20 de junho de 2011

RESPONSABILIDADE SOCIAL, UM INVESTIMENTO COM RETORNO

Adriana Teixeira Simoni
A responsabilidade social  tem sido uma prática bastante implementada  pelas empresas devido aos retornos já comprovados ao meio empresarial unido a  necessidade de estarem presentes no desenvolvimento sustentável do Pais..
Além disso,  também apresentam  retorno financeiro considerável relacionado ao valor de ações negociadas em  bolsa de valores quando as possuem.
Enfim, preconizar a responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável trás retornos positivos direta e indiretamente aos empresários, portanto é um bom negócio, o que contribui com o capital, que é  o que move o empresário e  também colabora com o sócio-ambiental, essas evidências demonstram que há essa relação direta de investimento social e crescimento econômico.
Com o crescente aumento do consumo e também do marketing usado em embalagens  o que colabora para o grande volume de lixo gerado diariamente , onde sua grande maioria é de resíduos plásticos em suas diversas formas , creio caber um providência dirigida a este segmento.
Com a Plano Nacional de resíduos sólidos, aprovado ano passado ,  algumas políticas estão sendo implementadas nas esferas Federal, Estadual e Municipal,  com regulamentação geral e abrangente sobre a forma de gestão dos resíduos sólidos e na  responsabilidade compartilhada . Já os Municípios receberão verbas para implantação de Usinas de Lixo em regime de consórcios ou não. E também estão proibidas as construções de lixões e aterros  sanitários  sem  estarem adequados ambientalmente, o que  é ótimo, cobrando assim um destino correto e mais responsável  ao lixo gerado no Município.
E  neste aspecto gostaria de opinar,   sugerindo aos empresários se juntarem   aos Municípios numa ação conjunta  de responsabilidade social com geração de renda e adequação a Lei de resíduos sólidos,  desenvolvendo ou apoiando  juntos uma cooperativa , utilizando mão de obra de  pessoas em vulnerabilidade social do próprio município.
Uma cooperativa   com maquinários necessários para um processo que transformasse as várias formas de plástico,  que  hoje  NÃO  apresentam    potencial reciclável  interessante para as cooperativas ativas e catadores autônomos  de recicláveis.   Reciclando esse  plástico  transformando-o em  matéria prima facilmente  vendida a industrias locais  e também utilizando-o como  combustível desse processo  para o próprio funcionamento destas máquinas numa operação viável e sustentável.
Como exemplo o ISOPOR,  que é um material  leve demais porém faz  grande volume físico ,  o que acaba  desestimulando  a venda na logística do produto para empresas recicladoras que geralmente se encontram em outras regiões, e na contra partida ele rola pelas ruas causando grandes problemas, pois ele bóia e demora a ser absorvido ao ser depositado em aterros.
Neste exemplo, pode-se esperar que a união de  políticas públicas   às empresas interessadas em investirem em  responsabilidade social , numa geração de riqueza econômica e social,  contribuindo de forma eficiente   para  o desenvolvimento sustentável do país , garantindo o tripé Econômico, social e ambiental.
Lógico que poderia uma indústria utilizando  esse processo se instalar no município, gerando assim  lucro a ela própria  e distribuição de benefícios ao Município, mas enquanto ela não chega, a idéia é boa e reflete um pensamente socioambiental e é uma idéia  possível, com retorno garantido.  Basta interesse de ambos, público e/ou privado.

2 comentários:

Fura-bolha disse...

Oi, Adriana
Este seu artigo continua atual. Boa sua opinião sobre empresários e municípios em ação conjunta.
Abs,
Maria

Adriana Teixeira Simoni (@Drikafarah) disse...

Sim Maria. É atual, possível e rentável com grande resposta social. Eu se tivesse uns $$$ a mais investiria numa máquina dentro de uma cooperativa e garantiria boa grana mensal além de ajudar um público sofrido mas extremamente trabalhador.

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