Adriana Teixeira Simoni
Ouve-se muito o ditado popular “Despir um santo para vestir outro”. Na qual traduz ao entendimento de que não é viável tal atitude, pois não se consegue resolver o intento desta forma. E sendo assim, gerar energia de um lado e criar um monte de problemas socioambientais de outro, não é o caminho mais sustentável a seguir.
Seria este o intuito da licença parcial de Belo Monte, a da construção no Rio Xingu, no estado do Pará, da terceira maior Usina Hidrelétrica do mundo , com intuito de escalpelar uma floresta, desabrigar centenas de povos indígenas, condenar um rio e toda uma biodiversidade para resplandecer como a maior usina , a maior obra, um exemplo de crescimento para figurar nos relatórios do PAC ?
Devemos decapitar essa permissão prévia, devemos vos unir contrários ao início dessa destruição e a esse retrocesso do crescimento, pois terras foram atribuídas a povos indígenas a pouco e já querem novamente desalojá-los , querem destruir um ecossistema de anos, desestruturar a vida de ribeirinhos e afundar um tanto de história e esperanças, tudo a troco de enaltecer egos e enriquecer abutres investidores e financeiros ao custo da nossa natureza, além de abrir precedentes a outras instalações maléficas ao meio ambiente . BASTA!
Não existe só esta forma de gerar energia, ademais com um investimento tão alto e de pouco retorno energético e com grande geração de problemas socioambientais para esta região, além também de problemas jurídicos, devido a falta de transparência desde o inicio, outras formas e modelos de gerar energias mais limpas e menos destrutivas como exemplos a seguir de outros estados, com menos custo e menor comprometimento ambiental, seriam o melhor e mais responsável investimento, porém, nem em discussão colocam tais possibilidades. É a farra das empreiteiras, do dinheiro público entre outras esferas e políticas públicas mal aplicadas que prejudicam andamento de interesses que realmente respondem pela sustentabilidade andando as avessas da democracia.
Além desse intento a ser barrado, - a construção de Belo Monte - se isso não bastasse, ainda temos que nos unir também contra um código florestal que está prestes e determinantemente a ACABAR de vez com nossas florestas com explicações absurdas para sua aprovação, justificativas irresponsáveis de latifundiários e outros .
As declarações de técnicos e pesquisadores ambientais que outrora não foram consultados para a elaboração deste Novo código florestal, reforçam de que esse código irá condenar o que ora já se encontra em estado crítico pois o Novo código Florestal é uma grande carta de alforria aos que já cometeram crimes ambientais e que ficam a deriva de recursos , prontos e livres a continuarem a devastação, enquanto a natureza, ah! Essa coitada se dizima, se entrega assoreando rios e em avalanches comprometendo e ceifando vidas e a dela própria.
Veja aqui uma retrospectiva sobre o projeto Belo Monte desde 1997 até 2011.
CÓDIGO FLORESTAL
Entenda o que está em jogo com a reforma da nossa legislação ambiental
Abaixo assinado contra BELO MONTE acesse e participe! https://secure.avaaz.org/po/pare_belo_monte/?cl=913584350&v=8189
Abaixo Assinado SALVE O CÓDICO FLORESTAL BRASILEIRO
http://paper.li/tag/BeloMonteNão
Um comentário:
Muuuuitooo legal o post Drika! Super ácido e cheio de energia, gostei bastante da forma como tomou a causa e embalou a opinião!
Parabénss!!!
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