao ver fotos em papel ou no
formato digital conseguimos voltar ao passado, porém a fotografia não nos
permite ir ao futuro. Já a física busca incansavelmente desvendar o futuro.
Não vejo mal em visualizarmos o passado em fotos, mas
podemos através delas conter o presente e o futuro. Ao visualizarmos uma imagem
de 10 anos atrás e outra hoje podemos calcular mudanças sejam elas positivas ou
negativas. Já quanto ao meio ambiente o que se tem oportunidade de verificar em tais comparações é justamente a
parte negativa, pois dez, vinte anos atrás numa cidade para o hoje é possível constatar um crescente
aumento da urbanização assim como uma vasta diminuição do verde que existia
neste mesmo espaço e tempo.
Quando a ciência contempla confirmações como essa do
“Bóson de Higgs”, ela potencializa a descoberta de questões básicas sobre a evolução do universo e previsão do que
vai acontecer com o universo e os planetas no futuro.
Concluo que quando contemplamos uma foto do passado temos
a oportunidade de reviver um momento que se foi numa paisagem que não existe
mais. Logo, por mais que a ciência evolua e se aproxime de desvendar o que decorrerá
no futuro talvez não motive nada novo quanto às florestas já devastadas, contemplando
a esse mísero florestal permanecer tão
somente nas recordações das fotos por toda a eternidade. Sendo assim cabe a sociedade agora no
presente agir para preservar o verde não só em foto imagens, mas no futuro das
próximas gerações.
Certo é que sem inclusão
da sociedade na evolução da ciência não há como construir preservação e desenvolvimento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário