2 de novembro de 2009

E AGORA O LIXO




Adriana Teixeira Simoni

Os dias de hoje nos fornecem informações  e atualizações tecnológicas a um piscar de olhos. Porém isso tem um custo ao meio ambiente. O lixo provindo dessa atualização quando não bem administrado destrói nosso meio ambiente. Mas quero falar do nosso lixo de cada dia, embora pareça desprezível é algo de suma  preocupação para com o  desenvolvimento sustentável.

Tente contar ao fazer uma caminhada pelo seu bairro ou por uma avenida movimentada que venha a ter um córrego ou rio próximo, quanto de lixo podemos enumerar entre latinhas, essas pelo valor financeiro gerado ainda será recolhida por algum “catador” de lixo, se estiver de fácil acesso, mas, vamos aos  PETs, frascos diversos ,sacolinhas de supermercado enroscadas entre o mato nas vias ou dentro dos córregos ,  papeis usados em propagandas de lojas e supermercados que são colocados em portões e os mesmos voam pelas ruas com o destino certo: os bueiros,  outras  vezes lotam  nossas caixas de correspondências, mas neste  caso menos pior pois  é possível guardar para destiná-los a reciclagem.  E com mais detalhes enumeremos também as butucas de cigarro e papeizinhos minúsculos que muitas vezes algum despreocupado com o futuro, joga pela janela do veículo ou mesmo deixa na própria porta do estabelecimento que lhe deu a balinha como troco ou agrado. 

Gente! Devemos dar  mais atenção a esse lixo, ao NOSSO LIXO.

 Percebo que o poder público também não destina a atenção devida a esse problema. Temos em nossa cidade o “Projeto Recicle” que trabalha aos trancos com veículos em estado lastimável, que com isso consomem o dinheiro que poderia ser usado no diesel para ampliar recolhimento de recicláveis em outros bairros, porém, gasta em consertos intermináveis da “lata velha” que possuem.
O trabalho desenvolvido por essa cooperativa trás benéficos de valor incalculável a nossa cidade e  uma parcela ao mundo, se  possuísse instalações  mais adequadas, que pudessem receber investimentos, seria um número maior de empregos e conseqüente maior entrada de recursos com a venda do material recolhido  e assim  aumento de  investimentos   em máquinas, e o mais importante :  menos LIXO.
 A reciclagem do lixo  reduz em 80% o volume do lixo que iria para o aterro sanitário, ao qual nosso município nem possua, paga para despejar em outra cidade e isso tudo  ao custo por tonelada. Com a reciclagem esse valor diminui, pois o destino do lixo seria outro, um destino muito mais inteligente e saudável ao meio ambiente.

Voltemos ao nosso lixo de cada dia, convido a todos a cada impulso de jogar algo reciclável no lixo comum ou de arremessar seja uma butuca,  o papel da balinha ou ainda aquele bilhetinho que já nos  serviu de lembrança  ao chão ... Pensemos em nossos filhos, netos, bisnetos e assim, preservar para que eles possam encontrar o meio ambiente, quem sabe, até, melhor do que hoje desfrutamos.


Publicado no jornal O Popular em 05/11/2009

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