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13 de agosto de 2011

RESPEITO E DIGNIDADE AO POVO INDÍGENA

DIA 9 DE AGOSTO
DIA INTERNACIONAL DO POVO INDÍGENA
Adriana Teixeira Simoni
 
Foi  comemorado em  nove  de Agosto   o    Dia Internacional do Povo Indígena, data  criada pela ONU em 1995 ,  referenciada  por reuniões entre povos indígenas   para discutir  garantia dos direitos humanos, direito  a terra e a  preservação da cultura indígena.  Esse  povo  que tem sido  massacrado desde a colonização e  com o avanço do capitalismo  e  sua famigerada vontade de  apoderar-se do que não lhe pertence do que não lhe é merecido.
Apropriar-se  com intuito de usufruir  de toda natureza sem proporcionar nenhum retorno ao planeta que sofre ceifado pela  foice do “Eu posso mais”,  atropelando  todo tipo de lei inclusive  a  carta maior.
 Tudo a  título de massagear ego de poderosos e garantir privilégios a alguns ,   que vislumbram  para o  Brasil  a presença  da terceira  maior Usina hidroelétrica do mundo  , onde deveriam  pensar em empoderar um povo com  boa educação, farto trabalho e  justa distribuição de renda melhorando assim a   posição no IDH (índice de desenvolvimento humano). 
Todavia rasgar papel tem sido uma das rotinas nas administrações públicas de todas as esferas, dizem  todos que é  em defesa do bem comum,  porém   bem comum,  seriam   todos da sociedade, incluído o povo Indígena, mas não estamos vendo consideração e preocupação com o que será feito  deste povo  com a construção da Usina Belo Monte no Xingu-PA.
No Brasil o povo Indígena  tem sido massacrado pelo desrespeito de não serem  ouvidos, pois desde  de 1980  quando eles já se manifestavam  protestando contra a instalação de projetos hidroelétricos na região do Xingu no   Pará,   sabiam que isso agrediria para sempre seu habitat e seus costumes comprometendo a cultura do povo indígena daquela região,   além de atropelarem  o   direito de propriedade daquela área  conquistado   por eles  logo  na constituição de 1988.

O  ano de 2011 foi palco de movimentos de repúdio contra a liberação da  construção da Usina de Belo Monte, Usina esta,  que  não gerará  números considerados de energia, (se for efetivada sua instalação)  mas será responsável por uma série de devastações socioambientais  e conseqüentemente destruição da cultura de sobrevivência do povo ribeirinho e das comunidades indígenas que vivem naquela região , além  de varrer   parte da  biodiversidade local, que será aí sim ,  com certeza número    bastante   expressivo negativamente.

Recentemente o presidente do IBAMA Curt Trennepohl,   fez declarações em uma  entrevista ao  programa australiano 60 Minutos  para a repórter Allison Langdon  que comprometem ainda mais a posição deste órgão  com  relação ao povo indígena daquela área, demonstrando grande desrespeito aos valores sociais e  humanístico,   o    que repercutiu muito mal junto aos ambientalistas e contrários  a construção da Usina de Belo Monte , causando  uma péssima imagem ao Brasil.

Todos os  povos Indígenas de nosso Brasil   tem direitos garantidos e merecem ser respeitados.  São todos  nosso   patrimônio cultural e sua sabedoria    deve ser preservada , além do que, eles lutam por algo que irá garantir a toda  nação Brasileira  inúmeros  benefícios ambientais.

O uso sustentável e a  preservação  motivada   por  estes povos   garantirá   que o    “progresso”    não venha  contribuir   para o  desaparecimento de nossa  bela biodiversidade .  Existem  outras formas de se  produzir energia e   permitir o progresso  sem provocar     a extinção   de um povo da nossa história.

O Comitê Metropolitano Xingu Vivo Para Sempre dará início às mobilizações para o ato mundial em defesa do Xingu e contra Belo Monte, com data prevista para o dia 20/agosto próximo, com manifestações simultâneas em cada cidade participante.

23 de julho de 2011

DIMINUIR IMPACTOS



Adriana Teixeira Simoni
Como eu gostaria de diminuir impactos.
Impactos causados pela má administração de recursos públicos, Impactos causados por descaso de autoridades políticas em conduzir  fiscalizações, além é claro dos impactos causados pela falta de conter os próprios impactos.
Você  saberia dizer onde  está o  erro?
Acontece que a falta de energia ou a possível falta de energia  por si só não pode ser a responsável pela devastação  de um POVO, muito menos  da forma cruel como pretendem fazer, deixando que esse povo se  extingue a míngua de sua cultura de sobrevivência  destruindo habitat , meios de alimentação e transporte, além de toda a biodiversidade de fauna e flora.
Se isso for  diminuir impactos então desaprendi o que é destruir , aniquilar, devastar, apagar de uma região  a história,  a conquista de um povo guarnecida pela constituição 1988  Art.  231, mas rasgar papel parece estar sendo mais fácil ainda, e uma prática comum.
A mais de 30 anos cientistas e ambientalistas discutem os impactos reais da construção da Usina  Belo Monte e provam que ela não  trará benefícios reais em números energéticos, porém trará enormes problemas  com devastações , vulnerabilidades a áreas do  Rio Xingu e populações ribeirinhas  que não valem o investimento, tendo outros caminhos para se garantir a demanda de energia futura.
 Chega de atropelar  o planeta e o povo legitimamente brasileiro  em benefício de conquistas pessoais para polir egos de políticos descompromissados que,  para desviar a atenção sobre si próprios (mas que são co-autores)  empossam presidentes no comando do IBAMA  e outros . Pessoas   estas  que não possuem o menor escrúpulo para tratar com um bem universal que é o meio ambiente, e de dirigir qualquer atenção a vida de um  Povo , preconizando atenções apenas no quesito financeiro não demonstrando nenhum pudor pelo socioambiental.
Acompanhe entrevista do Programa 60 minutos pela repórter Allison Langdon, ao então Presidente do IBAMA Curt Trennepohl, onde  mostra suas habilidades em diminuir impactos.

1 de fevereiro de 2011

Belo Monte e Novo Código Florestal: DUAS PERMISSÕES PARA DESTRUIÇÃO

A SEREM COMBATIDAS!




Adriana Teixeira Simoni

Ouve-se  muito o ditado popular  “Despir um santo para vestir outro”. Na qual traduz ao entendimento de que não é  viável tal atitude, pois não se consegue  resolver o intento desta forma. E sendo assim, gerar energia de um lado  e criar um monte de problemas socioambientais de outro, não é o caminho mais sustentável a seguir.

Seria  este o intuito da licença parcial de Belo Monte, a  da  construção no Rio Xingu, no  estado do Pará,  da  terceira  maior Usina Hidrelétrica  do mundo , com intuito de  escalpelar  uma floresta, desabrigar centenas de povos indígenas, condenar um rio e toda uma biodiversidade para resplandecer como a  maior usina , a maior obra,  um exemplo de crescimento para figurar nos relatórios do PAC ?

Devemos decapitar essa permissão prévia, devemos vos unir contrários ao início  dessa destruição e  a esse retrocesso do crescimento, pois terras foram atribuídas a povos indígenas a pouco e já  querem novamente  desalojá-los , querem destruir um ecossistema de anos, desestruturar a vida de  ribeirinhos e afundar um tanto de história e esperanças, tudo  a troco de enaltecer egos e enriquecer  abutres investidores e  financeiros ao custo  da nossa  natureza, além de abrir precedentes a outras instalações maléficas ao meio ambiente .  BASTA!

Não existe só esta forma de gerar energia,  ademais  com um investimento  tão alto e de pouco retorno energético e com grande  geração de problemas socioambientais para esta região, além também  de problemas jurídicos,  devido a falta de transparência desde o inicio, outras formas e modelos de gerar energias mais limpas e menos destrutivas  como exemplos  a seguir de outros estados,  com menos custo e menor comprometimento ambiental, seriam o  melhor e mais responsável  investimento,  porém,  nem em discussão colocam tais possibilidades. É a farra das empreiteiras,  do  dinheiro público entre outras esferas e políticas públicas mal aplicadas  que prejudicam andamento de interesses que realmente respondem pela sustentabilidade andando as avessas da democracia.

Além desse intento a ser barrado, -  a construção de Belo Monte - se isso  não bastasse, ainda temos que nos unir também contra um código florestal  que está prestes e  determinantemente a ACABAR de vez com nossas florestas com explicações absurdas para sua aprovação, justificativas irresponsáveis  de latifundiários e outros .
As  declarações de técnicos e pesquisadores  ambientais que outrora  não foram consultados para  a elaboração deste  Novo código florestal, reforçam de que esse  código irá condenar o que ora já se encontra em estado crítico pois o Novo código Florestal é uma grande carta de alforria aos que já cometeram crimes ambientais e que ficam a deriva de recursos , prontos  e livres a continuarem a devastação,  enquanto a natureza, ah! Essa coitada se dizima, se entrega assoreando rios e em  avalanches comprometendo  e ceifando vidas e a dela  própria. 



Veja aqui  uma retrospectiva sobre o projeto Belo Monte desde 1997 até 2011.

CÓDIGO FLORESTAL  
Entenda o que está em jogo com a   reforma da nossa legislação ambiental



Abaixo assinado       contra BELO MONTE   acesse e  participe!    https://secure.avaaz.org/po/pare_belo_monte/?cl=913584350&v=8189

Abaixo Assinado     SALVE O CÓDICO FLORESTAL BRASILEIRO



Outras postagens interessantes sobre o movimento contra Bemo Monte:
http://paper.li/tag/BeloMonteNão



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