13 de junho de 2012

TRAÇANDO CAMINHOS PARA A SUSTENTABILIDADE



Adriana Teixeira Simoni



O Brasil como numa aquarela emblemática estará oferecendo o papel para dispor o desenho do encontro que se iniciou esta semana no Rio de Janeiro na conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. A ultimamente tão mencionada RIO + 20, que acontece 20 anos após a Rio 92, onde Líderes mundiais irão traçar caminhos para harmonizar nesse desenho claro e objetivo os caminhos que o mundo deve se orientar para conquistar o desenvolvimento sustentável. Nessa figuração é possível carregar na cor e na intenção as práticas que farão a economia verde crescer diminuído as diferenças e otimizando o uso dos recursos naturais, transformando preservação em crescimento e equidade contribuindo na redução da pobreza e dos impactos ambientais.

Desde a Rio 92 na consagração do conceito de desenvolvimento sustentável tornou-se uma crescente o entendimento e a conscientização da sociedade e o envolvimento do empresariado sobre a necessidade de se dar atenção para e economia permeando ações para o social assim como para o meio ambiente, pois ao desligarmos um aspecto do outro não se faz possível o desenho perfeito e sonhado do desenvolvimento sustentável. A prática contemplando essas três faces garante um futuro arredondado e equilibrado permitindo o avanço tecnológico produtivo unido ao crescimento social.
            
 O traço em direção a sustentabilidade ainda que não esteja sendo  usado com segurança e certeza pelo setor produtivo brasileiro  é o  modelo   que possibilita  um  crescimento equilibrado unindo o crescimento econômico e social  a dimensão ambiental, o que  possibilita  a  concretização de  um investimento lucrativo ao empresário com a  quebra do paradigma de que o dinheiro gasto com preservação não é  um  investimento com retorno. Fato possível e comprovado, pois a economia verde pré dispõe a um grande potencial transformador produzindo oportunidades econômicas sustentáveis junto da redução das desigualdades sociais resultando num  retorno lucrativo em médio prazo.
           
O interessante seria também a contemplação do aspecto cultural da sociedade, onde a variedade cultural pode ajudar a traçar novos caminhos para que a economia absorva na capacidade local a oportunidade de se tornar verde pela união da diversidade cultural com a biodiversidade local proporcionando inclusão e reconhecimento, valorizando as potencialidades humanas, culturais e ambientais do local o que otimiza ainda mais  o rumo a sustentabilidade.
            
A própria palavra desenvolvimento nos emite ao progresso. Então se é para progredir sustentavelmente logo é para crescermos progressivamente permitindo a todas as gerações seguirem o mesmo traçado usufruindo igualmente do planeta assim como num desenho circular, todos com as mesmas oportunidades.

Todos com foco em não permitir o consumo irresponsável dos recursos naturais do planeta, pois nossa qualidade de vida depende de tal atitude. É imprescindível para o sucesso da vida e de toda a natureza que todos os países estejam realmente imbuídos na busca de uma economia mais saudável para o bem de toda a humanidade. A conferência Rio + 20 tem esse objetivo. 

Que assim seja para o bem do planeta!

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