28 de outubro de 2014

VOCIFERAR ÓDIO É MODA OU ESTUPIDEZ ?



Vociferar ódio através das redes sociais  tem sido uma constante logo após o pleito do segundo turno das eleições 2014. Isso desmistifica muitos "inteligentes" , pois é possível encontrar tal comportamento em pessoas que realmente apresentavam uma certa cultura geral tanto pessoalmente (quando eu  os conheço) quanto virtualmente  em participações em grupos de debates comuns a ambos.

Muitos seguem um ao outro achando a coisa mais linda e inteligente da rede; falar boçalidades intermitentes como papagaios repetindo o que o mais imbecil iniciou  e dando linha até mesmo para se complicar em comentários xenofóbicos e preconceituosos.

E tudo isso porque?

Porque o seu candidato não venceu as eleições. Por favor...isso nunca foi e nunca será razão para você amigo, amiga virtual ou da vida real se transformar numa pessoa sem noção de comunidade, civilidade. Uma pessoa hostil sem a mínima razão, principalmente você que fala tanto em ditadura (muitos nem a viveram). A democracia é isso: a maioria escolhe. E não importa a diferença se grande ou mínima.

Imagina se num campeonato de natação por exemplo se o  atleta que vence sempre com belíssimo tempo, numa olimpíada perdesse por 1 milésimo de segundo...por esse motivo o atleta vencedor não teria o merecimento da medalha de ouro da disputa?

E por essas e outras caros amigos virtuais ou não, peço um minuto de reflexão interior e vejam se vocês realmente são mais inteligentes, melhores pessoas , mais cultas  utilizando-se de tal comportamento  expressando  ódio e discórdia intermitente com eleitores "vencedores" ou "perdedores". Na verdade não há nenhum nem outro . 

Tanto os que  apostaram no candidato vencedor quanto os que escolheram o outro, que não venceu democraticamente,   apostaram num Brasil melhor, fizeram sua escolha pensando num governo melhor para o País. E por mais que você pense que a  sua escolha  era a  melhor  PRA VOCÊ, lamento  lembrar , mas a escolha é pela nação inteira, sempre a OUTRA parte terá de aceitar .

Como também não  será só  para os eleitores que deram o pódio dos votos  ao  seu candidato escolhido , mas esse governo será para todos. Assim como será dever de TODOS cobrarem, fiscalizarem e exigirem de todos os políticos eleitos,  as mudanças necessárias para o bom desenvolvimento do país e melhora na  qualidade de vida dos brasileiros de norte a sul, leste oeste desse Brasil.

Pensem mais no próximo como se ele pudesse ser você!  Vai ver que dói ser hostil com quem quer que seja, onde quer que seja Virtual ou pessoalmente (coisa que duvido que alguém faça).

27 de outubro de 2014

DILMA E A QUESTÃO AMBIENTAL AGORA ?





Mais quatro anos. De quê?


por  Gerry Marcio Sozza 

Depois de disputa acirrada, os eleitores decidiram que Dilma irá passar mais quatro anos sentada na cadeira da presidência da república. Para a questão ambiental, a pergunta que fica é: teremos mais quatro anos de atrasos? A julgar pela falta de compromissos da presidente durante as eleições, é bem possível que sim. 

Dilma negou-se a apresentar propostas durante as eleições. Revelou apenas que continuaria a fazer o que já havia realizado em seu primeiro mandato. E isso pode ser uma péssima notícia para a área ambiental. 

No comando do Brasil, Dilma teve uma gestão que fez o país andar na contramão da proteção à natureza. Foi de sua caneta que saiu a assinatura que sacramentou a anistia à criminosos ambientais contidas no novo código florestal. Como resultado, a queda do desmatamento na Amazônia foi interrompida e, na medição do último período, o país contabilizou um aumento de 29% na destruição da floresta. Dados recentes do INPE apontam que esse ano temos um nova tendência de alta. 

O atual governo deixa correr solto no Congresso Nacional projetos de lei que colocamem risco Unidades de Conservação e Terras Indígenas, mecanismos que são comprovadamente os mais eficientes na preservação das florestas. A preocupação com o tema se agrava ao verificar que Dilma foi um fracasso quando o assunto é criar novas unidades de conservação no país. Para efeito de comparação, em seus primeiros mandatos, Lula criou 20 milhões de hectares de florestas protegidas e Fernando Henrique outros 8 milhões. Dilma não chegou aos pés de nenhum deles, empacada na casa de 0,7 milhões de ha., muitos dos quais realizados há poucos dias, no calor das eleições. 

No cenário internacional, o país deixou de lado o importante papel que desempenhava nas discussões de proteção florestal para ser protagonista de cenas lamentáveis. Em recente reunião da ONU, o governo brasileiro se negou a assinar a declaração de Nova Iorque, documento que pede o fim do desmatamento em escala mundial. A declaração conta com 150 assinaturas, entre elas 20 estados, 40 empresas de atuação global e mais de 32 países. O governo apresentou como desculpa o fato de que não conhecia o documento. Países como Togo, Libéria, Etiópia, França, Alemanha e Estados Unidos conheciam e assinaram o documento. 

Os problemas com a agenda ambiental continuam quando o tema é a geração de energia. Apesar de alardear mundo afora que o país investe em energia renovável, o Plano de Expansão Decenal de Energia, anunciado em setembro, prevê que 70% dos investimentos do setor serão voltados aos combustíveis fósseis. Para as renováveis, como eólica, solar e biomassa, serão apenas 9,2% e, para os biocombustíveis, só 6,5%. Quase metade dos investimentos previstos para a expansão da eletricidade instalada está voltada para grandes hidrelétricas, a maior parte delas na Amazônia, que trazem enormes impactos socioambientais e tem sua viabilidade econômica contestada. 

Tais decisões só aprofundam o quadro de crise energética para a qual caminha o país. Houve aumento médio de 30% na conta de luz dos brasileiros. Para o meio ambiente, a conta nos últimos quatro anos foi de um aumento de 500% das emissões do setor elétrico de gases que aquecem o planeta. As soluções para tais problemas, como a Energia Solar, que poderia abastecer mais de dez milhões de residências, gerar mais de 200.000 empregos e baixar tanto a conta de luz quanto o custo ambiental do país, é vista pela presidente como energia de pouca importância. 

Nos últimos quatro anos, as emissões brasileiras de setores como indústria, energia e agropecuária nunca pararam de aumentar. O transporte público mais que dobrou suas emissões nos últimos dez anos, além de contabilizar prejuízos à população na ordem de 100 bilhões ao ano devido aos engarrafamentos e ao transporte coletivo vergonhoso. Boa parte desse prejuízo deve-se à escolha de investir desenfreadamente em transporte individual em detrimento do transporte público. Prova disso é que dos cerca de R$150 bilhões prometidos nos últimos anos para mobilidade urbana, apenas 30% foi de fato convertido em melhorias para a população. 

No balanço final de seu primeiro mandato, as políticas adotadas por Dilma colocam a diminuição do desmatamento na Amazônia sob séria ameaça, e apresenta uma visão míope e viciada na questão energética e de mobilidade urbana, ignorando os riscos do modelo atual tanto quanto ignora o potencial de fontes de energia como o vento e o sol, abundantes no país mas abandonados pelo atual governo. 

Dilma não disse o que fará nos próximos quatro anos. Mesmo assim será cobrada diariamente pelo compromisso de garantir um futuro mais digno e de maior responsabilidade com o meio ambiente. 
GREENPEACE BRASIL
Gerry Marcio Sozza - Ciberativista Greenpeace

2 de outubro de 2014

CARONA COMPARTILHADA UMA NOVA ONDA SUSTENTÁVEL

UMA   PLATAFORMA DE CARONAS
SUSTENTÁVEL E ECONÔMICA 

TRIPDA




A nova plataforma de caronas, Tripda, é um sistema compartilhado de caronas, o qual as pessoas podem tanto oferecer quanto pegar carona para qualquer lugar do Brasil. O site funciona da seguinte maneira: para se cadastrar você deve se logar na plataforma utilizando seu Facebook e logo após completando as informações adicionais.

A nova plataforma de caronas, Tripda (www.tripda.com.br), é um sistema compartilhado de caronas, onde as pessoas podem tanto oferecer quanto pegar carona para qualquer lugar do Brasil. O site funciona da seguinte maneira: para se cadastrar você deve logar na plataforma utilizando seu Facebook e logo após completando as informações adicionais.

Para quem deseja “procurar carona”, é muito simples: basta colocar seu local de saída e para onde pretende ir, seguido da data, e clicando em pesquisar. O site mostrará todas as caronas e rotas disponíveis, juntamente com uma sugestão de preço, algumas informações, avaliações dos motoristas e horários – assim fica a seu critério escolher a carona que melhor se adapta à sua necessidade. 

Quando escolhida a carona, você deve reservar e aguardar a confirmação do motorista através de um e-mail e SMS de confirmação dele.

Caso você tenha carro e deseja reduzir custos, bem como compartilhar lugares vagos no carro, entre no site e clique em “oferecer carona”; você vai preencher as informações da viagem, tais como o local de saída, chegada, horários, se é uma carona recorrente ou não, lugares disponíveis, informações complementares sobre suas preferencias e informações do carro. Por fim, confirmar a oferta da carona e só aguardar que a Tripda lota seu carro.

Viajar de carona com a Tripda é mais barato do que pegar ônibus ou avião, além de ser rápido, confortável e te proporcionar momentos com gente nova. Em questões de segurança, a Tripda se preocupa tanto com quem oferece, quanto com quem pega carona, e por isso o cadastro no site se faz através do Facebook - após a cada viagem, tanto quem ofereceu quanto quem pegou carona pode avaliar um ao outro tornando a experiência ainda mais segura e positiva.


Em breve todos os usuários vão poder desfrutar do aplicativo! Saiba mais sobre a plataforma e não deixe de oferecer ou pegar uma carona acessando www.tripda.com.br.

27 de agosto de 2014

LÍDERES SUSTENTÁVEIS - SAIBAM COMO TRABALHAM

 



Líderes Sustentáveis com a Mão na Massa – O que Aprender com a Experiência dos Principais Executivos de Sustentabilidade do Brasil registra a primeira etapa da Plataforma Liderança Sustentável – Versão Executivos. Para compô-lo, foram convidados 11 executivos de sustentabilidade de organizações que já integram o movimento.

Adquirido por empresas e distribuído em reuniões e eventos estratégicos como ferramenta para educar lideranças e fomentar a cultura da sustentabilidade, o livro disponibiliza depoimentos em primeira pessoa de Carlos Nomoto (Santander), Elisa Prado (Tetra Pak), David Canassa (Votorantim), Luciana Alvarez (AES Brasil), Jorge Soto (Braskem), Fábio Abdala (Alcoa), Denise Alves (Natura), Armando Ennes Jr. (Whirlpool), Denise Hills (Itaú), João Redondo (Duratex) e Silvio Gava (Even).

O conteúdo é recomendado também a faculdades, universidades corporativas, escolas de negócios, bibliotecas e demais instituições de ensino com interesse no tema.

As ideias contidas nos textos aprofundam os conteúdos das palestras apresentadas em evento realizado no dia 29 de abril de 2014, em São Paulo. Como de praxe em nossa metodologia, tanto o livro quanto as palestras passam a compor o arsenal de conteúdos da Plataforma, podendo ser utilizados por qualquer pessoa interessada em aprender sobre sustentabilidade empresarial.

O leitor deve se permitir aprender com a experiência dos executivos, extraindo dela as ideias especialmente aplicáveis à sua realidade pessoal ou à de sua empresa. Desfrute da leitura com o coração e a mente abertos e assista depois às vídeo-palestras neste portal.

Conhecimento para a mudança

O livro é mais um produto de conhecimento da Plataforma Liderança Sustentável, movimento lançado em junho de 2011, que reúne 30 presidentes de grandes empresas brasileiras em torno da missão de conectar, inspirar e educar jovens líderes de negócios para o tema da sustentabilidade.

O que a Plataforma se propõe a fazer é organizar, sistematizar e disseminar as histórias de líderes empresariais que estão mudando o jeito de pensar e fazer negócios de suas corporações. Para tal tarefa, apoia-se em um conjunto de ferramentas – livros, portal, vídeo-palestras, eventos educacionais regionais e nacionais, cursos e conteúdos de suporte à educação de líderes para empresas, escolas de gestão e universidades.

São dois os seus conceitos orientadores. O primeiro é que a liderança, nos seus mais diversos níveis, representa o fator mais importante para o sucesso de qualquer esforço de incorporação da sustentabilidade à gestão de um negócio e à cultura de uma empresa. E o segundo reproduz uma tese de Howard Gardner, professor da Universidade de Harvard, de que um dos segredos de um bom líder – talvez, o mais relevante deles – é a comunicação eficaz de uma boa história. Líderes engajados mobilizam negócios para a sustentabilidade. Líderes capazes de contar boas histórias, com paixão nos olhos, envolvem as pessoas que farão os negócios rodarem com sustentabilidade.


Título: Líderes Sustentáveis com a Mão na Massa – O que Aprender com a Experiência dos Principais Executivos de Sustentabilidade do Brasil
Editora: Ideia Sustentável
Nº de Páginas: 114
Preço de Capa: R$ 35,00 (+ frete)
Para adquirir o livro:
Entre em contato com Karina Marinheiro : karina@ideiasustentavel.com.br ou    (11) 5579-8012

FONTE: Ideia Sustentável

25 de agosto de 2014

DEMANDA HUMANA GERA ALTO CONSUMO DE RECURSOS NATURAIS



Homem consumiu recursos do planeta para 2014 

em apenas 8 meses, diz pesquisa



Ambientalistas apontaram esta terça-feira como o “Dia da Sobrecarga da Terra”, em que os recursos naturais do planeta disponíveis para 2014 já foram consumidos, o que faz com que os habitantes estejam em saldo negativo com o meio ambiente em pleno mês de agosto.

“Estamos no vermelho com o planeta, pois gastamos, no ano, mais do que a gente deveria, já estamos gastando a partir de hoje o que o planeta vai ter que produzir para o ano que vem”, explicou à Agência Efe a engenheira agronôma da rede ambientalista WWF, Maria Cecília Wey de Brito.

De acordo com a pesquisa da organização internacional de sustentabilidade Global Footprint Network (GFN) divulgada hoje pelo dia da sobrecarga da terra, 85% da população mundial vive em países que demandam mais de natureza do que os ecossistemas podem renovar.

De acordo com os dados da GFN, “seriam necessários 1,5 planeta para produzir recursos ecológicos necessários” para suportar a demanda humana por recursos naturais.

“O uso dos recursos naturais acima da capacidade da Terra está se tornando um dos principais desafios do século 21. É um problema tanto ecológico quanto econômico. Países com déficits de recursos e baixa renda são ainda mais vulneráveis”, afirma Mathis Wackernagel, presidente da GFN.

Também para a engenheira agronôma, o planeta está em uma fase de “déficit ecológico”, calculado com base no quanto o planeta pode produzir e quando os habitantes consomem.

Em 2000, o cálculo foi feito pela primeira vez para identificar o dia da “Sobrecarga da Terra” (Overshoot Day) que, na época, foi em outubro e, 14 anos depois, este dia chegou no oitavo mês do ano.

“Não estamos sabendo regular essa conta com o planeta, existem alternativas para balancear vida cotidiana e meio ambiente”, alertou Wey de Brito.

De acordo com este déficit, alguns países aparecem nas três primeiras colocações como “devedores” ao planeta: Emirados Árabes, Catar e Bélgica.

Em contrapartida, alguns locais aparecem como “credores”, baseados em sua biodiversidade territorial em contraponto com o que está sendo consumido através de atividades cotidianas como transporte, uso da água até a agricultura.

O Brasil aparece em nona posição como país credor, mas a especialista alerta que isso não significa uma realidade positiva, mas de atenção.

“O Brasil é um país que, apesar de estar gastando mais, tem uma alta biocapacidade, mas ainda precisa de várias alternativas como a mudança do transporte de combustívis fósseis para outros tipos de modais, entre outras situações”, explicou à Efe.

Sobre a agricultura, setor que movimenta o país, Wey de Brito, indica uma revisão de práticas de plantio e gestão dos solos com “plantios diretos e sem desmatamento”, além de utilizar menos insumos agrícolas.

“Especialmente num país tropical como o Brasil com alta capacidade de produção, precisamos de menos insumos e, assim, poderemos ter uma condição de vender nossos produtos em outros países chamando a atenção para essas características, criando um público exigente que vai pagar mais caro isso”, disse.


Fonte:Portal EU GESTOR ,  
EFE – Agência EFE,   Terra – 19/08/2014

5 de junho de 2014

MEIO AMBIENTE AÇÃO E PAIXÃO


Adriana Teixeira Simoni

Hoje, século XXI, todos nós concordamos que o  homem e a natureza estão interligados, fazem parte do mesmo contexto, um não existe sem o outro. O ambiente é compartilhado em ações de dar e receber, e como  creio todos já colecionamos experiências  dentro do conceito de que “tudo que vai volta” , também sabemos que o retorno é sempre consequência do que a gente oferece. E nessa pratica, as colheitas por mais que haja novas  tecnologias , são exatamente resultado da semente que plantamos.

Todo ano a semana Mundial do Meio ambiente é explorada na expectativa de levar multidões à reflexão sobre a necessidade de mudança do comportamento no que se refere às ações de preservação ambiental, dentro da dialética que cada um pode fazer o seu pouco para gerar uma grande transformação planetária. Seja economizando água, plantando uma árvore ou na separação do lixo, todas essas simples ações são também geradoras de grande contribuição socioambiental.

Acordamos também que toda boa intenção é válida para sensibilizar sobre as necessidades urgentes na mudança de comportamento não só da sociedade, mas de todos os ambitos da existência humana. Claro que tudo parte de mudar pessoas, pois estas podem mudar o mundo, por mais que os meios de produção exponham avanços tecnológicos sempre é o homem que os inventa, que os põem em movimento.

A sociedade tem demonstrado sensibilização para conter a crescente degradação ambiental, onde é possível encontrar pessoas engajadas e ativistas, agentes ambientais, comunidades mobilizadas em ações locais, ONGs envolvidas em causas de pequeno, médio e grande porte. Mas, também temos os braços de responsabilidade social das empresas, que tendo ou não passivos ambientais também praticam ações socioambientais ao entorno de suas instalações e até mesmo nacional e internacionalmente difundem suas  práticas e ações ecologicamente desejáveis conscientizando assim um grande número de multiplicadores além de contribuir na preservação .

Mas, vejam que a paixão também pode promover a transformação. Eu diria que a paixão move montanhas de lixo, a paixão planta milhares de árvores assim como também a paixão protege a fauna e as florestas da degradação. A paixão empunha a bandeira do preservacionismo ambiental rompendo o silêncio com gritos de socorro, faixas chamando atenção para um ato ou um fato que por vezes já não tem mais chances de reviver na natureza, a paixão encorpa  caminhadas de conscientização exaltando  apelos na proteção de  algum recurso natural em risco. A paixão transforma um catador de recicláveis  numa celebridade internacional na qual a consciência de sua  importância para a sociedade torna-o um  líder. Onde na sua simplicidade é capaz de capacitar  colegas , proferir palestras por outros lugares, com a certeza que aquela paixão merece ser compartilhada, ser multiplicada.

A ação movida pela paixão pode estar nos pequenos gestos de uma criança bem orientada sobre o ambiente, num cidadão que denuncia, no outro que leva um alerta a sociedade através de uma foto ou vídeo. No artista que desenha a natureza em sua beleza. Também acende na criança com o exemplo dado pelo pai. Essa paixão se junta a outras numa rede conscientizadora e se espalha com o desejo latente de plantar uma ação, seja usando a TV, os Jornais, as revistas ou a internet, o importante é exaltar a verdade, a realidade e a necessidade ambiental carente de atenção .

Salve, salve dia mundial do meio ambiente! Desejo que com  a minha paixão e a sua possamos  praticar muitas ações  em beneficio a Natureza  na garantia de mais qualidade de vida a todos desse planeta.


Adriana Teixeira Simoni é Educadora, Assistente Social com ênfase socioambiental e administradora do Blog Ideias Sustentáveis. 

29 de maio de 2014

PLANTE UM LÁPIS E TENHA UMA SURPRESA VERDE

Brilhante e sustentável ideia dessa empresa Europeia!

Eles  desenvolveram um lápis que no final de seu uso é possível plantá-lo e após alguns dias brotará  uma verde  surpresa, uma entre 11 ervas brotarão no  vasinho escolhido.
Poderá brotar umas dessas ervas: Endro, Hortelã, Alecrim, Sálvia, Tomilho, Tomate cereja, Pimenta verde, Calêndula, malmequer.





No Sprout queríamos enfrentar toda a cultura descartável, começando com o mais básico de nossos utensílios de diárias: E se em vez de jogar seus topos lápis longe você pode plantá-los e tê-los crescer em algo delicioso, bonito e divertido? 

Perguntamos a nós mesmos esta pergunta, deu-lhe um tiro e Sprout nasceu. 
Estamos muito felizes em apresentar primeiro o lápis do mundo que cresce!

ALGUMAS CONQUISTAS COM A IDEIA INOVADORA

Sendo um lápis sustentável, Sprout é frequentemente indicada para vários prêmios, e muitas vezes, na verdade, ganha! Últimas notícias é a nossa indicação para o Prêmio GREENTEC alemão, e da Rede do Dia da Terra 2014 parceria pelo segundo ano consecutivo!
Sprout - Europe & Dinamarca

Telefone: +45 70226822

Email: info@sprout-europe.com

Web: http://plantyourpencil.com

21 de maio de 2014

COMO BRINDAR O DIA DA ECOLOGIA COM FALTA D’ÁGUA


Adriana Teixeira Simoni

Aproxima-se a data comemorativa do meio ambiente e ecologia, dia 5 de Junho, onde lá em 1972 iniciavam-se as discussões sobre a poluição do ar, da água, destruição da camada de Ozônio, desmatamentos, extinção de animais entre outras preocupações não menos importantes.

De lá pra cá as discussões só cresceram e se desdobraram de grandes reuniões para pequenos grupos e espalhadas por todos os cantos do país envolvendo conselhos, sociedade civil, organizações, instituições, empresas e apaixonados aguerridos com as ferramentas que a  paixão lhes encoraja  e estimula a  agir localmente  com propósitos preservacionistas ambientais , onde me condigo confortavelmente.

Apesar de tantas discussões aqui e ali, apesar da formação e qualificação de tantos profissionais para lidarem com as diversas e especificadas áreas que envolvem o ambiental, promovendo orientações, legislações, fiscalizações e pesquisas de como lidar com as mudanças climáticas , sobre como proteger nascentes,  coletar, tratar, gerenciar a água potável e garantir qualidade de vida e saúde a todos ,  ainda assim nos deparamos em 2014 na região mais desenvolvida do país com um descontrole quanto aos níveis dos  reservatórios de água .

Nesse cenário preocupante representantes políticos jogam um manto de cobertura para abafar a situação de escassez severa de água as vésperas do Mundial de futebol e apontam a culpa para o aquecimento global. Porém me pergunto como assim, a culpa é do aquecimento global?  A existência dos impactos advindos das mudanças climáticas já é algo conhecido e estudado há décadas. Portanto a prevenção a esse caos na seca deveria ser atenuado com adoção de planos preventivos.  Isso ressalta a necessidade de conduzir o gerenciamento d’água com olhar para o futuro, acompanhando o crescimento populacional, urbano e principalmente orientado pelos resultados de pesquisas climáticas para mitigar os danos ocasionados por esses desequilíbrios hídricos.

A falta de planejamento do governo será bombástica na região metropolitana paulista, pois a falta d’água não compromete apenas a sociedade local com o abastecimento residencial.  Há comprometimento dos setores da indústria, do comércio e da agricultura e nesse bolo a falta d’água acarretará outros grandes problemas de abastecimento no mercado, e até mesmo desemprego. Mesmo com a alternativa encontrada de uso do “volume morto” do reservatório Cantareira há a possibilidade de as chuvas não virem a tempo e em volume que possibilite o retorno dos níveis apropriados para garantir distribuição normal da água.

O que se vê no cenário político quanto a obras de saneamento chama a atenção para o custo, dimensão e também pela ineficiência quanto à solução dos problemas de abastecimento. Assim como obras para garantir produção de energia.  O que é possível ver com clareza é a quantidade de dinheiro público sendo jogado fora sem trazer nem benefícios sociais quanto mais levar água a populações que sofrem há anos sem esse recurso, como é o caso das obras de  transposição do Rio São Francisco e da Usina Belo Monte.

As obras são primeiro para impressionar e depois para solucionar. São Pedro coitado poderá ser o próximo crucificado como culpado da falta d’água. Entre tantos especialistas e o tema reuso d’água tão ativo não se vê obras de reaproveitando d’água da chuva nesses grandes centros onde nas enchentes também fazem a população sofrer. A água da chuva é represada em piscinões, mas não se pensa em reutilizá-la, só em construir mais e mais deles. O clima age ciclicamente aterrorizando a todos seja seca ou enchente, porém as obras só acontecem de forma emergencial e imprecisamente o que apenas retarda as soluções. Os investimentos acontecem em passo lento em comparação as obras eleitoreiras, tudo pensado em números... Números de votos.


Proponho que se vivos estamos, podemos contribuir para minimizar essa problemática, ao menos em nossa comunidade. Unirmos-nos na economia e ao não desperdício da água com consciência e colaborativamente, pois se ainda não nos convidaram para controlar o consumo, dia mais, dia menos seremos convocados. 

Brindemos dia da ecologia e ao meio ambiente com consciência de que sim, podemos fazer nossa parte. 
ECONOMIZE ÁGUA!

Adriana Teixeira Simoni é Assistente social com ênfase socioambiental administradora do Blog Ideias Sustentáveis.

19 de maio de 2014

MUNDIAL DE FUTEBOL INCENTIVA AÉREA TAM A INVESTIR EM CRÉDITOS DE CARBONO




    TAM compensa emissões na malha aérea 
para o torneio mundial de futebol


Companhia investe em crédito de carbono premium em parceria 
com a Sustainable Carbon

 100 mil toneladas equivalem a mais de 4.500 voos das cidades-sede
Os créditos de carbono estão vinculados a projetos sociais com incentivo ao futebol 
  
São Paulo, 19 de maio de 2014 – Em ação inovadora, a TAM Linhas Aéreas compensa cinco vezes a emissão de gases de efeito estufa em relação ao aumento da malha para o principal torneio do futebol mundial, que corresponde a aproximadamente 750 voos domésticos a mais. 

A iniciativa consiste na aquisição de créditos de carbono premium, desenvolvidos pela Sustainable Carbon – Projetos Ambientais Ltda., consultoria especializada em soluções para mudanças climáticas.

Ao todo, foram compensadas 100 mil toneladas de gases de efeito estufa, que correspondem a mais de 4.500 voos nas cidades-sede durante o mundial de futebol. Os créditos de carbono são oriundos de seis projetos de redução de emissões, desenvolvidos em diversas regiões do Brasil, cujo objetivo é a substituição de combustíveis não renováveis por biomassa renovável em pequenas e médias empresas.

Estes projetos trazem importantes benefícios socioambientais para as comunidades envolvidas como a preservação da biodiversidade, a inclusão social, o estímulo à cultura e os cuidados com a saúde. O destaque fica por conta dos incentivos à prática do futebol como instrumento de socialização e qualidade de vida para funcionários das empresas e a comunidade.  Ao todo, mais de 300 pessoas são beneficiadas pelas ações de incentivo ao futebol desenvolvidas pelos projetos apoiados pela TAM.

“Esta iniciativa está inserida na nossa estratégia de responsabilidade socioambiental.A aquisição dos créditos de carbono nos dá a possibilidade de ampliar a nossa atuação ambiental, indo além do que já realizamos em prol da otimização dos recursos e do aumento de eficiência, comenta Claudia Sender, presidente da TAM Linha Aéreas.”

Stefano Merlin, presidente da Sustainable Carbon, diz que “a parceria entre a Sustainable Carbon e a TAM mostra a visão estratégica da empresa em relação a economia de baixo carbono. A aquisição de  créditos de carbono contribui para o desenvolvimento sustentável através de ações ambientais que preservam a Amazônia, a Caatinga e o Cerrado, além de projetos sociais que beneficiam ao todo mais de 5 mil  pessoas. Acreditamos nessa parceria e esperamos que essa demonstração inovadora de engajamento e compromisso influencie o setor aéreo no Brasil e fora dele.”

SAIBA MAIS
  • Um crédito de carbono equivale a uma tonelada de gases de efeito estufa que deixou de ser lançada na atmosfera. Para obter esse crédito, é necessário que uma empresa desenvolva um projeto que atenda ao padrão de qualidade definido por uma ou mais entidades independentes.
  • Os projetos de crédito de carbono premium vão além e investem em ações socioambientais que resultam em importantes benefícios para as comunidades onde são implantados. 
  • No Brasil, a compensação de emissões é uma ação voluntária de responsabilidade socioambiental.
Para mais detalhes, acesse o infográfico: http://www.sendspace.com/file/buthr7

Sobre o Grupo LATAM Airlines

LATAM Airlines Group S.A. é a nova denominação da LAN Airlines S.A., resultado da sua associação com a TAM S.A. O LATAM Airlines Group S.A. agora inclui a LAN Airlines e suas filiais no Peru, Argentina, Colômbia e Equador, e LAN CARGO e suas filiais; bem como a TAM S.A. e suas filiais TAM Linhas Aéreas S.A., incluindo suas unidades de negócios, TAM Transportes Aéreos del Mercosur S.A. (TAM Airlines (Paraguai)) e Multiplus S.A. Esta associação gera um dos maiores grupos de companhias aéreas do mundo em malha aérea, oferecendo serviços de transporte de passageiros para cerca de 135 destinos, em 22 países, e serviços de carga para aproximadamente 134 destinos, em 23 países, com uma frota de 317 aviões. No total, o LATAM Airlines Group S.A. tem em torno de 53 mil funcionários e suas ações são negociadas nas bolsas de Santiago, Nova York (na forma de ADRS) e São Paulo (na forma de BDRs).
Cada companhia aérea opera independentemente, mantendo suas respectivas identidades e marcas. Qualquer consulta deve ser feita em www.lan.com e www.tam.com.br, respectivamente. Mais informações em www.latamairlinesgroup.net
Sustainable Carbon

A Sustainable Carbon – Projetos Ambientais Ltda é referência em soluções em mudanças climáticas com foco em projetos de redução de gases de efeito estufa desenvolvidos para atender às melhores práticas nacionais e internacionais de contabilidade de emissões, como os critérios definidos pela International Carbon Reduction and Offset Alliance (ICROA), pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e pelo SOCIALCARBON Standard.
   

TAM
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12 de maio de 2014

HOMENAGEM A MÃE, A TERRA AO COSMO

Pai Cosmo, Mãe Terra

Folha de São Paulo      11/05/2014    -   Marcelo Gleiser
Como hoje é Dia das Mães, nada mais apropriado do que celebrar a nossa mãe coletiva, o planeta Terra. Pois somos todos filhos dela, consequência da sua história e da sua relação com o Cosmo.

Tudo começou em torno de 13,8 bilhões de anos atrás, quando o pai de todos, o Universo, surgiu. (Talvez fosse mais adequado usar o feminino para o Universo também, mas como a palavra é masculina...)

Não vamos contar a história dele em detalhe. Deixo isso para o Dia dos Pais. Basta saber que uns 200 milhões de anos após seu surgimento, foi a vez das primeiras estrelas aparecerem. Estrelas são agregados do elemento químico mais abundante e simples do Cosmo: o hidrogênio. E fazem algo de extraordinário: transformam o hidrogênio em todos os outros elementos químicos que existem.

Perdão, Paulo Coelho, mas as estrelas são os verdadeiros alquimistas. Trazemos em nossos corpos essa herança cósmica, a química do Universo, forjada em estrelas que pereceram bilhões de anos atrás. Somos a memória desse passado, que, ao assumir a forma humana, permitiu que as estrelas pudessem se lembrar.

Depois das primeiras estrelas, foi a vez das galáxias. Numa coreografia de dimensões astronômicas, a gravidade foi esculpindo o Universo como ele é hoje, com a matéria fluindo daqui e dali, se aglomerando, girando. São algumas centenas de bilhões de galáxias, cada uma com milhões ou mesmo centenas de bilhões de estrelas. Delas, estamos na Via Láctea, uma magnífica estrutura espiral, que lembra um furacão visto de cima, um vórtex de estrelas e gases girando pelo espaço. Em meio a essas estrelas, em torno de 4,6 bilhões de anos atrás, surgiu o Sol e seus planetas. Dentre eles, a Terra, nossa mãe.

A Terra é um planeta especial. Basta olhar para nossos planetas vizinhos e nos damos conta disso. Especial porque é um planeta coberto de água, com uma atmosfera rica em oxigênio que protege a superfície dos bombardeios constantes que vêm do espaço, a radiação solar e os raios cósmicos.

Vivemos dentro de um útero azul, um oásis de vida em um Cosmo destituído de vida, frio e hostil. A Terra proporciona um clima quente e estável para que a vida possa existir e explodir em sua diversidade. Quem já passeou pela mata atlântica ou pela Amazônia vislumbrou uma ecologia explosiva, uma criatividade aparentemente infinita, plantas e bichos de todos os tipos buscando comida e tentando se reproduzir, passar sua herança genética para a prole, perpetuando sua permanência e memória. A vida usa o presente para criar o futuro.
Celebramos muito pouco essa nossa mãe coletiva. Somos filhos rebeldes e ingratos, esquecidos de nossas origens. Aquele tipo de criança que não queremos, desrespeitosa com nossos pais, que, quando sai de casa, nunca mais olha para trás.


A diferença, crucial, é que não podemos sair de casa, escapar do abraço de nossa mãe. Se tentamos, o fazemos de forma precária, e aprendemos o quanto precisamos dela. Podemos até tentar encontrar outras mães pelo espaço, na busca por outras Terras. Mas como é verdade com todas as mães, por mais acolhedora que seja, nenhuma será como a nossa. 



Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2014/05/1452376-pai-cosmo-mae-terra.shtml

21 de abril de 2014

O FALSO MARKETING VERDE


Desafios para tornar Mogi Mirim Sustentável


Adriana Teixeira Simoni

Na 3ª semana do mês de Abril/2014 , foi publicado  no jornal O IMPACTO (Mogi Mirim-SP) um texto intitulado de “sustentabilidade” assinado pelo Prefeito da Cidade de Mogi Mirim Gustavo Stupp, onde este, citava a necessidade como gestor público em criar iniciativas para implantar na cidade e torná-la sustentável. Falar em sustentabilidade é muito fácil e bonito, porém difícil e complexo implantá-la. O uso da palavra sustentabilidade está muito evidente nos últimos anos . A evidência do uso se dá para abonar um envolvimento na causa ambiental, na preocupação com acontecimentos globais e também em evidenciar seu intento em ser ecologicamente correto o que nem sempre é verdadeiro. Esse uso indiscriminado da palavra tem banalizado o real conceito de sustentabilidade, seja no âmbito pessoal, empresarial, institucional ou da prática.

O conceito de Sustentabilidade mais pertinente e usual é : “A utilização racional dos recursos naturais satisfazendo as necessidades atuais sem comprometer as gerações futuras”. Pois bem, nesse uso racional necessitamos que seja através de ações ecologicamente corretas, economicamente viáveis de forma socialmente justa e com a devida atenção a diversidade cultural para assim garantir o tão almejado desenvolvimento sustentável.

Lógico que nenhum objetivo é alcançado sem que iniciativas sejam lançadas . E estas devem contemplar o importante tripé da sustentabilidade. Ao convidar a comunidade a participar são necessárias as iniciativas com seus devidos objetivos traçados, uma boa comunicação aos atores envolvidos, a capacitação para que os objetivos sejam alcançados e se faz indispensável para o sucesso do projeto que tudo esteja atrelado a um trabalho multidiciplinar junto as escolas, do ensino básico ao universitário, para assim alcançar adjetivos de uma cidade sustentável garantindo a crescente sucessão nas ações ecologicamente corretas.

Lamentavelmente a sustentabilidade é, muitas vezes exibida de forma falsa ,em discursos verdes(amarelados) tentando levar a comunidade se iludir através da nomenclatura de sustentável, placas enaltecendo sustentabilidade , musiquinhas e tudo mais assemelhado a campanhas eleitorais. Mas ser sustentável engloba muito mais responsabilidades do que ”oba oba” verde. O uso do “falso marketing verde” não ajuda no desenvolvimento , mascara os danos ambientais e ainda atrasa o crescimento econômico da cidade. Pois, grandes empresas não se instalam em locais onde não há iniciativas verdadeiras e coerentes com a boa prática sustentável.

Partindo da cidade de Mogi Mirim, o prefeito em seu texto ressaltou apenas dois pontos que provavelmente estão mais evidentes em suas futuras ações: A compostagem de lixo e a reforma nas galerias de água da região central. Veja bem, para uma cidade que é cantada em slogan de cidade sustentável desde os primeiros dias de sua administração, pouco aconteceu efetivamente neste 1 ano e meio e o futuro está muito incerto em efetivas práticas sustentáveis para a cidade. A coleta de lixo continua a mesma, da mesma forma irresponsável, pois carrega ao aterro toneladas de material com grande potencial reciclável que poderia gerar renda a cooperados da Cooperativa de recicladores da cidade, contemplando o social . Falta orientação pela cidade sobre descarte de jardim, entulho de construção , entulhos (sofás e outros) lâmpadas fluorescentes.As informações não chegam a todos, e isso se torna uma falha, pois desta forma não pode cobrar do munícipe um comportamento adequado. Faltam lixeiras suficientes em passeios públicos e principalmente em eventos. 

Tudo bem que para a maior parte das iniciativas se faz indispensável a colaboração da sociedade, mas para isso essa sociedade precisa ser convidada a participar de forma mais contundente, com informações corretas e com prestação do serviço condizente com a informação, pois na falha do prestador o colaborador desestimula e novamente o que havia sido conquistado, educado se perde. Tem muita gente interessada em colaborar, mas tem muito mais gente “to nem aí” e uma cidade precisa andar junto com os anseios da comunidade para crescer junto.

O consumo cresceu o acesso também, mas a educação para tratar com seus próprios resíduos não acompanhou o acesso. As pessoas trocam as coisas e jogam na rua as caixas, o velho equipamento e acham que está tudo certo . E não é bem assim! Os resíduos ficam pela calçada dias, chove, molha, perde valor, escorrega para o bueiro do mesmo jeito que a sustentabilidade. Vai tudo por água abaixo... Porém comprometendo ainda mais o ambiente.

O prefeito falou bem quando chama a população para ajudar, pois todo cidadão que quer uma cidade bonita, com boa mobilidade urbana, limpa e cheia de atrativos deve colaborar sempre , por a mão na massa e participar , buscar informação, denunciar , cobrar da prefeitura necessidades da rua, do bairro, mas acima de tudo ter consciência de que sua própria irresponsabilidade pode comprometer toda cidade.

O prefeito salientou o fato de Mogi Mirim estar na Vanguarda ao participar de um projeto piloto de coleta de resíduos orgânicos num bairro da cidade com envolvimento de 7oo famílias. Esse foi o evento mais importante em termos de “sustentabilidade” em que Mogi Mirim evidenciou participação nos últimos 1 ano e meio desta gestão. Um evento ecologicamente correto e desejável que teve a participação da comunidade , de empresas e a própria Prefeitura . Um projeto experimentado, com resultados positivos e que a meu ver , não deve ser jogado no lixo. 

Se o Prefeito Gustavo Stupp quer levar Mogi Mirim verdadeiramente ao título de cidade sustentável deve implantar o mais breve possível a coleta de resíduos orgânicos,aproveitando esse experimento de 3 meses, caso necessário, estude alguma modificação, mas coleta seletiva e coleta de resíduos orgânicos para compostagem é uma iniciativa que sem dúvida haverá colaboração efetiva da população trazendo economia aos cofres públicos, possibilitando disponibilizar essa economia a outros investimentos ,além de efetivamente elevar a cidade de fato a CIDADE SUSTENTÁVEL. 

A verdadeira prática sustentável trás muito mais benefícios para a cidade. Retornos na economia de tempo e dinheiro no uso dos recursos disponibilizados pelo governo, bem como na solução das necessidades da comunidade em educação, cultura, saúde e segurança. A sustentabilidade ocorre não com a publicidade apelativa, mas com políticas públicas focadas efetivamente na sustentabilidade. 

Enquanto o falso marketing verde enfeita, a embalagem distrai, mas na hora que a população necessita fazer uso, era tudo fantasia.

Adriana Teixeira Simoni é Assistente Social com ênfase socioambiental, administradora deste Blog  Ideias Sustentáveis.


18 de abril de 2014

QUANDO CHEGAR 2214 SERÁ TARDE DEMAIS?

Nós em 2214
Ruy Castro

RIO DE JANEIRO - Um dia –digamos, em 2214–, quando a história falar de nossa época, páginas importantes serão dedicadas ao automóvel. "Era um veículo impraticável, dispendioso, poluidor e assassino", elas dirão. "Apesar dessas evidentes desvantagens, alguns países insistiam em fabricá-lo, em vez de investir em meios de transporte mais razoáveis. Ou planejar as cidades de modo a que as pessoas pudessem ir a pé, ou de calçada rolante, para seu trabalho ou lazer.
"Os governos da Eurásia e dos Estados Unidos do Pacífico-Atlântico, ao se convencer do anacronismo do automóvel, descontinuaram sua fabricação. Outros, em busca de índices que lhes fossem eleitoralmente favoráveis, fizeram do automóvel o eixo de sua economia, privilegiando-o com alíquotas camaradas.
"Num país sempre desastrado, o Brasiguai, os mandantes continuaram a estuprar as cidades com viadutos e túneis e a derrubar casas para abrir estacionamentos. Mas não havia espaço que chegasse para tanto carro. Em certo momento do século 21, aconteceu o que ninguém julgava possível: o Rio ultrapassou São Paulo em matéria de engarrafamentos. E isso foi só o começo.
"Em 2050, um congestionamento-monstro estendeu-se do Guaporé às Missões e de Puerto Sastre ao Leblon. Foi um nó nacional. Parou tudo. As cidades ficaram isoladas e sem abastecimento. As pessoas, infernizadas por uma vida no trânsito, enlouqueceram. Em massa, começaram a deixar os volantes para saquear o comércio, destruir os bancos e se esganar entre si. A polícia aderiu ao levante. Os estoques acabaram. O governo ruiu.
"Os países avançados, cansados de tanto avisar, nem se mexeram para ajudar. Acharam bem feito. Com isso, o Brasiguai regrediu a 1500, à economia primária, de comer o que há em volta. Mas seu povo já está cansado de comer pneus".

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2014/04/1442414-nos-em-2214.shtml

15 de abril de 2014

EDUCACÃO AMBIENTAL CRITICA


A NOVA ILUMINAÇÃO PúBLICA É BOA OU RUIM AMBIENTALMENTE FALANDO?


As novas lâmpadas e seus efeitos


por Leão Serva


Tenho um amigo que diz: "Urbanismo é como o 'cubo mágico'. Quando você mexe de um lado, afeta todos os outros". Nos últimos anos, o departamento de iluminação pública da Prefeitura de São Paulo, Ilume, tem movimentado dois lados do "cubo mágico", em resposta a demandas da cidade: economizar custos de luz e aumentar a segurança nas diversas regiões, iluminando-as melhor.

Quando isso acontece, porém, alguns cidadãos reclamam de claridade exagerada em certas áreas, temem que luz demais altere o sono dos passarinhos e o ciclo vital das plantas.
Nos últimos dias, recebi manifestações de habitantes de Higienópolis e Pacaembu. 

A polêmica tem marcado diferentes lugares à medida que avança a nova tecnologia de iluminação pública, em São Paulo e outras cidades do país, como Florianópolis . Em setembro, a Folha publicou o texto "Durma com um barulho desse", em que moradores reclamaram que as novas lâmpadas fazem sabiás-laranjeiras cantar de madrugada. Houve polêmica no "Painel do Leitor".

Em todo o mundo, lâmpadas antigas, que consomem muita energia, estão sendo aposentadas. Em casas e locais públicos, as lâmpadas incandescentes(aquelas com filamento) são substituídas por fluorescentes (têm dentro um gás que se torna luminoso quando exposto à corrente elétrica) ou com LED(usam semi-condutores que transformam eletricidade em luz), com vida útil maior e que pesam menos na conta. As ruas de São Paulo estão recebendo lâmpadas de sódio (com luz alaranjada) e LED (branca), em postes mais baixos, o que aumenta efetivamente a luminosidade nos pontos da cidade.

A coluna contatou pesquisadores de botânica, para saber das árvores, e ornitologia para saber dos pássaros.
O decano dos estudos de aves no Brasil, o ornitólogo Dalgas Frisch, diz que não há qualquer motivo para preocupação. Alguns pássaros inclusive gostam da luz durante a noite, diz ele, citando como exemplo as andorinhas, que em ambientes iluminados se sentem protegidas contra as corujas que atacam seus filhotes.

O pesquisador Luiz Fernando de Andrade Figueiredo, do Centro de Estudos Ornitológicos, elogia os benefícios ambientais da nova iluminação pública, por ser mais econômica, e acha "estranha" a alegação de que a luz mais forte poderia prejudicar a saúde de pássaros. Recomenda que "a iluminação seja apagada após o horário do fechamento dos parques" e aqueles com iluminação permanente reservem uma área, "como um refúgio noturno para algumas aves".

Dois agrônomos, pesquisadores em meio ambiente, negam qualquer efeito daninho da nova iluminação sobre as árvores urbanas. Kanashiro Shoei, do Instituto de Botânica, da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, diz que "não há mal algum para as plantas" nas novas lâmpadas. Sérgio Luis Pompéia, agrônomo e consultor na área ambiental, também define a troca das lâmpadas como "extremamente positiva sob o ponto de vista ambiental", por reduzir o consumo de energia, iluminar melhor a rua e durar mais e nega qualquer risco à vegetação. Diz também que as aves urbanas são adaptadas à iluminação pública.

A julgar pelas consultas feitas pela coluna, as árvores, os pássaros e seus defensores da espécie humana podem dormir sossegados, sem se preocupar com riscos decorrentes da nova iluminação pública paulistana. 

Leão Serva é  ex-secretário de Redação da Folha, é jornalista, escritor e coautor de 'Como Viver em SP sem Carro'.

Fonte:   http://www1.folha.uol.com.br/colunas/leaoserva/2014/04/1440182-as-novas-lampadas-e-seus-efeitos.shtml

Comentarios para  esta reportagem

Indignado (534)


Neste final de semana percorri duas vezes o corredor norte-sul, ambos à noite. As experiências foram das mais positivas a meu ver. A iluminação é excelente e propicia condução segura nos horários noturnos. Na segunda noite, com chuva, o que seria um show de terror de direção na chuva, se tornou em rotina. Certamente a eficiência luminosa ajudou a garantir direção segura. Só um cuidado adicional: Ligue a iluminação de noite e desligue-a de dia e não vice-versa.
O comentário não representa a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem
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JorgeO (57)


Porque nunca se publica nada sobre os danos que uma lâmpada fluorescente quebrada faz á saude?
O comentário não representa a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem

edmundon (181)


As lampadas de LED são uma novidade muito boa pois não poluem o ambiente com mercurio como no caso das fluorescentes e gastam muito menos energia além da durabilidade que é 10x maior !
O comentário não representa a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem

'A questão iluminação pública reflete em nossa autoconfiança', opina leitor

Leão Serva. A nova e exacerbada iluminação da cidade prejudica, sim, pássaros, plantas e moradores. No portão da minha casa, há postes com a iluminação fluorescente, que invade jardim e dormitórios. As árvores em volta já estão se ressentindo da falta de escuridão para a troca de gás carbônico. Semana passada, tentei convencer um pica-pau de que 1h da madrugada era horário de dormir, e não de picar os troncos. Se Deus quisesse noites claras, o mundo todo seria como São Petersburgo no solstício de verão. Noites brancas são belas só de vez em quando. Perenes, matam.
VIVIEN LANDO, escritora (São Paulo, SP)
*
A questão da iluminação pública se reflete em nossa autoconfiança. O ser humano, regido pela vida intensa, procura criar uma cidade sempre iluminada. Os animais que tratem de se acostumar com nosso relógio biológico. Estudos já comprovaram o sono é regido pela incidência da luz. Ora, a troca da tecnologia em nada altera o desejo doentio da espécie humana de se iludir com iluminação artificial.
RAFFAEL GARZARO (Curitiba, PR)

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