5 de agosto de 2012
Transversalidade do tema AMBIENTAL não está sendo bem usada pelo jornalismo
Por Luciana Ribeiro
O Jornalismo pode colaborar para a difusão dos problemas e soluções socioambientais!!!!
Segundo a Constituição Federal/A mídia deve colaborar para o tratamento das questões ambientais!!!!!!..(reeducar o cidadão: Sim!!!!!!!!!!)
http://bela-ecopedagogia.blogspot.com.br/2012/08/meio-ambiente-transversalidade-do-tema.html
3 de agosto de 2012
INCIVILIDADE E O TEMPO
Adriana Teixeira
Simoni
A correria das horas e dos dias
movidos pelo tempo que nunca é o suficiente para todas as atividades que
estamos dispostos a enfrentar num dia,
que apesar de possuir 24 horas é
curto e cruel. O tempo como dizia Santo Agostinho nada mais é do que uma
criatura assim como o mundo e todas as outras coisas. Sendo assim é inútil
brigar com o tempo ele sempre vence apesar de ser cíclico, percorre seu
percurso tranqüilamente o que acaba por
deixar alguns escravizados pela sua tranqüilidade.
A rotina que nos atribuímos
é sempre maior do que as necessidades que ela emprega, e neste caso o “Tempo”
se torna algoz de muitos problemas de saúde e até ambientais. Leva-nos a
exaltação e ao desânimo num piscar de olhos e é nesse exato momento que pode
nos levar ao crime ou a dissolvência.
Filosofar a respeito do
“tempo” não salva o planeta, mas pode nos despertar para a necessidade de olhar
ao redor e perceber que nossas atitudes muitas vezes envolvidas pela ação do
tempo que achamos curto ou demasiadamente moroso nos faz cometer barbaridades
que não permitem voltar no tempo.
A velocidade com que
pensamentos circulam em nossa mente tanto pode comprometer nossa consciência
física de estar presente na ação que desenvolvemos, bem como na consciência dos
fatos que envolvem a ação praticada. Sem nenhuma metáfora, na realidade estamos
executando algo e ao mesmo tempo com o pensamento vago e distante decidindo o
que faremos a seguir, nem bem vivemos a ação do momento e nem tão pouco efetivamente
analisamos como será a nossa atitude
futura.
Num desses percursos do
tempo, um carro passa por mim correndo demais, me ultrapassa com certa ira,
balbucia algo (nem procuro entender ). Observo toda aquela explosão de insolência
seguir a minha frente. Porém o tempo faz com que mais ali à frente nos
encontremos e esse distinto motorista escravizado pelo tempo, buzina
enlouquecidamente para um Catador de reciclagens. Esse trabalhador que segue
pelo acostamento extremamente carregado, empurrando peso muito maior que as
possibilidades que seu corpo suporta cujo tempo também lhe impõe impedimentos,
se mais rápido pudesse ir com sua carrocinha com certeza mais recicláveis
cataria e mais o dia lhe renderia recursos para sobreviver.
Qual seria a reação desse
distinto motorista escravizado pelo tempo se ao chegar ao portão de sua casa e encontrasse muitos recicláveis espalhados bem
a frente de seu portão impedindo sua entrada rápida na garagem na qual o portão
abre-se eletronicamente? Buzinaria exaustivamente?
Embora o tempo nem sempre conspire
a nosso favor ele sempre vai nos orientar, e se permitirmos vai nos auxiliar ao
dividi-lo entre família, trabalho, e lazer. Entretanto jamais podemos culpá-lo
pelos desastres que nos envolvemos na tentativa de superar a falta de tempo. Nas
imprudências no trânsito ou nas atitudes incivilizadas com terceiros, o que demonstra
a falta de consciência do próprio tempo em que vivemos e que nos faz perder ainda mais tempo.
Falando em TEMPO a
Coluna Ambiente , publicação semanal na qual assinava até dia 04/08/2012 todos os sábados no jornal O POPULAR da cidade de Mogi Mirim-SP completou um ano com 52 encontros de leitura e reflexão.
28 de julho de 2012
27 de julho de 2012
QUANDO A COMIDA VIRA UTILIDADE
Adriana Teixeira Simoni
Graças às tecnologias pode-se encontrar de tudo que imaginar para o consumo, mas quando vamos contabilizar ganhos e perdas muitas vezes nosso meio ambiente fica sempre prejudicado, pois o impacto negativo sempre é tamanho médio ou grande para o ambiente.
Embora impactos sempre existam o que de melhor há na transformação de comida em utilidade para as atividades humanas é a possibilidade de não usar o petróleo na produção. O que neste caso colabora para que o impacto se torne menor, garantindo menos esgotamento dos recursos naturais do planeta dando uma nova utilidade para o que viria a ser apenas comida humana.
Tudo é pesquisado em prol de preservar o planeta diminuindo a extração dos recursos naturais e também em devolver menos resíduos ao fim do consumo, tornando o ciclo menos traumatizante e mais produtivo com possibilidades de reciclagens mais efetivas prolongando o uso ou efetivando a sustentabilidade.
Passeando pela internet fiquei impressionada pela quantidade de produtos produzidos a partir de alimentos como é o caso do pneu, um produto com alto uso agregado a um grande problema no descarte pós consumo. Um novo pneu feito a partir da cana de açúcar, e não mais da borracha é a novidade. Uma contribuição que agrada o planeta na economia de recursos naturais bem como na possibilidade de sua reciclagem.
Com a cana de açúcar ainda é possível encontrar móveis como mesas e cadeiras feitos a partir de uma maçaroca semelhante à massa de papel machê com fiapos de cana reaproveitados de outros processos, que na verdade são resíduos industriais, porém a ideia é oriunda de estudantes de Taiwan , ainda em fase de testes mas é bem provável que em breve vejamos em alguma feira de design alguns itens. Alias torço por isso, o protótipo é lindo!
A mandioca e o milho também estão nessa passarela de inventos para aderirem ao desenvolvimento sustentável. Tanto a mandioca quando o milho podem ser processados para desenvolver biopolímeros de amido. Esse material uma vez modificado em amido termoplástico se transforma em matéria prima para confecção de diversos produtos em plástico e novamente salva a natureza de vários quilos de carbono na atmosfera, proporcionando um plástico menos lesivo a natureza já que é consumida em larga escala desta forma sua produção seria natural de uma fonte renovável.
Agora utilidade mesmo nos dias atuais, onde até o cachorro mais velho da casa tem um carro na garagem, são os biocombustíveis. As pesquisas vem explorado novas tecnologias para incrementar o setor e principalmente pensando na sustentabilidade e diminuição dos gases estufa. Pois os biocombustíveis poluem menos que os combustíveis fósseis. Nessa pauta entram muitos alimentos com potencial para produzir biocombustível como é o caso da borra de café, da melancia, penas de frango, óleo de soja, de mamona e até gordura de jacaré.
Há a possibilidade de extrair biodiesel de todos esses produtos que citei o que seria ideal para não ficarmos presos ao petróleo. Só espero que toda essa tecnologia voltada para combustíveis não venham trazer o esquecimento na produção de alimentos para humanidade. Pois, nem só de veículos vive a humanidade... Porém pela quantidade de carros vista nas ruas.... A possibilidade é real!
Veja mais:
blog.institutoideias.com.br
Fontes inusitadas de biocombustível Borra de café,melancia
Oleo de coco
20 de julho de 2012
INDIVIDUALISMO E O IMPACTO AMBIENTAL
Adriana
Teixeira Simoni
A
crescente forma individualista de viver vem captando até os mais conservadores onde
este contexto moderno se caracteriza pela homogeneização ou pela globalização cultural,
tornando todos uma cópia semelhante.
Já
se foi à época em que o homem buscava o individualismo para se auto-afirmar
perante a sociedade a fim de singularizar sua existência. Hoje o que ocorre
dependendo da forma que se observa, há uma busca pelo semelhante, um
desprendimento confuso do individual numa busca homogeneizada, através de
gostos e costumes onde a necessidade de ter e ser ao se igualar ao outro se
contrapõe a sua condição e compromete muitas vezes sua liberdade e autonomia fazendo-o
prisioneiro de uma conduta.
O
capitalismo impõe essa satisfação de desejos e dá asas para pensá-lo capaz de
ser e ter igual a todos, onde na verdade alcançar tal satisfação e se
estabelecer como dono de sua autonomia e verdadeiramente capaz de se considerar
um SER individual nada adiantará, se essa busca for ser igual, sem ideologia,
sem a vontade de realmente ser o protagonista
de sua própria vida
Chego
à conclusão de que quando o governo incentiva o povo a comprar carro,
televisão, frango, enfim consumir mais, ele dá a sensação de que todos são
iguais (o que seria fantástico numa sociedade), porém não é isso que ocorre. As
facilidades atuais para o consumo ainda não representam a realidade brasileira
como verdadeiramente é, e também ainda não é possível visualizar o que essa
corrida ao consumo trará de benefícios ou prejuízos no futuro.
A
frota de veículos às ruas cresce diariamente igualmente cresce os transtornos e
a poluição. A população também cresce e as necessidades dessa população também,
porém nada acompanha ou soluciona os problemas gerados por esse crescimento em
torno do domínio de um carro particular. Pressuponho que vamos encontrar um
futuro negro aí adiante.
Provavelmente no
caminhar dos movimentos da sociedade, inebriada pelo consumo, vamos acabar nos
atolando em congestionamentos de trânsito comprometendo essa convivência em sociedade. Tudo cresce junto: a falta de
saúde, de educação e de segurança e neste caso, a falta de segurança compromete
a todos igualmente, seja na pobreza ou na riqueza.
O
impacto ambiental gerado por toda essa busca individualista causará transtornos
irreparáveis ao ambiente e a humanidade. O uso constante dos recursos naturais
e a grande geração de lixo diária além das emissões de gazes e o
comprometimento de rios, onde não haverá neutralização com plantio de árvores
que solucione. O fazer sustentável ainda não saiu do papel.
O ambiente clama por soluções mais coletivas que dignifiquem o uso do transporte público por todos e não apenas para uma faixa populacional. A construção de estruturas de transportes englobando linhas de ônibus convencionais, metrôs e trens, incentivaria de forma ostensiva o uso do transporte coletivo e melhoraria o atual cenário urbano. Permitindo sim o individualismo, mas na leitura de um bom livro até alcançar o seu destino na tranquilamente de ser levado ao seu destino por um transporte coletivo, seguro , menos impactante ao ambiente e mais potencializador de qualidade de vida. Para isso e muito mais bastaria pensar no conjunto e não estimular ainda mais o individual.
14 de julho de 2012
O PERIGO DA ETERNIDADE
Adriana Teixeira
Simoni
Não tenho intenção de entrar no tema divino, mas gostaria
de poder tocar de forma divina sobre o tema ambiental. Nunca tive pretensão de
estudar física nem tão pouco filosofia, porém volte e meia me vejo envolvida
com o tema buraco negro e Big Bang por pura osmose. Pois em minha casa saltam para
fora das prateleiras da biblioteca livros sobre esses assuntos. Agora quanto a
temas filosóficos já me atrevo mais a buscar conhecê-los e por vezes me
aventurar em suas fantásticas utopias que permitem viver outro tempo. E sendo assim me aproprio desses temas para
incluí-los em meus raciocínios relativos ao meio ambiente e a sociedade.
Desde o inicio desse mês tem se encontrado muitos
comentários sobre a “Partícula de Deus” denominação de uma descoberta sobre um
acelerador que provoca o aumento da velocidade de
partes diminutas denominados de fótons, prótons e nêutrons ( hádrons) , que ao
se colidirem entre si reproduzem a possibilidade
de uma pseudo-visualização dessa pequeníssima partícula , que vem a se chamar “bóson de Higgs”
que fora denominada de “partícula de Deus” com intento de representar sua
importância para a física.
Esse tema extremamente complicado para leigos leva a pensar que tal denominação pode querer associar Deus a Ciência, porém a
ciência sempre caminha em sentido oposto da religião e é importante que permeie
essa oposição para assim comprovar a verdade sobre certas tentativas de transformar
ocultismos em falsas verdades.
Caro leitor deve estar se perguntando onde se encontra o
tema ambiental nesse poço de conteúdos complexos? Pois bem, quando nos deixamos
levar ao ver fotos em papel ou no
formato digital conseguimos voltar ao passado, porém a fotografia não nos
permite ir ao futuro. Já a física busca incansavelmente desvendar o futuro.
Não vejo mal em visualizarmos o passado em fotos, mas
podemos através delas conter o presente e o futuro. Ao visualizarmos uma imagem
de 10 anos atrás e outra hoje podemos calcular mudanças sejam elas positivas ou
negativas. Já quanto ao meio ambiente o que se tem oportunidade de verificar em tais comparações é justamente a
parte negativa, pois dez, vinte anos atrás numa cidade para o hoje é possível constatar um crescente
aumento da urbanização assim como uma vasta diminuição do verde que existia
neste mesmo espaço e tempo.
Quando a ciência contempla confirmações como essa do
“Bóson de Higgs”, ela potencializa a descoberta de questões básicas sobre a evolução do universo e previsão do que
vai acontecer com o universo e os planetas no futuro.
Concluo que quando contemplamos uma foto do passado temos
a oportunidade de reviver um momento que se foi numa paisagem que não existe
mais. Logo, por mais que a ciência evolua e se aproxime de desvendar o que decorrerá
no futuro talvez não motive nada novo quanto às florestas já devastadas, contemplando
a esse mísero florestal permanecer tão
somente nas recordações das fotos por toda a eternidade. Sendo assim cabe a sociedade agora no
presente agir para preservar o verde não só em foto imagens, mas no futuro das
próximas gerações.
Certo é que sem inclusão
da sociedade na evolução da ciência não há como construir preservação e desenvolvimento.
7 de julho de 2012
ÁRVORE É VIDA
Adriana Teixeira
Simoni
Uma árvore garante sombra, muitos frutos, a beleza das flores,
viveiro para pássaros, aconchego de insetos,
avanço proporcionado pelo papel, seu uso no mobiliário, na construção civil, na saúde fornecendo base para medicamentos, látex, resinas e
pigmentos, e também como recurso contra o impacto
do aquecimento global.
Sabe-se que a árvore colabora para a preservação da vida
humana, pois a existência dela nos garante água através das nascentes, protege
o solo de erosões, proporciona o habitat para nossa fauna alada e também a
diversos animais e insetos complementando todo ecossistema, pois as árvores são responsáveis por manter mais de 50% dessa
nossa biodiversidade.
Quem em
criança não tem uma história vivida com alguma árvore? Sempre teremos uma
passagem na memória envolvendo uma árvore. Seja um tombo, uma brincadeira, um
beijo guarnecido pela sua sombra ou um pic-nic divertido. Aproveite esse instante e liberte de suas memórias a
árvore que marcou sua vida...
Pronto!
Lembrou? Todavia é importante garantirmos imagens mentais infinitas permitindo
que todas as gerações possam desfrutar de momentos sob árvores esplendorosas
repletas de surpresas entre suas cascas, entre seus galhos, sobre suas copas.
Mas para isso devemos todos contribuir para que suas raízes não fiquem apenas para
a história, fincadas em um campo
qualquer...
Precisamos
dar a volta nesta vida moderna que nos torna insensíveis e individualistas
preponderando uma cisão entre a vida em sociedade e a natureza. Devemos pensar
no ambiente igualmente se pensa na decoração de nosso lar, pensar com a mesma preocupação, com o mesmo bom gosto e requinte de cuidados.
No entanto o que mais se vê hoje em dia
é o uso indiscriminado de nossas florestas onde são derrubadas para garantir grana como
diz Caetano Veloso na musica Sampa “É a
Força da Grana que ergue e destrói coisas belas...”
Vamos nos unir para garantir
que árvores permaneçam de pé, vivas e nos proporcionando todo bem que ela nos
quer dar. Pena que parte dela se usa na
ferramenta que a derrubará, no famigerado machado do insensível desmatador em
busca de aumentar área para engordar
a sua ambição e egoísmo.
Conter o desmatamento requer vontade política
e o que temos visto recentemente foi justamente a demonstração da vontade
política de manter tais desflorestamentos. Relembrando a aprovação do “código florestal”. Se assim
eles pensam então cabe a sociedade agir,
portanto, mobilização é preciso.
Que tal voltarmos às ruas,
sairmos do escritório como disse na Rio+20 a Ministra do Meio ambiente Izabella Teixeira, “chega de ambientalistas de escritório, o País
precisa deixar de lado o "achismo ambiental e discutir como gente grande."
Vamos assumir isso como uma convocação, vamos usar as ruas, a casa legislativa
e cobrar ações e também satisfações do que fazem ou pretendem fazer com a NOSSA
QUALIDADE DE VIDA , já que o que compromete o ambiente compromete nosso viver.
30 de junho de 2012
SER OU TER EIS A QUESTÃO...
Adriana
Teixeira Simoni
Shakespeare colocou indagação
semelhante na peça em que o príncipe
Hamlet questionava em sua loucura lúcida “ser ou não ser”. Hamlet também pretendia saber qual caminho tomar. Agora desafio
saber o que seria melhor para a humanidade ser ou ter?
Se o ser é tudo aquilo que eu vivo,
é tudo em que coloco minha mão e deixo meu perfume, são minhas experiências,
vivências, meus saberes. Ser é algo que ninguém pode me tirar, é algo que
carregarei pra sempre como meu até morrer, mesmo que mude de opinião ainda
assim serei eu. Enfim, todas essas prerrogativas me fazem
concluir que ser é muito melhor que ter...ou não?
Todavia não é fácil nem possível ser tão conclusivo assim,
pois ser também traz seus lados negativos, ser egoísta , ser maléfico , ser
preconceituoso e inoperante das boas atitudes para com pessoas, animais e o
ambiente e também no segregar o conhecimento por insegurança. Logo ser não seria tudo de bom. Que dúvida cruel, ser ou ter eis a questão...
Se ao “ser” posso ser magnânimo e destruidor,
altruísta e mesquinho, pessimista e
otimista. Contudo se nos antagonismos do
ser , posso ser algo negativo ou positivo para mim ou para com os outros , desta forma ser não me faz facilmente melhor assim como não me impede de me tornar cruel.
Quando nos detemos na vida em apenas “ter”, ter um, dois carros, uma casa de campo,
duas na cidade e uma outra na praia, falamos que investimos.
Mas quando falamos em ter uma TV de plasma
na sala e mais uma em cada dormitório, além dos três celulares mais o
smartfone e o Nextel que ganhamos do Cachoeira , enfim
ter no sentido de possuir muitas coisas e possuir muito das mesmas coisas isso pode nos tornar perdulários e nos comprometer frente a busca incansável
de um viver sustentável.
Atribuir nossa felicidade as coisas
que podemos comprar não é algo indicado, pois se por qualquer razão nossa
condição financeira nos impossibilita de
satisfazer o prazer de consumir , tal condição pode levar a
depressões ou endividamentos e também a
frustrações. Portanto TER não deve ser considerado uma razão de viver, mas
continuar sendo apenas a realização da
necessidade premente.
Uma vida simples e sustentável não
quer dizer que voltaremos a viver como na idade da pedra, pedalando o carro ou
tomando banho de canequinha, mas todos podem colaborar ao economizar energia e água. Tentar não usar copos descartáveis e
comprar água em garrafinhas. Eleja uma caneca pessoal, o que já ajuda diminuindo o excesso de lixo de
produtos descartáveis. Condicionar e
separar o lixo para recicladores, andar mais a pé, de bicicleta ,
promover carona solidária entre vizinhos, colegas de escola, etc. Há uma infinidade de atitudes
que podemos adotar sem voltar a idade da pedra.
Entre “Ser” ou “Ter”, a certeza é
que você conquistará mais no momento em que você puder ser mais consciente da
importância que você tem para o planeta. Logo a razão de ser é mais benéfica do
que apenas o “ter” de acumular coisas e desequilibrar os recursos naturais, dando margem ao ensejo da produção e do consumo. Eis então
que você deve ser o mais consciente possível de suas ações, pratique SER
sustentável em sua vida para o bem do planeta! Bem lembrado na Rio+20 por Marina Silva:
“O desenvolvimento
sustentável não é uma maneira de fazer, é uma maneira de ser!”
24 de junho de 2012
10 Coisas ruins que aprendi com a RIO +20
... GOSTEI MUITO DESSAS COLOCAÇÕES....ASSINO EMBAIXO!
Ótima leitura a todos, vale muito a pena ler para perceber o quão insustentável essa conferência pôde se comportar em vários aspectos deixando muito aquém as soluções e comprometimentos para com o planeta e toda a sociedade...divirtam-se e aproveitem para um ótima reflexão também!
Adriana Teixeira Simoni
O maior objetivo da cúpula Rio +20
era levar o nosso planeta a uma prosperidade sustentável para
todos. Não sou ambientalista e nem ecologista, sou apenas um “sustentabilista”
, ou seja, acredito que é possível o ser humano viver de
forma sustentável e ter toda a comodidade das maravilhas eletrônicas
sem comprometer o meio ambiente .
10 Coisas de
ruins que aprendi com a RIO +20
Nosso atual sistema de economia política
é a raiz de muitos problemas mundiais, dificilmente um novo sistema
de economia política vai surgir. Como diz o slogan, é preciso “mudança de
sistema, não mudança climática”.
Cúpula dos Povos ou Shopping dos
Povos e o Rio-20 …
Falta de compromisso
Há uma falta de compromisso da
maioria dos países e da ONU. E existe um grande radicalismo das ONGs e
ambientalistas em relação ao desenvolvimento sustentável, isso acaba por
emperrar todo e qualquer negociação.
Cada um por sí
Cada um por sí, todos exigindo e
ninguem doando. Antes de fazer uma exigência para modificar alguma coisa
, devemos ver como isso vai afetar outras pessoas e a natureza. É mais fácil
colocar a culpa do aquecimento global nos gases dos bois e querer que todos
virem vegetarianos do que achar soluções que agradem aos irmãos carnívoros.
Querer Ser Verde
é difícil
Vi muitos “AMBIENTALISTAS” que
estavam gritando palavras de ordens usando jeans, camiseta de tecido sintético,
jaqueta de nylon, bolsa de couro, tirando fotos com uma Sony, telefonando com
seu Nokia, usando tênis Nike, bebendo coca-cola, comendo no Mc Donalds e saindo
em sua 4×4 Diesel. Ai fica fácil ser ambientalista.
Maria vai com as Outras
Estava diante de um verdadeiro
carnaval, com blocos devidamente organizados, salve as baleias, Unidos pelo
Belo Monte, Angra 3 Não, ala dos indios sem terras e para finalizar as portas
bandeiras vermelhas, afinal aqui é Brasil e tudo acaba em politica. Para a
rapaziada era estar gritando, não importa para que e por quem, e tirar muita
foto para postar no Facebook, igualzinho como gringos no carnaval do Rio.
Índio quer apito
90% das reservas indígenas são
alugadas para madeireiras e garimpeiros. Depois de se tornar reserva o governo
perde o poder sobre a área. Para quem nunca visitou uma tribo
de índios dos confins do Brasil não faz a minima idéia das reais
necessidades dos verdadeiros brasileiros. A maioria
dos índios estão contaminados pelo homem branco, é mais fácil ver um
Índio em um açougue que caçando. Então vamos parar e ver quais as suas maiores
necessidades, e não tratar os índios como inválidos e
impotentes.
Yankees go home
Não ouvi ninguém falar dos problemas
das termoelétricas europeias, ninguém criticou a Monsanto ou Nestle, ou falaram
sobre as empresas poluidoras da China. Fiquei pasmo como os estrangeiros querem
nos ensinar tudo, esqueceram o genocídio dos indígenas dos Estados Unidos, onde
quase 1 milhão foram massacrados, na Europa onde mais de 90% das florestas
foram desmatadas, o Japão que mata baleias até hoje, e por ai vai…
Quero ser Ecológico mas
andar de carro
Todos queremos ter conforto, e a
eletricidade é algo que adquirimos e nos traz muita comodidade. Acho que todos
tem direito de reclamar, Belo Monte vai trazer prejuízos ecológicos, mas uma
usina nuclear vai trazer mais prejuízo ainda e as termoelétricas é algo
impensável. Pense antes de fazer!
Fracasso começa pelo
começo!
Quem foi a Cúpula dos Povos com a
intensão de contribuir e aprender teve uma grande decepção, falta de informação
sobre a programação, insustentabilidade por toda parte, água em copos
plásticos, sem lixeiras para materiais recicláveis, salgadinhos e refrigerantes
a vontade, faltava lugares para alimentação, faltava transporte
público privilegiando os táxis e transporte individual, bugigangas de todos os
tipos sendo vendida, desde camisetas de ONG até arco e flecha. Ainda não defini
se era uma feira livre ou um shopping.
Como salvar o futuro
Não dá para exigir que os países
tomem providências, e se eles não tomarem? Então ficaremos parados?
Acho que somos células de um ser chamado Terra, se um órgão (Estado) não nos guia de forma coerente todos morremos. Mas podemos como células reagir e cada uma fazer sua parte, se eu reciclar meu lixo, o vizinho e o outro vizinho , não existe a necessidade do Estado fazer uma lei obrigando a reciclagem.
Acho que somos células de um ser chamado Terra, se um órgão (Estado) não nos guia de forma coerente todos morremos. Mas podemos como células reagir e cada uma fazer sua parte, se eu reciclar meu lixo, o vizinho e o outro vizinho , não existe a necessidade do Estado fazer uma lei obrigando a reciclagem.
Por sua vez se a Nike usa trabalho
escravo na Índia podemos mudar para Adidas, se a Nestle desmata a Tailândia
podemos trocar por produtos do concorrente. Essa atitude vai punir mais que
qualquer multa aplicada pelo governo e fazer com que as empresas mudem para não
perder mais clientes.
Por fim..
Na Rio+20 todas as negociações foram um colossal desperdício de tempo e
um grande carnaval fora de época..FONTE: http://www.vidasustentavel.net/sustentabilidade/10-coisas-de-ruim-que-aprendi-com-a-rio-20/
23 de junho de 2012
RASCUNHO ZERO
Adriana
Teixeira Simoni
É fato
que quando queremos escrever algo de valor nos remetemos ao uso da útil ferramenta
“rascunho”. Ela nos permite errar, não concordar mais, mudar o sentido do
texto, inverter posições. Também nos permite desistir daquele parágrafo inteiro
e preterir seu uso para o futuro.
Contudo,
que rascunhar ideias seja útil, o pensamento que nos encaminha a cada rabisco
tem uma ideia central, tem um tema, uma direção que nos envolve e inspira,
culminado finalmente num texto que venha manifestar o tema pretendido, que na
Rio+20 será de ações globais para o desenvolvimento
sustentável.
Entre
os dias 13 e 22 de Junho a Conferência das Nações Unidas para o desenvolvimento
Sustentável reuniu muita gente importante no intuito de redigir um documento
final que viesse a estabelecer metas para o crescimento econômico social e
ambiental para os próximos 20 anos.
Todavia
ao acompanhar tudo que se passou na Rio + 20
de positivo ou de negativo em relação ao “Futuro que Queremos”, foi
possível perceber que a sociedade e entidades civis aproveitaram os espaços
destinados a discussões paralelas na cidade do Rio de Janeiro para protestar
sobre vários temas. Há quem diga
que nesses espaços era possível anotar rabiscos que deveriam ter sido levados em conta nesse
documento final, pois manifestações sociais sempre procuram mostrar onde a
pedra está realmente apertando no sapato.
Chego
a concluir que por meio dessa grande conferência pouco de imediatismo com
referência a soluções ou inovações para implementar o desenvolvimento
sustentável irão acontecer . Servirá novamente para destacar o adiamento das
decisões mais importantes e necessárias comprometendo o crescimento equilibrado e postergando
adequações compartilhadas entre nações.
Os
países desenvolvidos não ponderam em declinar de seu crescimento impactante e
por outro lado os países em desenvolvimento também pretendem atingir igual
patamar. Nesse impasse os países em crescimento são mais cobrados para criarem
infraestruturas verdes que não lhes impeça continuar o crescimento, porém com
uso de novos mecanismos para contemplar a redução dos impactos contra o planeta.
Uma exigência com a intenção de passar a borracha no texto, na degradação
cometida pelos países ricos nos últimos anos. Reincidente: “Faça o que eu mando,
mas não o que eu fiz!”
Que
esse grande rascunho, permita acreditar no
progresso ao passar a limpo o texto. Com
a possibilidade de ver redigida a devida proteção das florestas, das águas e
oceanos, a segurança alimentar, a redução da pobreza sendo tudo isso acompanhado
do crescimento econômico. O desafio continua sendo frear o consumo dos recursos
naturais sem, contudo deixar de crescer. Buscar qualidade de vida sem depreciar
a inclusão e preocupação na redução das emissões de CO2 embutidas nesse crescimento.
Haja preparação e vontade política!
Entre
discussões globais e discussões em ambitos mais restritos creio haver maiores
possibilidades de formatar um rascunho melhor e mais articulado em núcleos
menores, o que possibilita apresentar definições em direção ao desenvolvimento
sustentável com soluções mais realistas focadas num olhar local. Entretanto, um texto que permita traçar
caminhos sustentáveis para agora e não prescrevê-los nas iniciativas ou em outras
discussões a partir de 2015 é algo que esse rascunho final não propõe para a Conferência
Rio +20.
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