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31 de dezembro de 2011

ANGUSTIA AMBIENTAL



Adriana Teixeira Simoni

Hoje último dia do ano. Um ano pelos registros e acontecimentos foi de fracasso ecológico! Leia-se novo código florestal, licença Belo Monte, vazamento de óleo ,  etc. Mas...

Estaria eu falando dessa forma porque a angustia de que se foi mais um ano me contaminou ou me amargou? Nada!  “... Tudo passa tudo sempre passará, a vida vem em ondas como mar...” na voz de Lulu Santos  pego carona e digo que  tudo passa. Conquistas vão e vêm, derrotas acontecem, mas não perpetuam , há nascimentos bem vindos outros fora do  programa , há  despedidas e recomeços,  nada vem para ficar porém  nada será em vão, tudo tem um sentido terá  uma verdadeira  razão.

Essa comemoração esfuziante da passagem do ano conclama uma enorme diversidade de acontecimentos negativos ecologicamente falando. Olha que eu nem sou eco-chata, mas como dizem: Baixou em mim hoje, justamente hoje na última publicação dessa coluna nesse ano de 2011 uma ECO-ANGUSTIADA!

No fundo gostaria, de abrilhantar os demais recortes publicitários com imagem de gente feliz brindando, rodeadas de onomatopéias de taças se batendo com  riscos e estrelinhas diversas brilhando pelo fundo da figura... Pare! Foi isso que me indignou hoje e me tornou uma eco-chata ao quadrado nesse último dia do ano.

Esse invento chinês realmente possui uma inebriante beleza pela diversidade de cores e formatos que se apresentam aos nossos olhos. Apresentam também uma capacidade de reunir muitas pessoas para assisti-los.  Porém os fogos de artifício causam uma série de impactos negativos   próximos ao ambiente onde são lançados. Alteram a rotina de aves e animais que assustados mudam o comportamento e acabam migrando para outros lugares comprometendo a sobrevivência da espécie. Animais domésticos se tornam irritados com o barulho, pois para a audição animal esses aproximados 120 decibéis se tornam ensurdecedores. 

Para o meio ambiente o impacto é altamente nocivo dissipando no ar mais emissões de dióxido de carbono (CO2), o maldito rojão liberta estrôncio uma perigosa substância tóxica na atmosfera, além de fazer um barulho horrível, chato e irritante para alguns. Ele também possibilita incêndios e queimadas em mato seco ocasionando outros sérios problemas ambientais.

Toda essa poluição, mais a gerada pelo potássio cobre e bário liberados quando ocorre a explosão, acumuladas em uma noite de comemorações no Estado de São Paulo, a poluição gerada pode ser maior que a  de um ano de funcionamento de “uma” usina de lixo.

Portanto esse espetáculo pirotécnico interfere no meio ambiente, portanto  mudar esse hábito tão intrínseco da convivência humana ancorado nas tradições comemorativas vai ser bastante difícil. Porém, temos aqui  uma ótima oportunidade para fazermos uma reflexão sobre as coisas que referenciamos na alegria, descontração e felicidade que nem sempre colaboram positivamente com a vida por completo ao planeta. Onde muitos de nossos hábitos e costumes podem nem sempre agradar a todos a nosso redor.

Tirando as “ecochatisses” do ano todo, as despedidas que venhamos a lamentar,  que todos tenhamos  uma belíssima passagem de ano.
Feliz 2012 !

28 de novembro de 2010

MOTORIZADO OU A PÉ ?



Adriana Teixeira Simoni

É incansável a rotina de afazeres que se tem todo dia, e muitas vezes exigem deslocamentos  nem sempre, mais tão distantes , porém existem vários meios para garantir nossas idas e vindas diárias.

Hoje já está havendo mudanças quanto ao local para se viver, são muitas peculiaridades arraigadas,  são mais discutidas as  opções, há maior  preocupação com o custo  benefício  e com menor  predisposição  a riscos.

Houve tempos em que todo ser trabalhador, sonhava depois da casa própria com  uma casinha na praia, mas isso já não é mais tão sonhado pois, aumentaram os congestionamentos devido a muitos terem tido a mesma idéia . Aí veio o sonho de ter uma chácara para fazer um churrasquinho, curtir a família e os amigos se for perto do rio melhor, dá para pescar também, porém,   essa foi descoberta pelo olhar alheio e para manter o conforto intacto a cada churrasquinho há de se gastar bem mais do que o programado pois é necessário gastar com  proteção  e prevenção do risco  contra o seu   bem,   do alheio furtivo e mal intencionado.

Enfim,  são tantos sonhos e perspectivas no decorrer de nossas vidas , mas  creio que entre os brasileiros o sonho  que concentra mais aspirações é  a chegada  do  dia em que  completará seus 18 anos, para assim possuir seu cartão de alforria, sua carta maior , a carteira de motorista.  E neste caso não importa  muito a condição financeira , sexo, ou se de carro , moto ou caminhão, importante é tê-la ,  e desvendar a sensação  de liberdade completa  para guiar uma máquina . E muitas vezes é nessa ânsia de guiar, essa alforria para dominar  a máquina,  que se encontra a irresponsabilidade,  mas isso é assunto pra outro dia.

Conforme o último inventário dos gases  de efeito estufa ,  8% do total de gases emitidos vêm dos veículos de transporte privado , logo , para que a sustentabilidade do planeta se torne uma busca real , se faz necessário que as autoridades governamentais parem de insuflar o consumo de veículos  pela   falta de  investimentos públicos  nos serviços de transporte de massa, transformando-os em  mais adequados , suficientes e eficientes a  toda população  , permitindo assim que,  as pessoas se preocupem menos com seus veículos, seguros e taxas e invistam mais na  qualidade de suas próprias vidas.

Agora, volto a pergunta: Motorizado ou a pé? Respondendo com a visão de uma andante:  Ao percorreres o mesmo caminho que usas para trabalhar ou ir ao mercado ou a  qualquer  outro caminho ,  que fazes  repetidas vezes,  tente fazê-lo ao menos uma vez  caminhando e verás por este  caminho (conhecido) coisas que jamais havia reparado, mas  sempre estiveram lá , só não puderam ser percebidas devido a velocidade com  que passaste.

Com a correria do dia  a dia,  muitas coisas, fatos, imagens  passam desapercebidas e que fazem  toda a diferença quando você anda a pé . São prédios, animais, situações, decorações, destruições,  enfim, se ganha muito mais em assuntos para conversas, percepção da realidade de sua cidade e  principalmente em qualidade de vida pois  ao  andar a pé  exercitamo-nos  muito mais do que motorizados.

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