2 de janeiro de 2013

DIÓXIDO DE CARBONO PREJUDICA APRENDIZADO



O dióxido de carbono tem sido criticado por décadas como causa do aquecimento global. Um novo estudo descobriu sinais de que o CO2, exalado em cada respiração, pode exercer uma ameaça igualmente preocupante relacionada a um prejuízo na capacidade cognitiva em salas de aula, escritórios e ambientes fechados.

O trabalho avaliou a tomada de decisões em 22 jovens adultos saudáveis. O desempenho em seis das nove provas caiu quando os pesquisadores levantaram os níveis de dióxido de carbono no interior do ambiente para 1.000 partes por milhão a partir de uma base de 600 ppm. Em sete testes, o desempenho caiu substancialmente mais quando o CO2 da sala foi aumentada para 2.500 ppm. Os cientistas relatam o estudo em um artigo a ser publicado na Environmental Health Perspectives.

Estes dados são surpreendentes, diz Roger Hedrick de Architectural Energy Corp, em Boulder, Colorado, porque "1000 ppm de CO2 costumava ser considerada uma referência de boa ventilação." Hedrick, um engenheiro ambiental, preside a comissão que elabora normas de ventilação comercial através da Sociedade Americana de Aquecimento, Refrigeração e Ar Condicionado.

Os níveis de dióxido de carbono são muitas vezes maior em edifícios do que o 350-400 ppm normalmente encontrados ao ar livre. Valores inferiores a 600 ppm são considerados muito bons. Mas, dependendo de quantas pessoas habitam o ambiente fechado e quantas vezes por hora o ar é trocado com o ar exterior através de ventilação, "há diversos edifícios onde se pode ver facilmente 2.500 ppm de CO2 - ou quase isso - até mesmo com desenhos de ventilação que são totalmente compatíveis com os padrões atuais", diz Hedrick.


"Nós vimos os níveis mais altos de CO2 associadas com baixas performances em tarefas escolares", diz o co-autor do estudo William Fisk, do Lawrence Berkeley National Laboratory, na Califórnia. "Mas nunca pensamos que CO2 fosse realmente o responsável. Partimos do pressuposto de que era algo relacionado a outros poluentes."

Seu grupo recrutou estudantes universitários a permanecer durante o dia em uma sala com computadores. As pessoas poderiam ler ou fazer o que elas quisessem durante boa parte do tempo. Mas, a cada período de 2,5 horas, os participantes completavam uma série de testes. Ao longo de cada um dos três segmentos de teste, realizados em ordem aleatória, a ventilação do quarto foi mantido alta. Os níveis de dióxido de carbono variaram por segmento: 600 ppm, 1.000 ppm ou ppm 2500.

Os testes aplicados (role-playing) são mais complicadas do que a maioria usado para medir as capacidades cognitivas, afirma Mark Mendell, epidemiologista e co-autor da pesquisa. Mas eles oferecem um medidor de importantes habilidades do mundo real, diz ele. "E a magnitude dos efeitos medidos em 2500 ppm foi surpreendente - tão surpreendente que era quase difícil de acreditar", diz ele.

Se essas tendências são confirmadas em estudos de acompanhamento, diz Hedrick, "seria uma evidência muito forte de que as taxas de ventilação precisam ser aumentadas." Padrões de dióxido de carbono foram desenvolvidos em grande parte com o objetivo de controlar o odor corporal, observa. Altos níveis de CO2 eram vistos apenas como indício para um base de ocupação até onde "um lugar pode começar cheirando mal."

As salas de aula são densamente ocupadas, observa ele, assim que seu dióxido de carbono atinge freqüência superior a 1.000 ppm. Com uma pressão cada vez maior para reduzir os custos de aquecimento e resfriamento,"há muitos distritos escolares utilizando menores quantidades de ventilação", diz ele. "Então eu não seria surpreendido ao descobrir 2.500 ppm em muitos distritos escolares."

De fato, "os níveis de CO2 não são difíceis de controlar", diz Jack Driscoll (de PID Analyzers in Sandwich, Mass). Os gerentes de construção só precisam medi-los em uma base regular, observa. Na reunião daAmerican Chemical Society, na Filadélfia, ele descreveu uma nova e rápida forma de medir CO2, na forma de um sensor de mão projetado para salas de aula e edifícios de escritórios.

Fonte:


16 de dezembro de 2012

MADEIRA DE PLÁSTICO



Para cada 700 quilos de madeira plástica, uma árvore é preservada e 180 mil sacolas plásticas são retiradas da natureza. Os Estados Unidos utilizam o material há aproximadamente 20 anos.
Começa a crescer no Brasil o uso de um material que permite evitar a derrubada de árvores para fabricar móveis: é a madeira plástica.
Madeira é um produto em alta no mercado internacional e quanto maior a procura, maior a área de florestas derrubadas, mas hoje já possível obter madeira sem precisar derrubar uma árvore sequer e o melhor, a partir dos plásticos que a gente descarta como lixo.
O ponto de partida para a produção de madeira plástica, numa fábrica no Rio de Janeiro, é o Polietileno de Alta Densidade (PAD). “Esse tipo de plástico é encontrado nos frascos de detergente, amaciante, água sanitária, xampu e todos os frascos de óleo do seu carro e outros que estão por aí”, fala o diretor da Cogumelo, Daniel Pilz.
Depois de triturado, e transformado em grãos, o plástico já está pronto para virar madeira. Acompanhamos a linha de montagem dos produtos de madeira plástica da empresa, uma das maiores do país.
O plástico moído é sugado por uma tubulação até o misturador. Ele recebe pigmento e um produto químico que dá aderência de madeira. Isso vira uma massa aquecida a 180 graus para ser rapidamente resfriada em água gelada, para condensar, a aproximadamente dez graus centígrados. É assim que nasce a madeira plástica.
A madeira plástica é resistente ao sol e ao frio. Tem vida útil longa: dura em média 50 anos. É impermeável, fácil de limpar e manusear, e mais: cupins não gostam de plástico e se alguém colar chiclete ou pichar é simples de retirar.
Em termos de preço, a madeira plástica ainda é, em média, 30% mais cara que a natural, mas os fabricantes dizem que basta a produção aumentar para o preço cair.
A lista de produtos feitos com madeira plástica já não é só de móveis. A empresa fabrica dormentes para ferrovias e tampas de bueiros, 30% mais leves que as feitas de ferro fundido.
São mil unidades por mês, principalmente para prefeituras de São Paulo e do Rio de Janeiro, que viram uma forma de inibir a ação de quadrilhas que roubam as tampas para vender o ferro.
Também da fábrica saíram 40 bancos e três pontes que hoje estão no Parque Nacional de Itatiaia, e os bancos que enfeitam a praça de um shopping do Rio. O resultado é um produto que, de bater o olho, passa fácil por madeira.
Não há números oficiais sobre produção de madeira plástica no Brasil. O que se sabe é que o número de fábricas é muito reduzido e a madeira convencional lidera com folga a preferência dos consumidores.
Bem diferente da situação nos Estados Unidos. No país, a madeira plástica chegou com força. É um mercado que já existe há aproximadamente 20 anos e a madeira plástica é usada em boa parte dos ambientes externos.
Os americanos gostam porque requer menos manutenção, resiste a mofo, não apodrece e o desgaste com sol, maresia, umidade é menor – 35% das varandas e pátios dos Estados Unidos são feitos com madeira plástica. São árvores sendo poupadas.
Um deck de cem metros quadrados equivale a duas árvores de ipê. Existem pelo menos quatro tipos do que se pode chamar de madeira plástica. Eles variam de acordo com a porcentagem de madeira, PVC e polietileno usados na mistura.
O Mike Danzilio é um empresário que trabalha com isso há 25 anos e acompanhou o aparecimento da madeira plástica no país. Ele conta que adaptou o próprio negócio ao produto porque é isso que as pessoas querem. “Os americanos aprovam a madeira plástica, mas não porque é um produto verde”, explica Mike. Segundo ele, o que pesa na decisão da classe média americana é o bolso. “É uma decisão de manutenção e econômica”.
Uma varanda feita de madeira plástica custa cerca de três vezes mais na hora da compra, mas a madeira natural exige manutenção, e isso é caro no país.
Fazendo as contas, com o passar dos anos, se gasta menos com o material alternativo e menos trabalho e mais economia é justamente o que os americanos mais gostam.
No Brasil, apenas numa fábrica, são produzidas 200 toneladas de madeira plástica por mês. Em seis anos de produção, evitou-se o corte de 180 mil árvores, o equivalente a 400 campos de futebol cobertos de florestas. Diante disso, fica a pergunta: o Brasil precisa mesmo desmatar para produzir madeira?

André Trigueiro e Rodrigo Bocardi
Fonte:
 Mundo Sustentável

10 de dezembro de 2012

DIA Internacional DOS DIREITOS HUMANOS


DIA 10 DE DEZEMBRO 


Adriana Teixeira Simoni


Toda e qualquer violência contra os direitos humanos deve ser denunciada, pois somente dessa maneira podemos coibir  todo tipo de agressor encaminhando-o a punição. Assim como promovendo o encaminhamento   e acolhendo  as vítimas dessas violações através das redes de assistência como Conselhos Tutelares, Ministério público e  Segurança Pública. Minimizando a dor e a lembrança do ocorrido.
Caso  seja testemunha de alguma violação    mesmo através  da internet,   faça a  DENÚNCIA!

 >>Violência Física e Violência Psicológica

>> Pornografia com crianças e adolescentes 
>> Negligência
>> Violência Sexual
>> Exploração Sexual
>> Tráfico de Crianças e Adolescentes  
>> Abuso Sexual

  DISQUE  100  PARA DENUNCIAR O VIOLADOR.
 O Disque 100 funciona diariamente das 8h às 22h, inclusive nos fins de semana e feriados. 

"Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade."


http://www.disque100.gov.br/
http://www.sedh.gov.br/
http://portal.mj.gov.br/sedh/spdca/T/RELATORIO%202011%20_agosto_.pdf



6 de dezembro de 2012

A CIDADE PENSADA PARA O CARRO



Adriana Teixeira Simoni

A hegemonia com que o transporte individualizado vem  se mostrando  crescente nos últimos 20 anos, parece que  preocupa  a poucos,  porém angustia a muitos quanto há dificuldade de fluir-se  no trânsito  ou  quando pretende-se  estacionar o carro,  isso se torna algo tremendamente difícil.

Outra constante são as políticas públicas preconizando situações contrárias para solucionar essa desordem.  Promovem projetos para ampliar  financiamento e exoneração de impostos para colocar mais carros às ruas  sendo que o certo seriam projetos e incentivos para esvaziar as ruas de carros. Isso se mostra  barbaramente  antagônico  as verdadeiras e mais urgentes atitudes para minimizar  problemas sociais que a população brasileira vem sendo envolvida inclusive por esse favorecimento aos veículos particulares.

Perceba que muitos dos projetos implantados em grandes centros para diminuir o número de veículos circulando é bestial, pois a exemplo da cidade de São Paulo com rodízio de placas de veículos, isso favoreceu ao final as montadoras, pois fez com que adquirissem mais veículos para não serem barrado do seu ir e vir.   Isso tudo por quê?   Ora, porque o transporte coletivo não funciona, não é adequado, não é pensado de forma a solucionar o problema de excesso de veículos particulares as ruas, não estão preocupados com o meio ambiente  em mitigar as emissões de CO2 e o aquecimento global.

 A preocupação na verdade é garantir obras sistemáticas e manter a indústria ativa e sem quedas de faturamento. Isso tem  seu  lado bom,  mas as preocupações devem sempre  vir atreladas ao social, pois se não pensarmos nas pessoas logo teremos uma cidade de veículos e  robôs.

Por esse caminho inquietante  que seguimos  onde se  derrubam prédios históricos que fazem parte da história da cidade sem o menor pudor ou questionamento. Sem avaliar  o que aquele prédio significou  para comunidade  onde  está inserido a séculos,  somente justificando a  necessidade de criar  novas vagas de estacionamento.

Será que a sociedade quer realmente mais vagas pagas para estacionar veículos?  Ou quem sabe ela é induzida a pensar ser esta  a necessidade  mais premente pelo fato de haver incentivo ao consumo de novos veículos e o desmazelo  notório do transporte coletivo combinado com o aumento populacional.  Ou  talvez, essa mesma sociedade apesar do poder que sente ao conduzir esse veículo  deixa de perceber   verdadeiramente  o que seria muito mais vantajoso a ela. Ter um transporte coletivo adequado ou ficar 3 4 horas dentro de SEU VEICULO PARTICULAR tentando chegar em seu compromisso?

Que tal por exemplo  ter garantido  mais ofertas e melhor atendimento público de saúde, melhores e   mais comprometidas escolas públicas,  transporte coletivo com mais  tranqüilidade para chegar ao trabalho ou lazer,  ao final do mês  contemplar um ótimo ganho salarial e  ainda ter a garantia de que ao fim de sua vida contributiva obterá sua aposentadoria tão sonhada?

Conclui-se que a sociedade foi ludibriada pela possibilidade de possuir um veículo. Está anestesiada para não perceber que o prazer de dirigir seu próprio veículo não lhe trás na vida nenhuma vantagem,  muito pelo contrário o pouco que possui ainda é extorquindo em altos preços de combustíveis, impostos e pedágios, consumindo horas de sua vida ou talvez encurtando-a de vez.

Dê um basta a essa dependência, vamos buscar cobrar um transporte coletivo e uma cidade para pessoas desfrutarem e não para  veículos disputarem.

MAS VOCÊ DEVE DAR A  PARTIDA, EXIGINDO DO GOVERNO TAL POSIÇÃO e não apenas comprando um novo veículo.....

24 de novembro de 2012

UM DIA SEM COMPRAS




Adriana Teixeira Simoni

Para muitas pessoas isso é pior do que uma semana gripado pois, assim mesmo,completamente desconfortável, devido a gripe,  ele vai as compras adquirir remédios , muitas vezes sem receita médica, um mal comum no brasil.
O consumo  tem seu lado positivo, principalmente quando se vai aquirir algo que não se tem porém  se necessita para facilitar a vida e nos dias atuais o que mais existe são “coisas” para facilitar a vida. Mas  gostaria de salientar que o ideal é aquele produto que vai realmente fazer a diferença em nossa vida, não apenas preencher um espaço no armário e que a cada lembrança da sua  existência  haverá de  fazer uma  nova lubrificação.
Quando falo em  comprar “coisas” desnecessárias digo que é consumismo  o que se diferencia do consumidor,  que apenas compra o necessário para sua vida.

O consumismo carrega em seu estigma vários fatores, entre eles o emocional onde a pessoa utiliza esse meio “consumir” para preencher algum vácuo de outra área em sua vida. Nesse aspecto  perigosamente vive uma parcela da população que gostaria de utilizar esse subterfúgio porém, não tem recursos  e neste caso há o perigo do endividamento e em pessoas vulneráveis, o crime.
Já é velho o fato de que tudo que é demais faz mal...

A provocação da mídia que envolve as pessoas com cores e cenas lindíssimas em  suas propagandas leva o consumista a alienação, e  não causam apenas “problemas” pessoais, como a  baixa auto estima caso não possua recursos para satisfazer-se momentaneamente ou seu endividamento onde até sem dinheiro pode-se comprar, basta ter um cartão e mandamos a dívida lá pra frente.  Existem   uma outra série de fatores pois, quando há muito consumo  e geralmente  sem responsabilidade , há desperdício de materiais,  maior incidência de problemas sociais, o ambiente sofre com a quantidade de lixo gerada nesse processo, e muitas vezes há  exploração no trabalho. 

Não acredito que isso vá mudar e nem justifica medidas mais extremas , porém uma conscientização dos malefícios do consumismo exacerbado dos dias atuais se faz necessária, haja vista o crescimento da população, e nisso   o maior prejudicado sempre será o planeta pois, para que se produza mais para satisfazer essa voracidade de consumir supérfluos,  se retira mais da natureza, se deposita na atmosfera mais poluição, se consome mais energia e de retorno, o meio ambiente recebe o LIXO produzido pelo consumo, porque  em  nosso país e  em outros também , ainda que tenham aprovado leis de responsabilidade compartilhada nada está regulamentado e adaptado para esse crescimento populacional.

Essa campanha  UM DIA SEM COMPRAS  foi criada em 1992 pelo artista Ted Dave em Vancouver, Canadá  e se propaga desde então, mundialmente promovendo um dia de protesto contra o CONSUMISMO , portanto  hoje dia 24 de Novembro  é o dia mundial sem compras.

Vamos colaborar com o planeta ao menos um dia no ano  sem comprar nada , com esse  estímulo  vamos  nos perceber  como pessoas que somos  e  não pelas coisas  que possuímos.

23 de novembro de 2012

ENERGIA ALTERNATIVA - Urina humana como combustível

A urine powered generator

Vida Sustentável

A necessidade é a mãe da invenção e da criatividade, e é a culpada do nascimento dos grandes inventos da humanidade, basta ter uma idéia e muita força de vontade que as coisas surgem onde menos esperamos. Quatro meninas Africanas apresentaram um gerador de energia fantástico, ele é capaz de gerar eletricidade por seis horas com apenas um litro de combustível. O mais incrível é que o combustível que as meninas usaram é urina humana. Apresentado na Maker Faire África que este ano foi realizado em Lagos, o gerador surpreendeu a todos, mas a idade das inventoras surpreendeu ainda mais, Duro-Aina Adebola (14 anos), Akindele Abiola (14 anos), Faleke Oluwatoyin (14 anos) e Bello Eniola (15 anos).

Mais um Biocombustível: Xixi Humano

As principais vantagens da urina humana é que a matéria-prima é renovável, pode ser conseguida com extrema facilidade e é gratuita. A urina tem centenas de utilidades , já vimos um kit Transforma Urina em Fertilizante e um novo catalisador é capaz de extrair o hidrogênio da urina. O sistema de funcionamento do gerador é simples e pode ser construído com extrema facilidade.

O sistema funciona da seguinte forma

A urina é colocada em uma célula eletrolítica, que separa o hidrogênio.
O hidrogênio entra no filtro de água para a purificação, que então vai para dentro do cilindro de gás.
Do cilindro de gás com hidrogênio para um cilindro de bórax líquido, que é usado para remover a umidade do gás de hidrogênio.
Este gás de hidrogênio purificado vai para o gerador. 

Parabéns para essas meninas, elas mostraram que a inteligencia não necessita de tecnologia.

Fonte:



16 de novembro de 2012

VINHOS , ROLHAS , NATAL


A reciclagem é a ordem do momento. Por isso vamos aproveitar ao máximo as sobras do NATAL.

É sabido que das festanças sobram para o dia seguinte , as vezes com excessos  garantem lanchinhos por uma semana. Mas nem só comida "sobra" nas festas de final de ano. Sobram muitos itens e que com uma pequena dedicação podem se tornar objetos admiráveis.

 Enfim,  NATAL pode gerar também muito "lixo" . Esse lixo gerado durante as festas de final de ano pode ser totalmente reaproveitado seja sendo enviado a reciclágem bem como transformando alguns itens em novos objetos de decoração para o próximo NATAL ou ainda para o dia a dia.

Escolhi ilustrar ideias para serem feitas através da reciclágem , da repaginação de alguns descartes que acabam gerando grande volume, que seriam as garrafas de vinho , as rolhas e os papeis de embrulho.










Outras dicas veja aqui:











14 de novembro de 2012

DIREITO DE PROPRIEDADE - Guarani-Kaiowáa



Adriana Teixeira Simoni
Enquanto  passeio pelo Rio das Contas em Itacaré-BA , rio que desemboca na praia do concha onde ficam muitos restaurantes , é o  maior rio depois do São Francisco oriundo da Chapada Diamantina famoso pelo transporte de pedras preciosas em épocas de riquezas .
Durante o passeio num  barco conduzido por um piloto que conta rapidamente a história de sua vida e logo em seguida a cada local que passa no alto da pequena serrinha que circunda o Rio das Contas  ele vai citando a nacionalidade dos proprietários das mansões que são avistadas entre a floresta. Mais adiante do rio ele conta que tem um “ilha” , aponta a localização  e nos informa  que ela  está a  venda. “ -  Me rendeu R$ 100 mil 6 anos de investimento, comprei por R$ 20 mil .” Disse-me entusiasmado .  Me passou o valor  caso me interesso,  disse-me que já estava negociando, mas quem der o sinal primeiro leva. Entrego com energia elétrica .  Bom em Setembro de 2012 ele falou que a terra que possuía nessa ilha, não me recordo a metragem,  valeria R$ 120 mil.  Citou também a quantidade de frutas nativas e as melhorias feitas. Mas não me lembro de ter ouvido algo sobre  esgoto e o destino de outros descartes.
Mais a frente iniciou a citar os proprietários vizinhos a essa pequena parte de terra numa Ilha de Itacaré-BA, Brasil,  da qual ele se tornou dono , invadindo fazendo algumas melhorias e garantindo propriedade em cartório  alguns anos depois...   Enfim segue nos dizendo a nacionalidade dos outros vizinhos , onde pude guardar...americanos, alemães, italianos , irlandeses, espanhóis, entre outros.
Esse fato na qual ele ia informando a quem pertenciam partes das belezas naturais do meu País, na qual existem muitos brasileiros que não possuem onde viver, foi estragando por completo meu passeio pago, pois o fiz no intuito de ver de perto belezas que da estrada ou da praia não são possíveis avistar, como cachoeiras enfiadas na mata , animais, florestas, etc.
Enfim me desagradou e muito saber que parte de nossas belezas são, viraram PROPRIEDADE de estrangeiros, belezas e naturezas que não deveriam ter proprietários únicos, deveriam permanecer ali, sã  e salvas, livres e libertas da presença humana e das necessidades e descartes que esse uso humano  faz na grande maioria das vezes; Uso  insustentável para aquela beleza, para aquela biodiversidade ...
Agora  caímos aqui no Brasil das ultimas noticias onde um povo se vê  atormentado pela possibilidade de perder a sua  terra  por direito adquirido definitivamente.(neste caso é diferente do caso contado acima....porquê?)
 Os índios Guarani-Kaiowáa   , que ocupam  área na fazenda Cambará no Mato Grosso do Sul desde o ano passado e que estão  apenas requerendo a demarcação das terras tradicionalmente ocupadas por eles, em cumprimento a um termo de ajustamento de conduta (TAC) assinado pelo MPF e a Fundação Nacional do Índio (Funai) em 2007 e que  até hoje não foi cumprido.  Sofrem abusos  e violências por parte dos “proprietários” das terras , onde são expulsos seguidamente de forma violenta  com agressões físicas sem dó nem piedade a idosos e crianças.  A história desse povo já se arrasta  por quase cem anos  é realmente pouco caso  do Ministério Publico Federal e da FUNAI.
Nesse caso, comparando com os parágrafos iniciais vejo a necessidade de haver uma orientação para a posse das terras de forma socialmente justa e que contemple além do título de propriedade a legislação e a proteção desse povo BRASILEIRO  onde seus direitos vem sendo violentamente violados  onde se faz necessário uma solução que concilie o valor de “propriedade” com  os direitos garantidos por lei a permanência desse povo em  suas terras tradicionais.Nada mais justo!
Veja bem que diferença.... Estrangeiros vem em nosso território e “compram” facilmente o direito de “propriedade” de  nossas florestas, de nossas  ilhas, constroem mansões,  não produzem absolutamente nada além de lixo e esgoto e tão facilmente se mantêm eternamente  como proprietários.
 Muito provavelmente nesse PAÍS que é de todos   contudo menos dos Brasileiros pobres e históricos  é claro ! Penso que  provavelmente em breve deveremos pedir permissão  para esses  estrangeiros que vêm adquirindo mais e mais propriedades em “nosso”  Brasil ,  permissão para permanecermos em nosso próprio  território.....

8 de novembro de 2012

O PEQUENO GRANDE IMPACTO



Adriana Teixeira Simoni

Veio-me a lembrança algumas pirraças de criança, onde quando se  queria desdenhar um coleguinha (olha o bullying disfarçado) você dizia : - Ah, o que vem de baixo não me atinge! Porém se o coleguinha fosse experto logo responderia para permanecer com a última palavra na disputa de alguma rixa infantil: - Experimenta sentar num formigueiro para ver...

Enfim brincadeiras infantis são tudo de bom de recordar, porém nessa chamada inicial gostaria de salientar o quanto algo pequeno pode causar impactos imensos, o caso acima até serve de exemplo para isso por outra lógica, onde uma formiga é tão pequenininha, porém num formigueiro a situação já é outra bem diferente e perigosa, pois muitas formigas unidas causam um grande transtorno.

Voltando a pequenos que causam grandes impactos no mundo globalizado atual, o micro lixo muitas vezes excluído de projetos e compromissos é um lixo que pode causar sérios problemas pela quantidade que é descartado irresponsavelmente e pelo volume que pode atingir, além do tempo de desintegração na natureza que pode ser infinito.

O descarte de micro lixos apesar de ser fácil conscientizar isso quando feito desde criança, o que infelizmente está tão difícil reparar um pai, uma mãe repreendendo um pequeno no momento em que esse coloca a bala na boca e joga o papelzinho no chão da rua. Ora, se nos habituamos a tantas coisas como escovar os dentes, tomar banho entre outras, por que não nos habituar a jogar o lixo na lixeira?

Afinal de contas é um hábito na qual em outros países caso jogue algo ao chão poderá ser seriamente repreendido pelo cidadão ao seu lado que o fará educadamente você voltar e juntar seu lixo, pois é cultural ter o hábito de SEMPRE jogar o lixo em alguma lixeira esteja ela onde estiver. Tem-se o costume de copiar costumes de outros países como algo extremamente “UP”, logo por quê não copiar o que há de melhor: a  boa EDUCAÇÃO.

O fato é que esse micro lixos como: Bitucas de cigarros, pedaços de sacos plásticos, canudinhos de bebidas, papel de bala, de doces, goma de mascar, tampinhas de bebidas, lacres de latinhas, etc. Podem comprometer o ambiente seriamente, pois apesar de pequenos, micros em tamanho, o volume é descomunal  quando são descartados em locais como praias, praças e onde há  aglomeração de pessoas como em  shows e outros, e seu impacto torna-se uma macro problemática ambiental

A situação pode sempre ficar pior na questão do micro lixo, pois quando  descartado em local correto bastaria a coleta e envio deste lixo ao destino correto pelo serviço público de limpeza . Porém quando isso não ocorre, a catação manual acaba se tornando a única maneira de retirar isso da natureza, o que se torna praticamente inviável ao serviço público.

Sendo melhor nos habituarmos a descartar  qualquer resíduo micro ou macro em lixeiras, para garantirmos a muitas outras  gerações a possibilidade de andar descalço pelas areias da praia por exemplo. Ao chão, devemos jogar apenas sementes para garantir ao planeta a possibilidade de renovação e retribuição tornando o convívio socioambiental harmônico.

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