Adriana Teixeira Simoni
O Brasil como numa aquarela emblemática estará oferecendo o papel para dispor o desenho do encontro que se iniciou esta semana no Rio de Janeiro na conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. A ultimamente tão mencionada RIO + 20, que acontece 20 anos após a Rio 92, onde Líderes mundiais irão traçar caminhos para harmonizar nesse desenho claro e objetivo os caminhos que o mundo deve se orientar para conquistar o desenvolvimento sustentável. Nessa figuração é possível carregar na cor e na intenção as práticas que farão a economia verde crescer diminuído as diferenças e otimizando o uso dos recursos naturais, transformando preservação em crescimento e equidade contribuindo na redução da pobreza e dos impactos ambientais.
Desde a Rio 92 na consagração do conceito de desenvolvimento sustentável tornou-se uma crescente o entendimento e a conscientização da sociedade e o envolvimento do empresariado sobre a necessidade de se dar atenção para e economia permeando ações para o social assim como para o meio ambiente, pois ao desligarmos um aspecto do outro não se faz possível o desenho perfeito e sonhado do desenvolvimento sustentável. A prática contemplando essas três faces garante um futuro arredondado e equilibrado permitindo o avanço tecnológico produtivo unido ao crescimento social.
O traço em direção a
sustentabilidade ainda que não esteja sendo
usado com segurança e certeza pelo setor produtivo brasileiro é o
modelo que possibilita um crescimento equilibrado unindo o crescimento
econômico e social a dimensão ambiental,
o que possibilita a
concretização de um investimento
lucrativo ao empresário com a quebra do
paradigma de que o dinheiro gasto com preservação não é um investimento
com retorno. Fato possível e comprovado, pois a economia verde pré dispõe a um
grande potencial transformador produzindo oportunidades econômicas sustentáveis
junto da redução das desigualdades sociais resultando num retorno lucrativo em médio prazo.
O interessante seria também a
contemplação do aspecto cultural da sociedade, onde a variedade cultural pode
ajudar a traçar novos caminhos para que a economia absorva na capacidade local a
oportunidade de se tornar verde pela união da diversidade cultural com a
biodiversidade local proporcionando inclusão e reconhecimento, valorizando as
potencialidades humanas, culturais e ambientais do local o que otimiza ainda
mais o rumo a sustentabilidade.
A própria palavra desenvolvimento nos
emite ao progresso. Então se é para progredir sustentavelmente logo é para
crescermos progressivamente permitindo a todas as gerações seguirem o mesmo traçado
usufruindo igualmente do planeta assim como num desenho circular, todos com as
mesmas oportunidades.
Todos
com foco em não permitir o consumo irresponsável dos recursos naturais do planeta,
pois nossa qualidade de vida depende de tal atitude. É imprescindível para o
sucesso da vida e de toda a natureza que todos os países estejam realmente imbuídos
na busca de uma economia mais saudável para o bem de toda a humanidade. A
conferência Rio + 20 tem esse objetivo.
Que assim seja para o bem do planeta!
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