Adriana
Teixeira Simoni
Se
você leitor acha lixo algo inútil, supérfluo, repugnante e sem valor, deve
concordar comigo que desenvolver através de atitude e comportamento
egocêntrico, descompromissado com a vida em sociedade a troco de se fazer notar,
exibir-se por meio da ostentação de suas posses ou de seu pseudo poder também podem ser considerados comportamento
LIXO!
Na
vida em sociedade bem como na vida corporativa, comunitária ou pública nossos
comportamentos devem ser condizentes com a moral e os bons costumes. Nem precisaria
citar isso, porém como andam meio esquecidas, se faz necessário.
Além é claro de seguir a correnteza dos
acontecimentos e se mostrar aberto e solidário a causas e necessidades comuns a
toda a sociedade e ao planeta. E aí entra a vida pública também, políticos
devem conectar mais seus atos com as necessidades de sua comunidade e
legislação vigente.
Não
é admissível nos tempos atuais em que redes sociais, imprensa falada e escrita em
suas diversas formas de se apresentar como os jornais, revistas de
variados temas explorando a todo tempo via publicidade ou sugerindo reflexão ao tema
sustentabilidade, preservação ambiental e os impactos sofridos pela natureza
entre outros que ainda assim essa mesma sociedade não se interesse em fazer
parte dessa campanha pelo bem do planeta mudando as suas atitudes e os seus
hábitos. Esse é um exemplo de comportamento lixo na qual deve-se tampar o nariz para não sentir o cheiro.
Outrora
poderíamos pensar que não houve o acesso a tal informação, mas hoje não dá para
se esconder atrás dessa desculpa. E é bom lembrar que o excesso de informações
também prejudica, pois ajuda a mascarar acontecimentos mais importantes
deixando que políticos se alastrem na corrupção assim como na sua inanição em
projetos e ações para garantir qualidade de vida para a sociedade pautada no
desenvolvimento sustentável da cidade. Haja vista o quanto se fala em cumprir prazos para a realização da copa do mundo, porém não se ouve ninguém
lembrar que 2014 é o prazo limite para
erradicar os lixões no país.Porém promessas e propostas mirabolantes não faltam
nesse ano
de eleição municipal.
A
prepotência e a indiferença são atitudes que corrompem o homem e a
sustentabilidade do planeta. Um político que não se compromete com o destino do
lixo urbano da cidade que administra e que nada faz para minimizar a
problemática com o lixo mesmo para cumprir exigência de lei apresenta
igualmente um comportamento lixo, uma atitude inerte e sem valor. Pois antes de
se adequar a soluções sanitárias necessita expressar a sua vaidade em obras que
apareçam mais, outro comportamento desnecessário na vida pública. Devem fazer o
necessário e não exaltar memoriais de próprio busto.
O
melhor comportamento é aquele que associa nossas atitudes práticas a mudança de
hábitos onde nos posicionamos em igualdade de responsabilidades desde o momento
do consumo até o descarte. Pois,
acredite, se não contribuirmos com boas práticas em nossa casa , empresa,
separando o lixo reciclável e também
cobrando para que ele seja reciclado, não conseguiremos fazer com que a
sustentabilidade aconteça.
Precisamos do poder público engajado e
compromissado, mas nossa atitude cooperativa é indispensável, não se jogue no
lixo!
2 comentários:
Parabéns pela matéria! As nossas atitudes influenciam o nosso entorno. Se forem boas serão multiplicadas, mas se não, poderão ser um mau exemplo.
Obrigada Odete. É isso aí...cada um fazendo o seu pouco, MAS FAZENDO!
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