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7 de julho de 2012

ÁRVORE É VIDA




Adriana Teixeira Simoni

Uma árvore garante sombra, muitos frutos, a beleza das flores, viveiro para  pássaros, aconchego de insetos, avanço proporcionado pelo papel, seu uso no  mobiliário, na construção civil, na saúde fornecendo base para medicamentos, látex, resinas e pigmentos, e também como recurso contra o impacto do aquecimento global.

Sabe-se que a árvore colabora para a preservação da vida humana, pois a existência dela nos garante água através das nascentes, protege o solo de erosões, proporciona o habitat para nossa fauna alada e também a diversos animais e insetos complementando todo ecossistema, pois as árvores são responsáveis por manter mais de 50% dessa nossa biodiversidade.

Quem em criança não tem uma história vivida com alguma árvore? Sempre teremos uma passagem na memória envolvendo uma árvore. Seja um tombo, uma brincadeira, um beijo guarnecido pela sua sombra ou um pic-nic divertido. Aproveite  esse instante e liberte de suas memórias a árvore que marcou sua vida...

Pronto! Lembrou? Todavia é importante garantirmos imagens mentais infinitas permitindo que todas as gerações possam desfrutar de momentos sob árvores esplendorosas repletas de surpresas entre suas cascas, entre seus galhos, sobre suas copas. Mas para isso devemos todos contribuir para que suas raízes não fiquem apenas para a história,  fincadas em um campo qualquer...

Precisamos dar a volta nesta vida moderna que nos torna insensíveis e individualistas preponderando uma cisão entre a vida em sociedade e a natureza. Devemos pensar no ambiente igualmente se pensa na decoração de nosso lar, pensar  com a mesma preocupação, com o  mesmo bom gosto e requinte de cuidados.

No entanto o que mais se vê hoje em dia é o uso indiscriminado de nossas florestas  onde são derrubadas para garantir grana como diz Caetano Veloso na musica Sampa  “É a Força da Grana que ergue e destrói coisas belas...”

Vamos nos unir para garantir que árvores permaneçam de pé, vivas e nos proporcionando todo bem que ela nos quer dar.  Pena que parte dela se usa na ferramenta que a derrubará, no famigerado machado do insensível desmatador em busca de aumentar área para engordar a sua ambição e egoísmo.

Conter o desmatamento requer vontade política e o que temos visto recentemente foi justamente a demonstração da vontade política de manter tais desflorestamentos. Relembrando  a aprovação do “código florestal”. Se assim eles pensam então  cabe a sociedade agir, portanto,  mobilização  é preciso.

Que tal voltarmos às ruas, sairmos do escritório como disse na Rio+20 a Ministra do Meio ambiente  Izabella Teixeira,  “chega de ambientalistas de escritório, o País precisa deixar de lado o "achismo ambiental e discutir como gente grande." Vamos assumir isso como uma convocação, vamos usar as ruas, a casa legislativa e cobrar ações e também satisfações do que fazem ou pretendem fazer com a NOSSA QUALIDADE DE VIDA , já que o que compromete o ambiente compromete nosso viver.

16 de maio de 2012

DESTRUINDO FLORESTAS beneficiando classes





Adriana Teixeira Simoni

O  atual texto do Código Florestal aprovado em 25 de Abril,  após três anos de discussões nada mudou, pois o que tiraram de um lado de  proteção ao nosso planeta,  logo  outro texto, outro parágrafo e descaradamente  mudou na direção dos defensores do agronegócio. Os  ruralistas se mantiveram firmes em defender  os  desmatamentos já feitos bem como os futuros. Um texto que permite interpretações diversas e terrivelmente preocupantes quando a saúde e a sustentabilidade do planeta.

Nesses anos de discussões para decidir a sustentabilidade, decidir o prolongamento e a preservação de nossa existência enquanto seres que necessitam antes de qualquer “tablet” ou celular, de espaço saudável para habitar, de ar puro para respirar, de água para beber... Porém grita um ruralista: - Você precisa comer também, logo a agricultura precisa se expandir. Ora me poupem de tamanha expressão clara de falsa preocupação com a fome da humanidade.

Esse novo Código Florestal além de avançar nas Apps, também obscuramente inverte papeis com anistias absurdas que transforma desmatadores como compassivos da fome no mundo, como se esses distintos fossem salvar a humanidade, quando na verdade estão defendendo sua própria classe ao custo do desequilíbrio ambiental, ao custo de um futuro tenebroso com escassez de água, destruição de rios e  com o crescente e temido aumento da temperatura planetária.

É evidente a insistente defesa do agronegócio nesse processo de renovação do novo Código Florestal, fato que expõe da forma mais bárbara a condição de preservar ganhos com a invasão das Apps e também na ganância de não repor  os danos ocorridos com  as florestas, ajuizando na defesa que o uso da terra há muito vem desequilibrado e mal administrado  aproveitando-se  disso   como aval para a  manter anistia aos desmatares, transformando-os  em coitados e vítimas da má gerência do  uso da terra que ocorreram no passado como se isso fosse o sinal verde para seguir desmatando.

Preocupante quando se percebe que houve 274 votos a favor, 174 contra, demonstrando que  estamos nas mãos de perdulários do planeta, dilapidadores de nosso florestal, pois se passaram anos de discussões e pouco se fez na defesa da vida, o que se percebeu com  essa votação foi apenas a defesa de uma classe numa demonstração de poder  e apadrinhamentos.

Ambientalistas, cientistas e o governo haviam se manifestado a favor da aprovação das mudanças feitas pelo Senado  mantendo o equilíbrio ambiental e produtivo, porém novamente foram todos ignorados e partes importantes do texto foram suprimidas. Percebeu-se que o plenário estava decidido a afundar nossas florestas na ambição pessoal de uma classe implicada com o agronegócio. Tal fato pode complicar a posição do anfitrião na Rio + 20 , pois caso seja aprovado desta  forma  o código Florestal demonstrará que o Brasil não está muito empenhado com o desenvolvimento sustentável.

Não basta sermos donos da maior floresta do mundo, precisamos unir forças para garantir continuarmos sendo os donos da maior floresta conservando-a como o maior patrimônio do mundo. Para tanto aguardemos que a Presidenta Dilma vete por completo esse código florestal lhe garantindo também um desgaste menor nas exposições da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) que acontece  no Rio de Janeiro em Junho.

21 de janeiro de 2012

O HOMEM, ONTEM e HOje



Adriana Teixeira Simoni

Hoje um devaneio, me fez escrever tentando ilustrar o homem na roda do mundo, embaralhado a esse progresso que cresce sem a ordem que flameja na Bandeira Nacional Brasileira, em busca da consciência de que fora da bandeira as estrelas se apagam assim como o verde que representa as florestas também se avermelha entre as árvores derrubadas. Assim como no amarelo da bandeira é tão raro encontrar valores como ouro, pois nesse losango que o País flutua as riquezas como a moral e a dignidade que transformaram a humanidade são tão raras quanto onças livres nas matas desse País.  Na esfera central do progresso o céu deixa de ser tão azul para mostrar uma face acinzentada e  intoxicada prometendo tampar o sol e apagar as estrelas numa contagem regressiva a cada nova tecnologia que o homem inventa.

Esse artesão nato, caçador exímio. Foi atropelado pelo poder de acumular tudo, sem sucumbir ao todo, foi derrotado por máquinas que o superaram em números. A produção de massa o empobreceu enquanto ser, ainda que presente nos movimentos sociais foi debelado pela façanha maldita do próprio homem e o poder.

Como compreender tamanho acontecimento que o pôs em situação depreciada, onde os critérios estabelecidos pela ciência foram promovidos pela sua própria curiosidade e ânsia de responder as suas próprias hipóteses.


Ah! Como pode culpar algo ou alguém? Se na verdade procurou tudo que hoje encontra. Desde a floresta que não é mais virgem a todas as outras espécies que nem desenhar mais consegue, pois a imagem também já se apagou. Tanto fez que nem pensou na finidade possível até mesmo de sua existência, pois ao fim desse planeta nem ele mesmo existirá assim como a moral e o civismo.

Nos rastros que deixa nessa ânsia de descobertas no caminho que essa roda percorre, arrasa toda natureza inclusive a natureza humana de sentimentos e valores  em busca também de encontrar no infinito, algo que nem ele sabe ao certo porque  tanto busca e para que vai servir nessa busca.

Conquistou a velocidade, atingiu doenças que o tentavam debelar. Determinou razões infelizes para o futuro de sua própria vida e de seus semelhantes no uso de descobertas irracionais, se perdeu em vícios e maledicentes corrupções a título de acumular mais.

A tecnologia se apresentou como uma arma contra ele próprio, pois nem sempre é preciso estar presente para fazer esse algo funcionar. A toda volta que a roda do progresso o leva, o homem acaba a deriva de todos os problemas que ocasionou. De tantos recursos arremessados na atmosfera desfazendo de toda a biodiversidade que deveria ser protegida por ser a sua companheira a sua dádiva salvadora na saúde e na doença nada faz para impedir a crescente destruição e o crescimento da desvalorização humana.

Nessa terra repleta de florestas em se plantando tudo dá, espera-se nascer na consciência desses homens à percepção de que todo esse mal atribuído um dia retorna, e muitas vezes retorna para  recuperar um outro  dano causado, ou algo levado e  assim o ontem será hoje e provavelmente não será o amanhã.

“Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de fome.” (Mahatma Gandhi) 

24 de setembro de 2011

MAIS UMA VEZ A PRIMAVERA



Adriana Teixeira Simoni


Assim como dias e noites se sucedem, também as estações do ano transformam-se umas nas outras.  Como na natureza ciclos também nos acompanham, são leis naturais que tanto regem a natureza quanto o homem.  Nascemos bebê, caminhamos para o crescimento e vamos brotando a cada dia um novo ser, um novo sujeito, um novo indivíduo com seus defeitos e qualidades, e  amadurecendo em nossos direitos e deveres.

Primavera é sinônimo de reflorescimento, onde a vida brota em toda natureza aflorando a energia reservada durante o inverno para agora se expor exuberante em cores para apreciarmos e nos regozijar.

Mas a importância desses ciclos não está apenas na beleza que nos é disponibilizada gratuitamente. Para que esses ciclos aconteçam o ecossistema deve estar equilibrado e para isso devemos garantir que a biodiversidade seja preservada ao máximo.

Entretanto, as iniciativas para preservarmos nossa biodiversidade têm ficado muito aquém do necessário, onde permite perceber que esta perda sistemática permite extremos nas mudanças climáticas e na distribuição da água, o que conseqüentemente gera essa maior perda o que muitas vezes colabora para atrasar ou adiantar ciclos de algumas plantas.

É preciso comprometimento de todos e uma atuação responsável das políticas públicas. Preconizando mais atenção e ouvidos aos cientistas pesquisadores e ambientalistas no que diz respeito à conservação de um bem nacional que necessita ter a sua vida garantida para fruição de todo o restante.

É preciso conscientizar a todos de que as florestas apresentam mais valor em pé do que substituídas por outros usos da terra. Isso, que fique bem claro quando pensamos em garantir a biodiversidade do planeta e não mais lucro a produtores rurais.
 O Polêmico texto do Código Florestal gerou muita discórdia entre ambientalistas e ruralistas ao que se resume que o grande perdedor de toda essa guerra acabará sendo a nossa biodiversidade, pois permitindo o uso de uma APP aqui, a aproximação de alguns metros mais do leito do rio e anistia de um desmatamento aqui outro acolá, fica clara a intenção exposta contra o meio ambiente ou no mínimo, descaso.

Nessa discussão a biodiversidade se esvai nos enleios de deputados, senadores e latifundiários secos por mais terras e menos florestas portando-se como donos do planeta.                                                                              
Resta-nos esperar que este retrocesso na aprovação deste código florestal não colabore em prejudicar não nos permitindo encontrarmos outras tantas vezes a primavera com sua despojada beleza compartilhada em renovada flora como podemos apreciá-la hoje.

Com toda certeza eu serei contemplada com uma praça bastante florida pelos caminhos onde faço minhas caminhadas diárias. O espaço ganha atenção pessoal de uma moradora que cuida e explora a praça frente a sua casa já há algum tempo, garantindo a todos que ali passam a grandeza de sua ação desinteressada, onde dispensa tempo e cuidados com muitas flores e espécimes plantadas. Uma ativista verde que já ganha novos seguidores pelo bairro, onde às vezes mobilizam-se num mutirão de embelezamento das praças locais. Eles fazem pela preservação do ambiente e compartilham com a comunidade preconizando a qualidade de vida. Agindo assim, contribuem para que muitas outras primaveras aconteçam floridas e renovadas. Oxalá tal iniciativa contaminasse a todos por aí...


1 de fevereiro de 2011

Belo Monte e Novo Código Florestal: DUAS PERMISSÕES PARA DESTRUIÇÃO

A SEREM COMBATIDAS!




Adriana Teixeira Simoni

Ouve-se  muito o ditado popular  “Despir um santo para vestir outro”. Na qual traduz ao entendimento de que não é  viável tal atitude, pois não se consegue  resolver o intento desta forma. E sendo assim, gerar energia de um lado  e criar um monte de problemas socioambientais de outro, não é o caminho mais sustentável a seguir.

Seria  este o intuito da licença parcial de Belo Monte, a  da  construção no Rio Xingu, no  estado do Pará,  da  terceira  maior Usina Hidrelétrica  do mundo , com intuito de  escalpelar  uma floresta, desabrigar centenas de povos indígenas, condenar um rio e toda uma biodiversidade para resplandecer como a  maior usina , a maior obra,  um exemplo de crescimento para figurar nos relatórios do PAC ?

Devemos decapitar essa permissão prévia, devemos vos unir contrários ao início  dessa destruição e  a esse retrocesso do crescimento, pois terras foram atribuídas a povos indígenas a pouco e já  querem novamente  desalojá-los , querem destruir um ecossistema de anos, desestruturar a vida de  ribeirinhos e afundar um tanto de história e esperanças, tudo  a troco de enaltecer egos e enriquecer  abutres investidores e  financeiros ao custo  da nossa  natureza, além de abrir precedentes a outras instalações maléficas ao meio ambiente .  BASTA!

Não existe só esta forma de gerar energia,  ademais  com um investimento  tão alto e de pouco retorno energético e com grande  geração de problemas socioambientais para esta região, além também  de problemas jurídicos,  devido a falta de transparência desde o inicio, outras formas e modelos de gerar energias mais limpas e menos destrutivas  como exemplos  a seguir de outros estados,  com menos custo e menor comprometimento ambiental, seriam o  melhor e mais responsável  investimento,  porém,  nem em discussão colocam tais possibilidades. É a farra das empreiteiras,  do  dinheiro público entre outras esferas e políticas públicas mal aplicadas  que prejudicam andamento de interesses que realmente respondem pela sustentabilidade andando as avessas da democracia.

Além desse intento a ser barrado, -  a construção de Belo Monte - se isso  não bastasse, ainda temos que nos unir também contra um código florestal  que está prestes e  determinantemente a ACABAR de vez com nossas florestas com explicações absurdas para sua aprovação, justificativas irresponsáveis  de latifundiários e outros .
As  declarações de técnicos e pesquisadores  ambientais que outrora  não foram consultados para  a elaboração deste  Novo código florestal, reforçam de que esse  código irá condenar o que ora já se encontra em estado crítico pois o Novo código Florestal é uma grande carta de alforria aos que já cometeram crimes ambientais e que ficam a deriva de recursos , prontos  e livres a continuarem a devastação,  enquanto a natureza, ah! Essa coitada se dizima, se entrega assoreando rios e em  avalanches comprometendo  e ceifando vidas e a dela  própria. 



Veja aqui  uma retrospectiva sobre o projeto Belo Monte desde 1997 até 2011.

CÓDIGO FLORESTAL  
Entenda o que está em jogo com a   reforma da nossa legislação ambiental



Abaixo assinado       contra BELO MONTE   acesse e  participe!    https://secure.avaaz.org/po/pare_belo_monte/?cl=913584350&v=8189

Abaixo Assinado     SALVE O CÓDICO FLORESTAL BRASILEIRO



Outras postagens interessantes sobre o movimento contra Bemo Monte:
http://paper.li/tag/BeloMonteNão



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