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15 de agosto de 2012

PRIORIDADES ou PRIMAZIAS EGOLOMANÍACAS




Adriana Teixeira Simoni

Por todo percurso que a vida nos leva nos espreme em projetos e mais projetos e todos passam pela balança das prioridades, sejam prioridades financeira, amorosa ou profissional, todas nos forçam a eleger uma atitude frente a várias opções ou caminhos.  E sendo prioridade aquilo que vem a  frente de outras opções sobressaindo-se no resultado, é o acontecimento que trará a solução,  então, porque não há prioridades nas políticas do Brasil também?

Quando me deparo a analisar as prioridades definidas em certos governos percebo o quanto o País poderia avançar se as gestões fossem compartilhadas entre os governos que permanecem de quatro a oito anos, o que na verdade acabam sendo seis anos e meio, porque os outros um ano e meio nada fazem apenas articulam sucessores, enfim, o fato é que tudo se inicia com promessas muitas vezes dispersas da continuidade do antigo governo para trazer ao povo eleitor “algo novo” e, todavia não complementa o que já foi iniciado e por vezes aniquilam o que já havia sido feito ou iniciado por outra administração. E o mais grave disso é que isso só ocorre nas administrações públicas, pois nas empresas privadas sempre há uma continuidade mesmo com a troca de diretores visualizando o bem da empresa.

Focalizando as prioridades nas necessidades básicas de uma sociedade e que englobam um maior número de cidadãos usufruindo dessas prioridades creio que antes de Estádios para sediar a Copa do Mundo há outras prioridades aqui no Brasil. E posso rapidamente citar algumas prioridades como saneamento básico que não existe em muitos dos municípios dos Estados que receberão jogos, dentro do saneamento existem  centenas de cidades que ainda não contam com  coleta seletiva de lixo, porém a lei diz que em 2014(mesmo ano da copa) todas as cidades  deverão estar dentro do Plano Nacional de resíduos Sólidos. Custo a acreditar que isso ocorra, pois  terá duas eleições nesse meio tempo e que acabam sendo a prioridade, pois a sociedade nunca é uma prioridade.

Embora a saúde seja uma prioridade ela sempre é deixada em escanteio, para  um outro momento, isso até na vida pessoal. Porém não creio que todos vivam o ópio do futebol a ponto de achar bonito e gostoso ficarem horas na fila de um corredor aguardando um leito para curar uma doença que poderá consumir-lhe a vida ali mesmo. Como também não acredito que seja uma prioridade a construção de um estádio novo numa cidade que necessita solucionar grandes problemas desde ordem social, educacional bem como habitacional e de transportes.

Embora sediar uma copa  do mundo seja importante,  a qualidade de vida da população desse País vive na penúria de muitas soluções, que englobam construção de hospitais, moradias e principalmente escolas para bloquear o crescimento de construções de presídios transformando essa sociedade em um povo educado capaz de saber priorizar as escolhas de seus representantes políticos com real disposição para  elevar o País, não apenas exibir uma faceta maquiada para estrangeiros durante um  curto período, enquanto o povo necessita de tantas prioridades   por anos.   

Volto a pensar no saneamento básico, se esse não está a contento para a rotina anual das cidades envolvendo aí a coleta do lixo e a disciplina para lidar com o lixo, esgoto e escoamento das águas das chuvas nas vias públicas, como ficará isso com aumento do volume de pessoas nas regiões que sediarão jogos?

Quanto mais tento compreender as prioridades eleitas pelos governantes mais concluo que existem outros interesses e que de forma alguma passam perto de ter como objetivo transformar uma sociedade nem tão pouco de eleger as melhores soluções para as cidades que administram nem de priorizar solucionar ou minimizar os problemas com determinação e continuidade dando seqüência ao que já foi iniciado em outra administração, evidenciando seu real interesse na cidade e no povo que o elegeu dando valor ao voto e  a confiança depositada.

Foi dada a largada das promessas, na sua grande maioria tentam enganar eleitores susceptíveis em suas dificuldades lhes oferecendo migalhas ilustrativas de iniciativas que se forem perpetradas num município com 85000 habitantes causarão ruínas nas contas públicas. Enfim...falta leitura ao povo...um dia isso muda...quando? Quem sabe no fim da humanidade...já está próximo. O aumento de presídios e o déficit educacional já demonstra isso. 

20 de junho de 2011

RESPONSABILIDADE SOCIAL, UM INVESTIMENTO COM RETORNO

Adriana Teixeira Simoni
A responsabilidade social  tem sido uma prática bastante implementada  pelas empresas devido aos retornos já comprovados ao meio empresarial unido a  necessidade de estarem presentes no desenvolvimento sustentável do Pais..
Além disso,  também apresentam  retorno financeiro considerável relacionado ao valor de ações negociadas em  bolsa de valores quando as possuem.
Enfim, preconizar a responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável trás retornos positivos direta e indiretamente aos empresários, portanto é um bom negócio, o que contribui com o capital, que é  o que move o empresário e  também colabora com o sócio-ambiental, essas evidências demonstram que há essa relação direta de investimento social e crescimento econômico.
Com o crescente aumento do consumo e também do marketing usado em embalagens  o que colabora para o grande volume de lixo gerado diariamente , onde sua grande maioria é de resíduos plásticos em suas diversas formas , creio caber um providência dirigida a este segmento.
Com a Plano Nacional de resíduos sólidos, aprovado ano passado ,  algumas políticas estão sendo implementadas nas esferas Federal, Estadual e Municipal,  com regulamentação geral e abrangente sobre a forma de gestão dos resíduos sólidos e na  responsabilidade compartilhada . Já os Municípios receberão verbas para implantação de Usinas de Lixo em regime de consórcios ou não. E também estão proibidas as construções de lixões e aterros  sanitários  sem  estarem adequados ambientalmente, o que  é ótimo, cobrando assim um destino correto e mais responsável  ao lixo gerado no Município.
E  neste aspecto gostaria de opinar,   sugerindo aos empresários se juntarem   aos Municípios numa ação conjunta  de responsabilidade social com geração de renda e adequação a Lei de resíduos sólidos,  desenvolvendo ou apoiando  juntos uma cooperativa , utilizando mão de obra de  pessoas em vulnerabilidade social do próprio município.
Uma cooperativa   com maquinários necessários para um processo que transformasse as várias formas de plástico,  que  hoje  NÃO  apresentam    potencial reciclável  interessante para as cooperativas ativas e catadores autônomos  de recicláveis.   Reciclando esse  plástico  transformando-o em  matéria prima facilmente  vendida a industrias locais  e também utilizando-o como  combustível desse processo  para o próprio funcionamento destas máquinas numa operação viável e sustentável.
Como exemplo o ISOPOR,  que é um material  leve demais porém faz  grande volume físico ,  o que acaba  desestimulando  a venda na logística do produto para empresas recicladoras que geralmente se encontram em outras regiões, e na contra partida ele rola pelas ruas causando grandes problemas, pois ele bóia e demora a ser absorvido ao ser depositado em aterros.
Neste exemplo, pode-se esperar que a união de  políticas públicas   às empresas interessadas em investirem em  responsabilidade social , numa geração de riqueza econômica e social,  contribuindo de forma eficiente   para  o desenvolvimento sustentável do país , garantindo o tripé Econômico, social e ambiental.
Lógico que poderia uma indústria utilizando  esse processo se instalar no município, gerando assim  lucro a ela própria  e distribuição de benefícios ao Município, mas enquanto ela não chega, a idéia é boa e reflete um pensamente socioambiental e é uma idéia  possível, com retorno garantido.  Basta interesse de ambos, público e/ou privado.

18 de fevereiro de 2011

NOVAMENTE O LIXO NA PAUTA

Adriana Teixeira Simoni


Como pode algo tão importante, algo que  é tão impossível de NÃO ser visto, percebido que se torna  gradativamente um problema de saúde, de educação e um grande problema AMBIENTAL o LIXO , algo que além de problema tem  também potencial para ser solução para tantas outros problemas.

Um problema que engloba perigosamente tantas áreas vitais para o ser humano e ao  meio ambiente pode ser tão desprezado, ou ignorado ou ainda sempre deixado para segundo plano, sempre são protagonizados outros problemas em detrimento do lixo, ora pois, caros leitores, soluções para O LIXO se ocorressem  primeiro , muitos dos OUTROS problemas seriam menores ou senão, nem teriam se instalado em nosso meio.

Nossa Ministra do Meio ambiente Isabella Teixeira  acenou "-Lixo é o problema ambiental mais grave do Brasil" ,  demorou tal conclusão, aliás tudo demora demais nesse País, a própria Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) demorou 20 anos para ser aprovada o que aconteceu no final de 2010, ontem foi formado um Comitê Orientador de Logística Reversa para dar andamento a nova política de resÍduos sólidos  com a logÍstica reversa e a responsabilidade compartilhada, porém só isso não vai resolver.

A mudança de comportamento da sociedade será o grande desafio para essa Política, pois o povo mal educado e mal acostumado a décadas,  livre , leve e irresponsável com seus próprios resíduos se tornar um colaborador do dia pra noite, não acredito ser fácil, serão necessárias   medidas  educativas punitivas  pois se fala demais sobre a necessidade da política dos 3 erres a um bom  tempo , com alguma ajuda da midia televisiva  principalmente quando os   desastres acontecem e o LIXO  é fortemente citado como o principal causador dos acontecimentos referentes a enchentes . Ainda assim será necessário algo mais agressivo para que a sociedade se conscientize da realidade dos problemas provocados pelo descarte irresponsável do lixo e sua inanição e maneira mais contundente seria com conscientizações mais próximas e  punição.

Aguardemos então algo renovador de nossa Ministra do Meio Ambiente Isabelle Teixeira, que o seu governo implante soluções sustentáveis para nossa problemática do LIXO, em suas palavras afirmou algo que me deixou bastante satisfeita - "Falamos anos durante os direitos dos consumidores, chegou a hora de falarmos também dos deveres." - Também acredito que essa seria a saída mais sustentável para esse e outros problemas enfrentados pelo meio ambiente com a sociedade.

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