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28 de agosto de 2012

COMPORTAMENTO LIXO



Adriana Teixeira Simoni

Se você leitor acha lixo algo inútil, supérfluo, repugnante e sem valor, deve concordar comigo que desenvolver através de atitude e comportamento egocêntrico, descompromissado  com a  vida em sociedade a troco de se fazer notar, exibir-se por meio da ostentação de suas posses ou de seu pseudo poder  também podem ser considerados comportamento LIXO!

Na vida em sociedade bem como na vida corporativa, comunitária ou pública nossos comportamentos devem ser condizentes com a moral e os bons costumes. Nem precisaria citar isso, porém como andam meio esquecidas, se faz necessário.

Além é claro de seguir a correnteza dos acontecimentos e se mostrar aberto e solidário a causas e necessidades comuns a toda a sociedade e ao planeta. E aí entra a vida pública também, políticos devem conectar mais seus atos com as necessidades de sua comunidade e legislação vigente.

Não é admissível nos tempos atuais em que redes sociais, imprensa falada e escrita em   suas diversas formas  de se apresentar como os jornais, revistas de variados  temas  explorando a todo tempo via  publicidade ou sugerindo reflexão ao tema sustentabilidade, preservação ambiental e os impactos sofridos pela natureza entre outros que ainda assim essa mesma sociedade não se interesse em fazer parte dessa campanha pelo bem do planeta mudando as suas atitudes e os seus hábitos. Esse é um exemplo de comportamento lixo na qual deve-se  tampar o nariz para não sentir o cheiro.

Outrora poderíamos pensar que não houve o acesso a tal informação, mas hoje não dá para se esconder atrás dessa desculpa. E é bom lembrar que o excesso de informações também prejudica, pois ajuda a mascarar acontecimentos mais importantes deixando que políticos se alastrem na corrupção assim como na sua inanição em projetos e ações para garantir qualidade de vida para a sociedade pautada no desenvolvimento sustentável da cidade. Haja vista o quanto se fala em cumprir prazos para a realização da copa do mundo, porém não se ouve ninguém lembrar que 2014 é o prazo  limite para erradicar os lixões no país.Porém promessas e propostas mirabolantes não faltam   nesse ano  de eleição municipal.

A prepotência e a indiferença são atitudes que corrompem o homem e a sustentabilidade do planeta. Um político que não se compromete com o destino do lixo urbano da cidade que administra e que nada faz para minimizar a problemática com o lixo mesmo para cumprir exigência de lei apresenta igualmente um comportamento lixo, uma atitude inerte e sem valor. Pois antes de se adequar a soluções sanitárias necessita expressar a sua vaidade em obras que apareçam mais, outro comportamento desnecessário na vida pública. Devem fazer o necessário e não exaltar memoriais de próprio busto.

O melhor comportamento é aquele que associa nossas atitudes práticas a mudança de hábitos onde nos posicionamos em igualdade de responsabilidades desde o momento do consumo até o descarte. Pois,  acredite, se não contribuirmos com boas práticas em nossa casa , empresa, separando o lixo reciclável e  também cobrando para que ele seja reciclado, não conseguiremos fazer com que a sustentabilidade aconteça.

Precisamos do poder público engajado e compromissado, mas nossa atitude cooperativa é indispensável, não se jogue no lixo!

15 de agosto de 2012

PRIORIDADES ou PRIMAZIAS EGOLOMANÍACAS




Adriana Teixeira Simoni

Por todo percurso que a vida nos leva nos espreme em projetos e mais projetos e todos passam pela balança das prioridades, sejam prioridades financeira, amorosa ou profissional, todas nos forçam a eleger uma atitude frente a várias opções ou caminhos.  E sendo prioridade aquilo que vem a  frente de outras opções sobressaindo-se no resultado, é o acontecimento que trará a solução,  então, porque não há prioridades nas políticas do Brasil também?

Quando me deparo a analisar as prioridades definidas em certos governos percebo o quanto o País poderia avançar se as gestões fossem compartilhadas entre os governos que permanecem de quatro a oito anos, o que na verdade acabam sendo seis anos e meio, porque os outros um ano e meio nada fazem apenas articulam sucessores, enfim, o fato é que tudo se inicia com promessas muitas vezes dispersas da continuidade do antigo governo para trazer ao povo eleitor “algo novo” e, todavia não complementa o que já foi iniciado e por vezes aniquilam o que já havia sido feito ou iniciado por outra administração. E o mais grave disso é que isso só ocorre nas administrações públicas, pois nas empresas privadas sempre há uma continuidade mesmo com a troca de diretores visualizando o bem da empresa.

Focalizando as prioridades nas necessidades básicas de uma sociedade e que englobam um maior número de cidadãos usufruindo dessas prioridades creio que antes de Estádios para sediar a Copa do Mundo há outras prioridades aqui no Brasil. E posso rapidamente citar algumas prioridades como saneamento básico que não existe em muitos dos municípios dos Estados que receberão jogos, dentro do saneamento existem  centenas de cidades que ainda não contam com  coleta seletiva de lixo, porém a lei diz que em 2014(mesmo ano da copa) todas as cidades  deverão estar dentro do Plano Nacional de resíduos Sólidos. Custo a acreditar que isso ocorra, pois  terá duas eleições nesse meio tempo e que acabam sendo a prioridade, pois a sociedade nunca é uma prioridade.

Embora a saúde seja uma prioridade ela sempre é deixada em escanteio, para  um outro momento, isso até na vida pessoal. Porém não creio que todos vivam o ópio do futebol a ponto de achar bonito e gostoso ficarem horas na fila de um corredor aguardando um leito para curar uma doença que poderá consumir-lhe a vida ali mesmo. Como também não acredito que seja uma prioridade a construção de um estádio novo numa cidade que necessita solucionar grandes problemas desde ordem social, educacional bem como habitacional e de transportes.

Embora sediar uma copa  do mundo seja importante,  a qualidade de vida da população desse País vive na penúria de muitas soluções, que englobam construção de hospitais, moradias e principalmente escolas para bloquear o crescimento de construções de presídios transformando essa sociedade em um povo educado capaz de saber priorizar as escolhas de seus representantes políticos com real disposição para  elevar o País, não apenas exibir uma faceta maquiada para estrangeiros durante um  curto período, enquanto o povo necessita de tantas prioridades   por anos.   

Volto a pensar no saneamento básico, se esse não está a contento para a rotina anual das cidades envolvendo aí a coleta do lixo e a disciplina para lidar com o lixo, esgoto e escoamento das águas das chuvas nas vias públicas, como ficará isso com aumento do volume de pessoas nas regiões que sediarão jogos?

Quanto mais tento compreender as prioridades eleitas pelos governantes mais concluo que existem outros interesses e que de forma alguma passam perto de ter como objetivo transformar uma sociedade nem tão pouco de eleger as melhores soluções para as cidades que administram nem de priorizar solucionar ou minimizar os problemas com determinação e continuidade dando seqüência ao que já foi iniciado em outra administração, evidenciando seu real interesse na cidade e no povo que o elegeu dando valor ao voto e  a confiança depositada.

Foi dada a largada das promessas, na sua grande maioria tentam enganar eleitores susceptíveis em suas dificuldades lhes oferecendo migalhas ilustrativas de iniciativas que se forem perpetradas num município com 85000 habitantes causarão ruínas nas contas públicas. Enfim...falta leitura ao povo...um dia isso muda...quando? Quem sabe no fim da humanidade...já está próximo. O aumento de presídios e o déficit educacional já demonstra isso. 

14 de julho de 2012

O PERIGO DA ETERNIDADE


Adriana Teixeira Simoni

            Não tenho intenção de entrar no tema divino, mas gostaria de poder tocar de forma divina sobre o tema ambiental. Nunca tive pretensão de estudar física nem tão pouco filosofia, porém volte e meia me vejo envolvida com o tema buraco negro e Big Bang  por  pura osmose. Pois em minha casa saltam para fora das prateleiras da biblioteca livros sobre esses assuntos. Agora quanto a temas filosóficos já me atrevo mais a buscar conhecê-los e por vezes me aventurar em suas fantásticas utopias que permitem viver outro tempo. E  sendo assim me aproprio desses temas para incluí-los em meus raciocínios relativos ao meio ambiente e a sociedade.

            Desde o inicio desse mês tem se encontrado muitos comentários sobre a “Partícula de Deus” denominação de uma descoberta sobre um acelerador que provoca o aumento da velocidade de partes diminutas denominados de fótons, prótons e nêutrons ( hádrons) , que ao se colidirem entre si  reproduzem a possibilidade de uma  pseudo-visualização  dessa pequeníssima partícula ,  que vem a se chamar “bóson de Higgs” que fora denominada de “partícula de Deus” com intento de representar sua importância para  a física.

            Esse tema extremamente complicado para leigos leva a pensar que tal denominação pode querer associar Deus a Ciência, porém a ciência sempre caminha em sentido oposto da religião e é importante que permeie essa oposição para assim comprovar a verdade sobre certas tentativas de transformar ocultismos em falsas verdades.
            Caro leitor deve estar se perguntando onde se encontra o tema ambiental nesse poço de conteúdos complexos? Pois bem, quando nos deixamos levar ao ver fotos em papel ou  no formato digital conseguimos voltar ao passado, porém a fotografia não nos permite ir ao futuro. Já a física busca incansavelmente desvendar o futuro.

            Não vejo mal em visualizarmos o passado em fotos, mas podemos através delas conter o presente e o futuro. Ao visualizarmos uma imagem de 10 anos atrás e outra hoje podemos calcular mudanças sejam elas positivas ou negativas. Já quanto ao meio ambiente o que se tem oportunidade de  verificar em tais comparações é justamente a parte negativa, pois dez, vinte anos atrás numa cidade para  o hoje é possível constatar um crescente aumento da urbanização assim como uma vasta diminuição do verde que existia neste mesmo espaço e  tempo.

            Quando a ciência contempla confirmações como essa do “Bóson de Higgs”, ela potencializa a descoberta de questões básicas sobre a evolução do universo e previsão do que vai acontecer com o universo e os planetas no futuro.

            Concluo que quando contemplamos uma foto do passado temos a oportunidade de reviver um momento que se foi numa paisagem que não existe mais. Logo, por mais que a ciência evolua e se aproxime de desvendar o que decorrerá no futuro talvez não motive nada novo quanto às florestas já devastadas, contemplando a esse mísero florestal  permanecer tão somente nas recordações das fotos por toda a eternidade.  Sendo assim cabe a sociedade agora no presente agir para preservar o verde não só em foto imagens, mas no futuro das próximas gerações. 

            Certo é que sem inclusão da sociedade na evolução da ciência não há como construir preservação e desenvolvimento.

30 de junho de 2012

SER OU TER EIS A QUESTÃO...




Adriana Teixeira Simoni

            Shakespeare colocou indagação semelhante na peça em que  o príncipe Hamlet questionava em sua loucura lúcida “ser ou não ser”. Hamlet    também pretendia saber qual caminho tomar.  Agora desafio  saber o que seria melhor para a humanidade ser ou ter?
            
             Se o ser é tudo aquilo que eu vivo, é tudo em que coloco minha mão e deixo meu perfume, são minhas experiências, vivências, meus saberes. Ser é algo que ninguém pode me tirar, é algo que carregarei pra sempre como meu até morrer, mesmo que mude de opinião ainda assim serei eu. Enfim, todas essas prerrogativas  me fazem  concluir que ser é muito melhor que ter...ou não?
            
               Todavia  não é fácil nem possível ser tão conclusivo assim, pois ser também traz seus lados negativos, ser egoísta , ser maléfico , ser preconceituoso e inoperante das boas atitudes para com pessoas, animais e o ambiente e também no segregar o conhecimento por insegurança. Logo ser não seria tudo de bom.  Que dúvida cruel, ser ou ter eis a questão...
            
               Se  ao “ser” posso ser magnânimo e destruidor, altruísta e  mesquinho, pessimista e otimista. Contudo  se nos antagonismos do ser , posso ser algo negativo ou positivo para mim ou para com os outros ,  desta forma ser não me faz facilmente  melhor  assim como não me impede de me tornar cruel.
            
             Quando nos detemos na  vida em apenas “ter”,  ter um, dois carros, uma casa de campo, duas  na cidade e  uma outra na praia, falamos que investimos. Mas quando falamos em  ter uma TV de plasma na sala e mais  uma em cada  dormitório, além dos três celulares mais o smartfone   e o Nextel que ganhamos do Cachoeira , enfim ter no sentido de possuir muitas coisas  e possuir muito das mesmas coisas isso pode  nos tornar perdulários  e nos comprometer frente a busca incansável de um  viver sustentável. 
            
               Atribuir nossa felicidade as coisas que podemos comprar não é algo indicado, pois se por qualquer razão nossa condição financeira nos  impossibilita de satisfazer  o prazer de  consumir , tal condição pode levar a depressões ou endividamentos e  também a frustrações. Portanto TER não deve ser considerado uma razão de viver, mas continuar sendo apenas a  realização da necessidade premente.
            
             Uma vida simples e sustentável não quer dizer que voltaremos a viver como na idade da pedra, pedalando o carro ou tomando banho de canequinha, mas todos podem colaborar ao economizar energia e  água. Tentar não usar copos descartáveis e comprar água em garrafinhas.  Eleja uma caneca pessoal,  o que já ajuda diminuindo o excesso de lixo de produtos descartáveis. Condicionar e  separar o lixo para recicladores, andar mais a pé, de bicicleta , promover carona solidária entre vizinhos, colegas  de escola, etc. Há uma infinidade de atitudes que podemos adotar sem voltar a idade da pedra.
            
              Entre “Ser” ou “Ter”, a certeza é que você conquistará mais no momento em que você puder ser mais consciente da importância que você tem para o planeta. Logo a razão de ser é mais benéfica do que apenas o “ter” de acumular coisas e desequilibrar os recursos naturais, dando margem   ao ensejo da produção e do consumo. Eis  então  que você deve ser o mais consciente possível de suas ações, pratique SER sustentável em sua vida para o bem do planeta! Bem lembrado na Rio+20 por Marina Silva:

“O desenvolvimento sustentável não é uma maneira de fazer, é uma maneira de ser!” 

23 de junho de 2012

RASCUNHO ZERO




Adriana Teixeira Simon


É fato que quando queremos escrever algo de valor nos remetemos ao uso da útil ferramenta “rascunho”. Ela nos permite errar, não concordar mais, mudar o sentido do texto, inverter posições. Também nos permite desistir daquele parágrafo inteiro e preterir seu uso para o futuro.

Contudo, que rascunhar ideias seja útil, o pensamento que nos encaminha a cada rabisco tem uma ideia central, tem um tema, uma direção que nos envolve e inspira, culminado finalmente num texto que venha manifestar o tema pretendido, que na Rio+20  será de  ações globais para o desenvolvimento sustentável.

Entre os dias 13 e 22 de Junho a Conferência das Nações Unidas para o desenvolvimento Sustentável reuniu muita gente importante no intuito de redigir um documento final que viesse a estabelecer metas para o crescimento econômico social e ambiental para os próximos 20 anos.

Todavia ao acompanhar tudo que se passou na Rio + 20  de positivo ou de negativo em relação ao “Futuro que Queremos”, foi possível perceber que a sociedade e entidades civis aproveitaram os espaços destinados a discussões paralelas na cidade do Rio de Janeiro para protestar sobre vários temas. Há  quem diga que  nesses espaços era possível anotar  rabiscos  que deveriam ter sido levados em conta nesse documento final, pois manifestações sociais sempre procuram mostrar onde a pedra está realmente apertando no sapato.

Chego a concluir que por meio dessa grande conferência pouco de imediatismo com referência a soluções ou inovações para implementar o desenvolvimento sustentável irão acontecer . Servirá novamente para destacar o adiamento das decisões mais importantes e necessárias comprometendo  o crescimento equilibrado e postergando adequações compartilhadas entre nações.

Os países desenvolvidos não ponderam em declinar de seu crescimento impactante e por outro lado os países em desenvolvimento também pretendem atingir igual patamar. Nesse impasse os países em crescimento são mais cobrados para criarem infraestruturas verdes que não lhes impeça continuar o crescimento, porém com uso de novos mecanismos para contemplar a redução dos impactos contra o planeta. Uma exigência com a intenção de passar a borracha no texto, na degradação cometida pelos países ricos nos últimos anos. Reincidente: “Faça o que eu mando, mas não o que eu fiz!”

Que esse grande rascunho,  permita acreditar no progresso ao passar a limpo o texto.  Com a possibilidade de ver redigida a devida proteção das florestas, das águas e oceanos, a segurança alimentar, a redução da pobreza sendo tudo isso acompanhado do crescimento econômico. O desafio continua sendo frear o consumo dos recursos naturais sem, contudo deixar de crescer. Buscar qualidade de vida sem depreciar a inclusão e preocupação na redução das emissões de CO2 embutidas nesse crescimento. Haja preparação e vontade política!

Entre discussões globais e discussões em ambitos mais restritos creio haver maiores possibilidades de formatar um rascunho melhor e mais articulado em núcleos menores, o que possibilita apresentar definições em direção ao desenvolvimento sustentável com soluções mais realistas focadas num olhar local.  Entretanto, um texto que permita traçar caminhos sustentáveis para agora e não prescrevê-los nas iniciativas ou em outras discussões a partir de 2015 é algo que esse rascunho final não propõe para a Conferência Rio +20.


11 de julho de 2010

SUSTENTABILIDADE X QUESTÃO SOCIAL



Adriana Teixeira Simoni

Devido ao meu interesse sócio-ambiental, venho lendo tudo o que diz respeito ao ambiente, pois sobre a área social a faculdade vem me suprindo e inspirando a defender a tese de que qualidade de vida está inteiramente ligada a forma como tratamos o meio ambiente e sendo assim, todas as atitudes voltadas para a sua preservação, devem ser escaladas no time titular.

A cada artigo que leio sobre providências, pesquisas ou movimentos , pouco vejo de implicações voltadas para a área social ,principalmente se o assunto for referente a qualificar perdas . As preocupações sobre perdas são sempre voltadas para as perdas econômicas nos setores da pecuária, da indústria, da agricultura, no impacto que a falta de energia causaria, etc. Enfim, onde nessa última frase foi citada a injustiça social que todas essas questões anteriores foram as principais causadoras dessa problemática, devido ao famigerado capitalismo que conjuga apenas o verbo produzir ? Claro que em nenhum momento. Apesar de estar intrínseco que o homem é quem conduz todos esses meios, então, o problema se encontra no “como” conduzem esses meios de produção.

Estamos avançando para um futuro preocupante, pois, apesar do Brasil ter assinado em Copenhague que colaboraria com um corte de emissão de gases estufa até 2020 entre 36% a 39% , as pesquisas a que temos conhecimento, apontam para dados muito inferiores, o que nos levará em muitos prejuízos, e entre esses prejuízos é bom lembrar, em um plano bem mais valorizado, o ser humano. Por isso é necessário insistir em providências locais , pois é com pequenas ações, onde cada cidadão consciente de sua responsabilidade, colabora para uma mudança global, e assim se aplica a sustentabilidade de forma efetiva.

Esses irresponsáveis e previsíveis desastres ambientais estão sempre mais desfavoráveis a população em vulnerabilidade econômica, de diferentes regiões do nosso país, em especial atenção norte e nordeste, e que necessitam de uma atenção maior, pois somente o “Bolsa Família” entre outros benefícios de ordem financeira , não serão suficientes, é necessário um política sócio-ambiental mais consistente e coexistente entre as preocupações econômicas advindas dos meios de produção e nas injustiças sociais que a sociedade fica exposta. A elevação do clima, decorrente das emissões de gases e o desmatamento não geram somente problemas de ordem ambiental e econômica, há todo um ecossistema envolvido, onde a população é também atingida e acaba perdendo o pouco da autonomia que possuía. A questão social deve permear as pesquisas e se mostrar mais presente nas ações políticas e no desenvolvimento sustentável de nosso país, garantindo qualidade de vida e cidadania.


Publicado no Jornal O Popular em 26/05/2010

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