28 de janeiro de 2014

FRALDAS COM USO MUITO MAIS Eco-SUSTENTÁVEL



A fralda reutilizável é uma maneira fantástica de diminuir os resíduos enviados aos aterros sanitários ou mesmo em volume de resíduos sólidos para os destinos mais modernos.



Pense e repense quando for ter seu bebê..coloque essa eco-sustentabilidade no crescimento de seus filhos.. e sejam pais ecologicamente mais corretos , participando, demonstrando atitude para com o meio ambiente deixando de  exemplo para seus bebes desde cedo.


Fraldas Bio Ecológicas: Por quê? 

1      Você já parou para pensar no que acontece com as fraldas descartáveis depois de usadas? Elas acabam em aterros sanitários e levarão, em média, 400 anos para se decompor totalmente. 

2      Calcula-se que durante os primeiros 2 anos e meio de vida, um bebê utiliza de 3000 a 6000 fraldas, feitas a partir da celulose de 10 árvores. Ao fim deste período, as fraldas e seus resíduos (8kg/semana/bebê) produzirão uma tonelada de lixo. 

3    Pensando nestes dados preocupantes e buscando contribuir com soluções eficientes para que as futuras gerações tenham um planeta mais saudável, a Linum criou sua linha de fraldas reutilizáveis. As fraldas Linum Bebê e Natureza® são modernas, duráveis, eco-sustentáveis, sem substâncias químicas ou nocivas à pele do bebê além de muito práticas e econômicas.




    As Fraldas Linum Bebê e Natureza® são inteiramente produzidas no Brasil, a partir de tecidos nacionais de alta qualidade. Assim, valorizamos e estimulamos a economia local. De tamanho único ajustável, as fraldas podem ser utilizadas e lavadas centenas de vezes, desde o nascimento do seu bebê até seu desfralde. Disponíveis em muitas cores fashion, nossas fraldas são otimizadas para a utilização do Eco-Refil®, uma película descartável, hipoalergênica e biodegradável que protege a parte interna da fralda de vazamentos dos resíduos sólidos e pode ser descartada diretamente na privada.


    Fonte :

    25 de janeiro de 2014

    FALSA RECICLAGEM DE PET



    "A realidade é essa: O uso de uma garrafa PET velha no seu quintal ou em forma de roupa, ou como um “telhado verde”, não é reciclagem e nem preserva o meio ambiente. Reciclagem é quando uma garrafa PET velha vira uma garrafa PET nova,"


    por Norbert Suchanek 

    ONDE TUDO COMEÇOU..... a  Armadilha do PET

    Foi na última semana, quando uma amiga me enviou uma foto de seu quintal de permacultura, e com orgulho ela escreveu: "Olha estou reciclando garrafas de PET, utilizando no viveiro para as minhas plantinhas." A minha amiga se acha ecologicamente correta e consciente, mas sem querer ela entrou na armadilha da grande indústria do plástico e do petróleo.


    Por anos, incontáveis de workshop de reciclagem ensinaram aos brasileiros, criancinhas, adultos, idosos, donas de casa, comunidades carentes e povos indígenas, a maravilha de “reciclar” garrafas PET. As garrafas de PET usadas passam então a servirem para várias coisas. Vasos para plantas, brinquedos, bijuterias, árvores de Natal, móveis ou qualquer coisa inimaginável. Paralelo a isso, foi criado um mercado de roupas com malha PET, identificada como ecologicamente correta. Camisas caríssimas porque salvam o Planeta, diz a propaganda.

    Uma mentira que só virou verdade nesta sociedade do século 21, porque foram repetidas milhares vezes. A realidade é essa: O uso de uma garrafa PET velha no seu quintal ou em forma de roupa, ou como um “telhado verde”, não é reciclagem e nem preserva o meio ambiente. Reciclagem é quando uma garrafa PET velha vira uma garrafa PET nova, como é feito com as garrafas de vidro. Só assim o uso da matéria prima, o petróleo, e o gasto de energia estarão reduzidos. Mas o que acontece com a PET, na realidade, é o contrário disso. A garrafa PET na prática mundial não vira uma nova garrafa PET. A garrafa velha vira um outro produto, um processo que internacionalmente recebeu o nome “Downcycling”.

    Ao contrário do vidro, a PET não pode ser reutilizada na linha de produção original e o seu processo de reciclagem de verdade é ainda caro e complicado. Por isso a indústria de embalagens prefere utilizar matéria prima para seus produtos e inventou a propaganda da PET-Recicling.

    Novos mercados para o lixo de PET foram criados que de fato estão estimulando a produção de novas garrafas PET à base da matéria prima petróleo. Por exemplo, o novo mercado de Eco-Camisas, Eco-Bolsas ou Eco-mochilas de PET, precisa de produção de novas garrafas de PET à base da matéria prima. E isto é um ato contra a sustentabilidade, contra o meu ambiente e contra a nossa própria saúde.

    Pior: ao contrário das fadas da propaganda da indústria química, a produção de PET nem é fácil ou limpa. Além do uso de petróleo, também várias substâncias tóxicas são necessárias ou são criadas durante o processo. Por exemplo, a indústria está usando trióxido de antimônio no processo de fazer PET. Mas antimônio é um metal pesado venenoso e pode criar câncer. “A Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC) classifica o trióxido de antimônio no Grupo 2B – possivelmente carcinogênico para o ser humano.”

    A substância orgânica Bisfenol-A (BPA) é um outro grande vilão na produção de garrafas de plástico e de outras embalagens. Esta substância de fórmula (CH3)2C(C6H4OH)2 é um estrogênio sintético e pode causar câncer e infertilidade. Já foi provado há anos que o Bisfenol-A pode contaminar os líquidos dentro das garrafas de PET ou de outros plásticos.

    Quem compra garrafas de PET e as usam no seu quintal como um viveiro ou quem cria um sofá de PET ou bijuterias, também está responsável pela continuidade do uso do petróleo, pela mineração de antimônio e seus efeitos danificadores e pela contaminação do meio ambiente com substâncias tóxicas e cancerígenas.

    O mundo não precisa de garrafas, camisas ou viveiros de PET. Vidro é o melhor material para guardar qualquer bebida, inclusive a água. As garrafas de vidro podem ser reutilizadas centenas de vezes. E o material de vidro pode ser reciclado sem fim. O próprio vidro é a melhor matéria prima para fazer vidro.

    Fonte: EcoDebate.
    Norbert Suchanek: jornalista alemão, correspondente internacional e Documentarista. Autor de vários livros, conhece o Brasil desde 1987 e está vivendo no Rio de Janeiro desde 2005.

    23 de janeiro de 2014

    CUBA - LÍDER EM PRÁTICAS ECOLOGICAMENTE SUSTENTÁVEIS

    Muito ainda tem que ser feito, mas o povo cubano mostrou que com um pouco de esforço e quase sem dinheiro podemos mudar o mundo.



    Apesar de sofrer grande preconceito, Cuba ao longo dos anos tem se mostrado ter uma especie de comunismo que deu certo. Em um relatório de alguns anos atrás, chamado de “Planeta Vivo” da WWF, certificou Cuba como o país mais sustentável do mundo. Este relatório teve estudos que envolveram dois principais parâmetros para medir o desenvolvimento sustentável, o compromisso de “melhorar a qualidade da vida humana, enquanto vivendo dentro da capacidade de carga dos ecossistemas de suporte”. Cuba foi o único país do mundo a atingir referencias satisfatórias em ambos os critérios de desenvolvimento sustentável.

    Cuba realmente é o lugar mais sustentável na Terra, pois é líder mundial em práticas ecologicamente sustentáveis, Cuba foi um dos primeiros países a iniciar a transição em grande escala da agricultura convencional, que é fortemente dependente dos combustíveis fósseis, para o novo paradigma agrícola conhecida como agricultura sustentável.

    Em Cuba há prósperas fazendas orgânicas urbanas em torno das cidades. Fornecendo cerca de 80% das frutas frescas, vegetais, ervas e plantas medicinais consumidos pelos residentes urbanos. Eles agora visam a auto-suficiência local e sustentabilidade ecológica. Estas fazendas orgânicas ajudam a fortalecer as comunidades locais e empregam centenas de milhares de pessoas, graças ao apoio do governo. Agricultura cubana é de 95% orgânica, e com a vantagem da cidade de Havana produzir mais de 60% das suas próprias frutas e vegetais dentro de espaços urbanos da cidade.

    Ao mesmo tempo que se pensa em agricultura, Cuba tem se envolvido em uma campanha de reflorestamento em massa, e tem investido maciçamente na produção de energia alternativa, com foco em biocombustíveis e energia solar. Cuba também foi o primeiro país a substituir todos as lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes compactas e proibiu a venda de lâmpadas incandescentes. A educação ambiental teve prioridade em projetos e iniciativas envolvendo as comunidades locais, organismos Poder Popular, universidades, escolas e organizações de massa.

    O uso de bicicletas em Cuba é uma realidade a muito tempo, e têm sido cada vez mais promovida como um modo de transporte sustentável. Autoridades do governo têm trabalhado para tornar as ruas mais seguras para os ciclistas, acrescentando ciclovias e oferecendo um ônibus para levar os ciclistas de e uma cidade para outra, sem que eles não tenham que andar junto de carros e caminhões em rodovias movimentadas.

    O caminho para a sustentabilidade

    Os Estados Unidos mantêm um bloqueio econômico em Cuba, e, portanto, restringiu severamente o comércio cubano. Este bloqueio, enquanto economicamente devastador para Cuba, teve tanto impacto negativo quanto positivo na sustentabilidade ambiental de Cuba. Como resultado da economia do bloqueio cubano, o país ficou fortemente dependente do comércio com a União Soviética, até que eles começaram a entrar em colapso em 1989.

    Antes do colapso da União Soviética, Cuba seguiu o seu modelo de industrialização centralizada e estava seguindo o mesmo caminho insustentável que ambos os países capitalistas e do bloco liderado pela União Soviética. Por exemplo, durante este período de tempo Cuba tinha o setor agrícola mais industrializada da América Latina, caracterizada pela mecanização e abrangente mono-cultivo. No entanto, a industrialização era dependente do comércio, que começaram a desaparecer em 1989. Cuba perdeu o acesso crucial para itens como o petróleo, máquinas pesadas, peças de máquinas , agrotóxicos e enfrentou uma crise econômica e agrícola.

    O país teve de ser reorientado em sua economia e agricultura e se tornou um líder mundial em sustentabilidade ecológica. A produção agrícola recuperou, e Cuba registrou a melhor taxa de crescimento de qualquer país da América Latina na segunda metade da década de 1990 e na década de 2000. Grande parte da produção foi de recuperação devido à adoção de uma série de políticas de descentralização agrárias, começando na década de 1990 que incentivou formas individuais e cooperativas de produção.

    Empresas estatais ineficientes foram substituídas por milhares de novas fazendas pequenas, milhões de hectares de terras do Estado não utilizados urbanas e suburbanas foram dadas aos trabalhadores para a agricultura em pequena escala. Neste novo modelo, as decisões relativas à utilização de recursos e estratégias de produção de alimentos foram transferidos para o nível local, enquanto o Estado tinha o trabalho de fazer a distribuição de insumos e serviços necessários.

    Mais de 75% da oferta total de energia de Cuba vem de combustíveis fósseis, incluindo 96% de seu fornecimento de energia elétrica, o fornecimento restante é proveniente de fontes renováveis, principalmente biomassa a partir da cana de açúcar. Os programas nacionais para aumentar a oferta de energia renovável e para aumentar a eficiência energética têm sido continuamente implementado, como Cuba carece de capital de investimento, recebe óleo relativamente barato da Venezuela, e pode encontrar uma grande oferta de petróleo em suas águas.

    FonTe: Vida sustentável

    Mensagem aos catadores por PAPA FRANCISCO


    O Papa Francisco concorda que a reciclagem é bom para o meio ambiente e para os homens, em uma declaração recente em vídeo, o Papa elogia os “catadores”, ou indivíduos que procuram no lixo, material reutilizável e reciclável, e condena a mentalidade do desperdício.

    “Não podemos nos dar ao luxo de olhar para baixo sobre as sobras. Nós estamos vivendo em uma cultura descartável “, disse Francisco.


    Fonte: Vida Sustentável



    TRIBUTOS PARA MELHORIAS AMBIENTAIS

    Extrafiscalidade ambiental

    por Rodrigo Bordalo

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    A Ordem dos Advogados do Brasil, em seu XII Exame, abordou um tema muito interessante, sobre o qual iremos tecer algumas considerações.

    A questão abrangeu a intenção de um Estado Y de melhorar a qualidade do ar e da água em certa região que compõe o seu território, abrangida por quatro Municípios. Entre as medidas que o Estado Y poderia adotar encontra-se aquela contemplada na seguinte alternativa correta:
    “Incentivar os municípios que atingirem as metas ambientais estipuladas em lei estadual, por meio de distribuição de parte do ICMS arrecadado, nos limites constitucionalmente autorizados”.

    O tópico abordado refere-se à extrafiscalidade ambiental.

    Como é cediço, os tributos assumem basicamente duas finalidades: a arrecadatória e a extrafiscal. A primeira detém o escopo de suprir os cofres públicos, visando à consecução das finalidades públicas. A segunda pretende, por meio dos instrumentos fiscais, o incentivo a determinadas atividades envolvendo o interesse público, entre eles o de caráter ambiental. Este o mecanismo utilizado pelo Estado Y: o manuseio do regime de tributos para a melhoria das condições ambientais.

    Trata-se de matéria que detém interface entre o Direito Ambiental e o Tributário, evidenciando a interdisciplinaridade do regime jurídico-ambiental.

    A extrafiscalidade no campo ambiental decorre de um relevante princípio deste ramo do direito – o princípio do protetor-recebedor, pelo qual aquele que adota medidas ambientalmente adequadas passa a auferir determinados benefícios, entre os quais o de caráter fiscal.

    Sob outro prisma, tal medida decorre dos princípios que regem a ordem econômica brasileira, que, embora destaca a livre iniciativa, não olvida a necessidade de proteção ambiental. É o que se extrai do art. 170 da Constituição Federal, que prevê no inciso VI a
    “defesa do meio ambiente, inclusive mediante o tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação”.

    Tais incentivos estão associados a inúmeros tributos.

    A questão da OAB abordou a utilização do ICMS, imposto estadual, e sua feição extrafiscal. Com efeito, cabível a disponibilização aos municípios de recursos financeiros auferidos com este imposto, na hipótese de promoção de políticas públicas municipais de natureza ambiental.

    Isto decorre do obrigatório repasse aos entes locais do produto de arrecadação do ICMS, sendo que o percentual de transferência depende, conforme regido em lei estadual, da promoção de políticas ambientais, como a instituição de áreas ambientais (ex: unidades de conservação e áreas de preservação permanente), o desenvolvimento de políticas de controle à poluição etc. Fundamento para tanto se encontra no art. 158, parágrafo único, inciso II, da Constituição Federal.

    Trata-se do denominado ICMS Ecológico, adotado pelos Estados do Paraná e São Paulo, por exemplo.

    Outro imposto utilizado com finalidade extrafiscal ambiental é o IPTU, a exemplo do regime instituído pelo Município de Porto Alegre, que isenta o imposto em situações de implantação de Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), categoria de unidade de conservação.

    Inúmeras outras categorias de tributos poderiam ser mencionadas, como o Imposto de Renda, o IPVA e o IPI.

    O que interessa relevar, a título conclusivo, é a relevância de tal instrumento de tutela ambiental, cada vez mais utilizado em nosso país.


    Fonte: JusBrasil

    art. 158, parágrafo único, inciso II: http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10665203/par%C3%A1grafo-1-artigo-158-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988

    Constituição Federal: http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/112175738/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988

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