29 de setembro de 2016

FINALMENTE UM DESTINO PARA O ISOPOR



Desde o dia 13 de abril, a cidade São Paulo passou a disponibilizar um ponto de coleta de isopor para incentivar sua população a realizar o descarte correto. Segundo o vereador Gilberto Natalini, responsável pelo projeto, a ideia é conscientizar todos os cidadãos sobre a reciclagem do isopor – que precisa de pelo menos oito anos para se decompor na natureza.
Localizada na área externa da Câmara Municipal de São Paulo, a PEV-M já está à disposição das pessoas que quiserem descartar corretamente suas embalagens de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e outros equipamentos, em uma área reservada para que o cidadão descubra mais informações sobre o material e o seu processo de reaproveitamento. Depois disso, todo o volume recolhido é encaminhado para as cooperativas Coopervivabem e Cora para tratamento e comercializado junto às fábricas que farão uso deste material.A iniciativa de criar o PEV-M (Ponto de Entrega Voluntária Monitorado) tem como objetivo reaproveitar todo este material que, antes, seria descartado junto ao lixo comum e agora pode ser usado como matéria-prima para produção de novas molduras de quadro, chinelos, telhas termoacústicas, entre outros.
Oficialmente, o material é batizado como EPS (sigla internacional para Polietileno Expandido), mas se popularizou como isopor após a empresa Knauf Isopor registrar a marca.
O projeto conta com a parceria da Plastivida e da Comissão de EPS da Abiquim, que, em 2015, já haviam lançado a Campanha Recicla Isopor® com o mesmo objetivo. Conforme informações dos responsáveis pelo PEV-M, apenas cerca de 34,5% do isopor pós-consumo foi reaproveitado para reciclagem. A ideia é aumentar exponencialmente esse número – já que existe a possibilidade de novos pontos de coleta serem criados na capital paulista.
Desta forma, a expectativa do projeto, a longo prazo, é gerar maior economia na produção de EPS, movimentar o setor de reciclagem e, consequentemente, empregar novos profissionais na área.
Fonte:http://www.pensamentoverde.com.br

20 de agosto de 2016

CLUBE DE MÃES DO BRASIL- Projeto EcoArte



CONHECENDO O PROJETO  “EcoArte Recicle”

Trabalhamos em prol da cultura e geração de renda, que é revertida para os próprios participantes do projeto, favorecendo a inserção destes na sociedade e ajudando no desenvolvimento familiar e de sua competência pessoal e profissional. Para um empreendimento ser sustentável, é preciso ter três requisitos básicos: Ser ecologicamente correto, Economicamente viável e Socialmente justo, mas também ser Culturalmente aceito. O que antes era jogado em aterros e levava um período grande para decompor, hoje vira bolsas e outros produtos de uso comercial. É um processo de consciência, criatividade e atitude que o projeto propõe. Os produtos de PVC estão dentro dessas exigências, onde o próprio pode ser reutilizado ou reciclado.

A reutilização de banners para a produção de diversos artigos faz parte do Projeto que acontece há mais de 4 anos. Através dessa transformação (que é a reutilização), procuramos conscientemente preservar o meio ambiente, combinando com produtos de qualidade, com responsabilidade socioambiental e no aspecto social.


Atualmente são 28 pessoas que trabalham no projeto desde o recolhimento do banner, limpeza, designer, corte, costura e acabamento, sendo 15 na instituição e 13 na comunidade da Cidade Tiradentes, podendo ser ampliado de acordo com as parcerias surgidas para outras comunidades.

O Projeto EcoArte Recicla é composto por três processos: o primeiro estágio, Vida Nova, de ação elementar de assistência e triagem dos atendidos pelo Clube de Mães. Este estágio é prosseguido por mais dois processos, Arte e Recicle, que se retroalimentam utilizando o lixo reciclável como matéria-prima trabalhada pelo Clube de Mães para solucionar o problema da situação de  vulnerabilidade extrema dos seus atendidos, promovendo capacitação profissional, autonomia financeira, resgate da autoestima e integração na sociedade.

COMO ACONTECE

Vida Nova


São atendidos semanalmente mais de 150 pessoas em situação de vulnerabilidade e      risco social, através de acolhimento psicológico, médico, social, distribuição de refeições, cesta básica, roupa, banho e encaminhamentos diversos.
Esta ação primária de assistência é prosseguida por uma segunda fase, de triagem da população atendida (que é feita por assistentes sociais e psicólogos), para participação nos processos:

Arte

Feito o atendimento primário no projeto Nova Vida que inclui os cuidados básicos e a alimentação, os acolhidos são convidados a integrar o Projeto Arte, em atividades das oficinas com o objetivo de se ocuparem, terem um ofício, retomarem a autoestima e reintegração social.

Projeto de sustentabilidade socioeconômica e ambiental, tendo atualmente dezoito moradores em situação de rua que realizam produção de bolsas, sacolas de supermercado/feira, porta-objetos, carteira de bolso, sacola de viagem e praia, avental, nécessaire, porta-níqueis, porta-celular e chaveiros a partir de banners de PVC. Os produtos são feitos de forma totalmente artesanal, tendo designer único, com estilo e exclusividade.

 Recicle

Em prosseguimento às ações desenvolvidas nos projetos Vida Nova e Ecoarte, o processo Recicle surge, inicialmente, como piloto com a função de reintegrar socialmente estas vidas através da capacitação e autonomia profissional, e também reduzir o impacto ambiental ao utilizar o material reciclável como matéria-prima para a arte produzida no projeto Arte.

Este piloto (com previsão de dezoito meses) é desenvolvido em parceria com o Mercado Municipal Cantareira (Mercadão Central), que cede ao Clube de Mães todo o lixo produzido em seu espaço, por sua parte a ONG possui uma equipe de pessoas para realizar a coleta, seleção e reciclagem deste lixo.

A perspectiva a médio e longo prazo, a partir da análise e avaliação desta experiência piloto no Mercado Central, será a de ampliar o escopo de atuação do projeto para implementá-lo em 34 Mercados Municipais na cidade de São Paulo, envolvendo diretamente 680 pessoas. 

4 de junho de 2016

A SEMENTE DA CIDADANIA


Adriana Teixeira Simoni

A zona de conforto é um lugar maravilhoso, uma pena que ela não leve à transformação. Enquanto me fecho no meu conforto, o ambiente onde vivo é destruído. Enquanto olho, vejo, critico e não junto o lixo da praça, que penso ter sido espalhado pelo gato da vizinha ou o cachorro abandonado; a praça fica imunda, a cidade parece abandonada  com quarto,  sala, cozinha e escritório,  dado ao volume de colchões, armários e sofás jogados pelos quatro cantos da cidade. 
Mas o fato é que, o bueiro levará na primeira chuva uma porção desse seu “conforto” para o rio... E , o resultado disso a gente sabe, tira o conforto de muita gente, nem sempre o nosso, pense nisso!

É cansativo, mas importante repetir que os pequenos atos são os que mais trazem transformação,  e,   o ambiente é o  que mais necessita desse  nosso olhar ,  nossa ação antecipada.

O poder público tem a “obrigação” muitas vezes isso é certo, mas enquanto se aguarda o Prefeito, o representante mais próximo que temos resolver onde investe em sua administração com olhar na reeleição, o ambiente pena pois na sua visão esse investimento não “aparece” . E assim , a cidade desinteressa, desestimula viver nela, decepciona e cala ao invés de nos movimentar.

Cidadãos que somos, por imposição de Lei, pagamos nossos impostos e desejamos o retorno pelos feitos de uma administração, mas jamais devemos sentar aguardando a “boa vontade” desse poder público. Sair do conforto é imprescindível, seja para “eles” saberem que você cidadão existe, ou para diminuir com sua pequena atitude  a destruição maior : o seu bem estar.  Ideal começarmos por onde se vive: nossa casa, nossa rua, nossa praça mais próxima. Esqueça vergonha, posição, importância social. Vamos  Sair do conforto e buscar  ajudar a transformar em como desejamos ver.

Comece guardando sempre a reciclagem para um reciclador autônomo ou cooperativa, se tiver espaço faça compostagem de resíduos orgânicos, junte o lixo espalhado na praça, em frente sua casa  e recondicione-o  civilizadamente; leve a uma lixeira mais próxima uma latinha ou PET perdida em sua caminhada ou passeio de bicicleta. A cidadania é o ato mais esquecido e o mais relevante em relação com o  meio ambiente.
Todos querem praças lindas, ruas limpas, jardins floridos. Porém qual semente você cidadão tem plantado?

A semente da atitude não pode sentar no conforto, ela deve se atirada, revoltada, misturada a sua vontade e desejo de melhoria. Essa semente nos a  possuímos em abundância, e é a única semente que quanto mais se usa, mais se tem vontade de usar.

Se a zona de conforto é um lugar maravilhoso,  que a gente contemple esse conforto com a consciência exaltada pelas nossas pequenas ações no dia a dia, da pró-atividade, do reconhecimento do bem que podemos fazer pelo nosso ambiente, que é grande, mas começa no nosso Lar.

Um feliz  dia Mundial do Meio Ambiente,  repleto de consciência para seus habitantes.


Adriana é Assistente social com ênfase socioambiental. Administradora do Blog Ideias Sustentáveis : http://drikafarah.blogspot.com.br/

11 de março de 2016

BACTÉRIA SALVADORA SE ALIMENTA DE PET


Cientistas japoneses anunciaram nesta quinta-feira (10) a descoberta de uma bactéria capaz de decompor completamente o polietileno tereftalato -- o plástico do qual são feitas as garrafas PET, um dos problemas mais graves de poluição no planeta.
O microrganismo, que oferece uma perspectiva mais viável para tratar o acúmulo desse material no ambiente, foi encontrado em uma usina de reciclagem de lixo. A bactéria, batizada de Ideonella sakaiensis, se alimenta quase que exclusivamente de PET.
Segundo os cientistas, a descoberta é de certa maneira surpreendente, porque a bactéria aparenta ter adquirido a capacidade de degradar esse tipo de plástico em um processo que durou poucas décadas. Na escala da evolução biológica, é um piscar de olhos.
Em estudo na revista "Science", o grupo liderado pelo biólogo Shosuke Yoshida, do Instituto de Tecnologia de Kioto, descreve como uma colônia microrganismo conseguiu degradar uma folha fina de PET em 6 semanas. Pode parecer muito tempo, mas é rápido para um tipo de plástico que leva centenas de anos para se decompor espontaneamente.
Para decompor o PET, a bactéria produz duas enzimas -- moléculas biológicas que promovem reações químicas -- cuja função específica é degradar esse plástico. O PET é composto por uma estrutura molecular de carbono altamente estável, que quando atacada pela bactéria se rompe em componentes menores, que podem ser incorporados ao ambiente sem problemas.
O trabalho dos cientistas japoneses envolveu a análise de 250 amostras de bactéria encontradas na usina de reciclagem. A descoberta é importante, afirmam, mas é preciso descobrir ainda meios práticos de produzir essas enzimas e usá-las em larga escala para tratar resíduos plásticos que poluem ambiente, sobretudo nos oceanos.
De um jeito ou de outro, estudos sobre a Ideonella sakaiensis devem acelerar esse processo, já que tudo o que se conhecia antes era alguns fungos capazes de decompor PET parcialmente. Usar bactérias que aniquilam totalmente o plástico para desenvolver um tratamento biológico para esse tipo de lixo deve ser bem mais fácil, dizem os cientistas.
O planeta produz hoje cerca de 50 milhões de toneladas de PET por ano, e menos de 15% do material é reciclado. O que não é contido em aterros sanitários nem incinerado acaba indo parar em rios e mares -- fragmentado em pequenos pedaços -- e é extremamente nocivo para criaturas aquáticas.
Fonte: G1

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