25 de janeiro de 2013

MITOS E FATOS DO AQUECIMENTO GLOBAL


‎"Tornar a economia verde é a única forma de acomodar nove bilhões de pessoas até 2050", defendeu Thomas Kerr, diretor de iniciativas de mudanças climáticas do FEM.

ENQUANTO O METEOROLOGISTA  Luiz Carlos Molion  defende que carbono da ação humana nada tem a ver com mudanças climáticas.



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22 de janeiro de 2013

TAMPINHAS DE BEBIDAS VIRAM BROCHES e IMÃS no Rio de Janeiro




Os quiosques das praias de Copacabana, Ipanema e Leblon, na zona sul da capital fluminense, vão ganhar 30 postos de coleta de tampas de garrafas de vidro. O projeto da organização não governamental (ONG) Onda Carioca tem o objetivo de recolher as tampas de metal do ambiente e conscientizar a população para a sua reciclagem.

A ONG informou que o projeto será lançado no dia 26 e terá apoio da concessionária Orla Rio, que administra os quiosques do Leme à Prainha e os postos de salvamento do Flamengo ao Pontal. Segundo o fundador e presidente da organização, Júlio César Gomes, o projeto vai até o dia 26 de abril e a finalidade é recolher nesse período 50 mil tampinhas.

“A tampinha de metal é a única que não tem reciclagem, em comparação com as de plástico, entre outras. Então resolvi criar as ecotampas, que as transforma em broches e imãs personalizados. Há dois anos que faço esse trabalho. A meta nesse período é reciclar 50 mil tampinhas e expandir o projeto para todas as praias”, disse o fundador da ONG.

De acordo com Gomes, o trabalho com a reciclagem de tampas permitiu que, no ano de passado, a prefeitura do Rio encomendasse quatro mil broches para as Olimpíadas de 2016, apresentado em Londres, e outros quatro mil para a Rio+20.  Segundo ele, a ONG recolherá nos postos as tampinhas e depois transformará em broches e em imãs de geladeira com temas diversos da paisagem do Rio de Janeiro. Os souvenirs serão vendidos nas barracas credenciadas pela concessionária Orla Rio, pelo valor de R$ 4.

A ONG também vai oferecer cursos gratuitos de artesanato com tampinha para moradores da comunidade do Terreirão, no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio. O encontro, no próximo dia 26, está marcado para Ipanema, próximo ao Coqueirão, às 16h. O evento terá ações ambientais, oficinas, ação de entretenimento e corridas de tampinhas em formato de uma pista de Fórmula 1.

Em soma a estas ações no Rio, o movimento Rio Eu Amo, Eu Cuido reuniu no último fim de semana cerca de 200 pessoas para a remoção das pichações na pedra do Pontal do Recreio e no Costão da Praia da Macumba, ambas na zona oeste. Para a integrante do movimento, Ana Lycia Gayoso, o balanço de cuidado com a cidade é positivo e o projeto vem promovendo ações em todas as camadas.

“Os mutirões não têm a proposta de substituir o trabalho da Comlurb [Companhia Municipal de Limpeza Urbana], mas de conscientizar que guimbas de cigarro tem um destino certo e todo lixo deve ser descartado de forma adequada. Com esta finalidade, distribuímos kits com bituqueiras descartáveis. As próximas ações serão durante o Carnaval, com distribuição de bituqueiras e ações para conscientizar a população de não fazer xixi nas ruas”, afirmou.


9 de janeiro de 2013

FALTA EDUCAÇÃO AMBIENTAL



Adriana Teixeira Simoni

Desfrutando um tempinho longe da tela do computador aproveito para ler alguns artigos em revistas antigas, que peguei dias atrás em uma lixeira nas proximidades onde moro. É bom lembrar que caso eu não as tivesse pegado e as trazido comigo, muito provavelmente estariam mais tarde voando pela rua, comprometendo de vez a sua reciclagem e seu retorno ao ciclo produtivo. Além é claro, da péssima aparência que deixaria na vizinhança. Sabe por que isso ocorre? Descomprometimento do meu vizinho com a sociedade, com o próximo e com o seu próprio LIXO.

Esse cidadão não se preocupa em saber que dias a cooperativa de lixo passa para pegar, não percebe que apesar de ter catadores autônomos que percorrem o bairro ainda assim o monte de revistas permanece lá por mais de um dia. Isso porque hoje pode não estar atrativo o preço do papel, portanto o catador não pega, pois apenas fará peso em sua carrocinha e não lhe renderá nenhum dinheiro, assim como outros itens. Já a Cooperativa de Reciclagem Coopervida com o Projeto reciclar, pega todo material com possibilidade de reciclagem, por isso a presença dessa instituição na cidade é algo que merece reconhecimento e investimento, são várias famílias que trabalham unidas.

O fato de colocar pra fora do portão não encerra nossa responsabilidade com o lixo. Depois das revistas estarem rasgadas e espalhadas pela rua, dificilmente surgirá algum cidadão para juntá-las. Mais difícil ainda será encontrar alguém que se importe com lixo que não é seu. 
Tal possibilidade só ocorrerá quando um bueiro entupir e a água danificar sua própria propriedade, neste caso ele reclama, bate o pé, chia , estrila, procura os “direitos”.

Voltando as minhas leituras, o que me levou a escrever hoje, foi o comentário no painel do leitor numa das revistas, onde um pai dizia que a sua filha de apenas quatro anos havia lhe perguntado por que os Garis varriam as ruas.  E este pai respondeu prontamente o porquê dos garis limparem as ruas; no que retrucou à pequena que quando crescer queria ser lixeira. 

Esse pai complementa dizendo que desde então sua filha tornou-se responsável pelo seu próprio lixo e ainda orienta os demais na casa nesta mesma prática.  Vejam, tão pequena a menina e  tamanha  consciência ecológica.
Isso nos leva a crer que a educação para com o ambiente deve ser iniciada quando bem criança para que em sua mente forme a imagem da conduta correta e da ética que deve implementar por uma vida inteira. O planeta clama por essa ordem, isso sim será o diferencial para sustentabilidade, a EDUCAÇÃO crítica e construtiva.

Hábitos costumam se grudar na gente e os maus hábitos, esses nos corrompem e nos prejudicam igualmente por uma vida inteira. Precisamos combatê-los. Sabe-se que desgrudar maus hábitos é a coisa mais difícil e extremamente mais difícil na idade adulta depois de se acostumar a eles.

Assim sendo seria muito mais conveniente e adequado construir bons hábitos o mais breve possível em nossas vidas.  Para isso basta programar uma educação sistemática no transcorrer do convívio familiar e ambiente escolar das crianças promovendo práticas de comportamento ecologicamente corretos e cobra-las dentro e fora da escola para tornar-se algo natural.

Não há mais tempo, o planeta acena por iniciativas urgentes. A sociedade cresce deslumbrada com o avanço da tecnologia e esquece todo o resto, se desprende de valores e se perde na violência contra si, seus semelhantes e o planeta. Conscientizar apenas com leituras não muda ninguém, precisa implementar a prática sistemática em prol do planeta.

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