Adriana Teixeira Simoni
Se
você gosta da vida, da possibilidade de correr por um gramado, sentir cheiro de
terra molhada quando se inicia a quedas dos primeiros pingos de chuva , se você
consegue perceber-se saciado da sede ao 
beber um copo d’água, apreciar uma corredeira de rio ,  contemplar um amanhecer fantástico com a luz
do sol, sentir  o perfume das  flores,  ver pássaros e animais diversos,  então 
seja um “eco-chato”  enquanto há
tempo.
Acredite
ser um “Eco-chato” pode não resolver o processo em que a humanidade se encontra
encurralada entre o avanço tecnológico e a certeza de que o planeta pode estar
prestes a entrar em colapso. Mas se torna uma identidade necessária para garantirmos  que o  planeta seja  mais saudável e longevo.
É
fato que não podemos nos mobilizar contra o avanço da tecnologia
preconizando  uma  vida mais simples, o retorno a uma vivência
primitiva . Desta  forma  estaríamos 
colocando  em risco a cura das
doenças e  potencial falta de alimentos para
a humanidade. Não há como parar o crescimento e 
a evolução, mas existem formas mais  sustentáveis de  se viver.
E então podemos incitar nesta mesma humanidade,
o comprometimento com  viver ecológica e
sustentavelmente. Toda e qualquer atividade produtiva e de consumo causa um
impacto ambiental. Precisamos nos mobilizar para que a cada impacto tenhamos
uma compensação imediata, contabilizando entrada e saída na contabilidade
ambiental. Um dano cometido  para  duas ações curativas. Contabilidade errada!
Não, precisamos compensar   os danos
cometidos a décadas e que não foram compensados sendo assim dois processos
curativos para cada impacto negativo!
Apesar
da taxação de contrários ao desenvolvimento do País,  retórica bastante  utilizada por latifundiários interessados em devastar áreas e aumentar suas lavouras, 
 os ambientalistas,  os 
“Eco-chatos” devem  continuar sustentando
todas as suas pertinentes formas de defesa do ambiente difundido a toda
coletividade a idéia de promovermos 
a cura   e  mais
  cuidados  com a Vida no planeta. 
Seja motivando  pequenas ações , seja mobilizando uma
multidão de “eco-interessados”  nosso
mérito de ecologicamente corretos  será
reconhecido na conservação da biodiversidade planetária em uso de uma vida
sustentável.
“A
natureza não se engana nunca, somos nós que nós enganamos”        Jean-Jacques Rousseau.
 

 
 







